Conheça as regras e prazo para a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte – 2018

Por meio da Instrução Normativa RFB 1.757/2017, publicada no final do ano passado no Diário Oficial da União, foram apresentadas as regras para a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte relativa ao ano-calendário de 2017.

O que esperar desse guia?
Desta forma, ficou estabelecido que a DIRF 2018 tem de ser apresentada até as 23h59 do próximo dia 28 de fevereiro e, para realizar o envio, basta o contribuinte utilizar o aplicativo da Receitanet, que já está disponível para download – diferentemente do atraso ocorrido ano passado, atrasando as declarações e prorrogando o prazo.

Portanto, programe-se! É imprescindível que você reúna todas as informações necessárias até a primeira quinzena de fevereiro para suas declarações físicas e jurídicas – qualquer dúvida, basta contatar nossa equipe de contabilidade!

Veja abaixo o trecho da Instrução Normativa que fala sobre as obrigatoriedades da apresentação da DIRF 2018:

De acordo com o artigo 2 da Instrução Normativa RFB 1.757/2017, são obrigadas a apresentar a DIRF 2018 aqueles que se enquadrarem nos casos abaixo:

I – As pessoas físicas e as seguintes pessoas jurídicas, que pagaram ou creditaram rendimentos em relação aos quais tenha havido retenção do IRRF (Imposto sobre a Renda Retido na Fonte), ainda que em um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros:

a) estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas;
b) pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicos de que trata o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964;
c) filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior;
d) empresas individuais;
e) caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores;
f) titulares de serviços notariais e de registro;
g) condomínios edilícios;
h) instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; e
i) órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário; e

II – As seguintes pessoas físicas e jurídicas, ainda que não tenha havido retenção do imposto:

  • a) os órgãos e entidades da administração pública federal enumerados no caput do art. 4º desta Instrução Normativa que efetuaram pagamento às entidades imunes ou isentas de que tratam os incisos III e IV do art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012, pelo fornecimento de bens e serviços;
  • b) os candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes; e
  • c) as pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no país que efetuaram pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, de valores referentes a:
    Aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos externos;
    Royalties, serviços técnicos e de assistência técnica;
    Juros e comissões em geral;
    Juros sobre o capital próprio;
    Aluguel e arrendamento;
    Aplicações financeiras em fundos ou em entidades de investimento coletivo;
    Carteiras de valores mobiliários e mercados de renda fixa ou renda variável;
    Fretes internacionais;
    Previdência complementar;
    Remuneração de direitos;
    Obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas;
    Lucros e dividendos distribuídos;
    Cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no país, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais;
    Rendimentos de que trata o art. 1º do Decreto nº 6.761, de 5 de fevereiro de 2009, que tiveram a alíquota do imposto sobre a renda reduzida a 0% (zero por cento); e
    Demais rendimentos considerados como rendas e proventos de qualquer natureza, na forma prevista na legislação específica.

Ainda segundo o artigo 12 da Instrução Normativa RFB 1.757/2017, os limites previstos são os seguintes:

  • a) do trabalho assalariado, quando o valor pago durante o ano-calendário for igual ou superior a R$ 28.559,70;
  • b) do trabalho sem vínculo empregatício, de aluguéis e de royalties acima de R$ 6.000,00, pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda;
  • c) de dividendos e lucros, pagos a partir de 1996, e de valores pagos a titular ou sócio de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, exceto pró-labore e aluguéis, quando o valor total anual pago for igual ou superior a R$ 28.559,70.

Via Conta comigo contabilidade

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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