Pouco se sabe sobre a nova proposta social elaborada pelo Governo Federal, ainda que a intenção seja clara, implantar um programa que substituirá o tradicional Bolsa Família.
Neste sentido, o Governo Federal tem se empenhado na criação do Renda Cidadã, que tem sido alvo de constantes debates entre os líderes do Governo, e o senador, Márcio Bittar (MDB-AC), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo.
A proposta, é para que o programa atue como um apoio aos cidadãos de baixa renda que serão afetados pelo fim do pagamento do auxílio emergencial que será encerrado em dezembro de 2020.
O substituto na verdade, se trata de uma continuidade ao Renda Brasil que integrava o pacote Pró-Brasil e que foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro há algumas semanas.
A intenção é para que sejam disponibilizadas parcelas na quantia de R$ 300,00 similar à nova proposta de continuidade do auxílio emergencial.
O referido programa tem sido constantemente tema de debates intensos entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o Congresso Nacional, diante das opiniões divergentes sobre a implantação do programa.
Isso porque, após analisar o documento, o ministro mantém o posicionamento contrário à fonte de recursos para custeio do Renda Cidadã, que agora prevê a utilização da verba proveniente do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e de precatórios.
De acordo com o plano orçamentário de 2021, o Governo Federal expôs a intenção de elevar o valor do Bolsa Família para R$ 5.373 bilhões, em comparação ao orçamento de 2020, diante de um total de R$ 34.858 bilhões.
Em contrapartida ao cenário atual, que contemplou 13,2 milhões de famílias, outras 15,2 milhões poderão ser contempladas com o direito de receber o benefício mencionado.
Na oportunidade, o presidente Jair Messias Bolsonaro destacou que, a intenção é ampliar o número de beneficiários em aproximadamente, 8 milhões.
No entanto, para que o debate sobre o programa não seja afetado pelas eleições, a previsão é para que as discussões acerca do formato e fonte de recursos do Renda Cidadã sejam prorrogados para depois do pleito eleitoral, diante da premissa de um segundo turno que está marcado para o dia 29 de novembro.
Atualmente, o Bolsa Família contempla mais de 14 milhões de famílias, o que gera um custo anual de R$ 32 bilhões aos cofres públicos.
O programa foi criado no ano de 2003 com o intuito de contribuir com o combate às desigualdades no Brasil, já que atende famílias com renda per capta de até R$ 89,00 mensais, além daquelas que possuem até R$ 178,00 por pessoa, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos.
Até o momento, ainda não foram divulgadas as novas regras para participação no programa Renda Cidadã, no entanto, a expectativa é de que seja o mesmo procedimento para a seleção de famílias: o Cadastro Único (CadÚnico).
O interessado deve ter pelo menos 16 anos de idade e ser, preferencialmente, mulher. Para o cadastro é preciso apresentar documentos pessoais como CPF ou Título de Eleitor.
Caso seja de família indígena ou quilombola, também podem ter em mãos documentos como a certidão de nascimento do indígena; RANI ou carteira de trabalho. O comprovante de residência também poderá ser solicitado no ato do cadastro.
Por Laura Alvarenga
Falta pouco tempo para o Imposto de Renda (IR) 2025 iniciar, porém, milhões de contribuintes…
Milhões de pessoas ainda vão receber seus benefícios do INSS referentes ao mês de janeiro…
Introdução ao Relatório Jornal Contábil de Empresas no Brasil O Brasil encerrou 2024 com 21,6 milhões…
A reforma tributária, solução para simplificar a tributação sobre o consumo, apresenta desafios significativos para…
Se você participou de alguma edição do Enem, quer parcelar seus estudos e está tentando…
A inteligência artificial (IA) está transformando diversos setores da economia, e com os escritórios contábeis…