Imagem por @shisuka / freepik
Já está comprovado cientificamente que as mulheres têm maior probabilidade de desenvolverem transtornos mentais. Como forma de prevenção ou tratamento, o neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, realizou um estudo mostrando como os exercícios físicos podem contribuir com a melhora desses transtornos.
São inúmeros os motivos pelos quais as mulheres tendem a desenvolverem transtornos mentais, como dupla jornada de trabalho, diferenças biológicas, ciclo menstrual e menopausa, além de questões sociais como falta de escolaridade, de estabilidade financeira, desigualdade e a violência.
“Nessa relação de motivos incluímos a pandemia provocada pelo vírus da Covid-19. Ela trouxe a necessidade da população se isolar, o que também contribuiu para intensificação no surgimento de transtornos”, acrescentou Agrela.
O estudo traz ainda que as chances de uma mulher desenvolver ao longo da vida algum tipo de transtorno mental e de comportamento são 1,5 vezes maiores do que as de um homem.
“Entre esses transtornos estão estados depressivos, mudanças de humor, transtornos alimentares, ansiedade, euforia exacerbada, fobias e transtorno dissociativo com perdas da memória, mudanças na consciência e uma perda da noção da própria identidade”, detalhou o neurocientista.
Além de opções como uso de medicamentos e terapias, a pesquisa também sugere como forma complementar de tratamento ou prevenção dessas doenças da mente, a prática de exercícios físicos. O Dr. Fabiano afirma que essa prática melhora o funcionamento do corpo, regula o sono, desenvolve as funções cognitivas, traz sensação de bem estar, aumenta a autoestima da mulher.
“Exercícios físicos ajudam a prevenir uma grande quantidade de doenças mentais, além de terem efeitos terapêuticos em diferentes grupos de transtornos mentais como ansiedade, transtornos de humor e alimentares, esquizofrenia e uso de substâncias”, afirmou o Dr. Fabiano.
Entre as atividades físicas sugeridas no estudo estão exercícios aeróbicos, por exemplo, caminhada, corrida, pedalar, subir e descer escadas, pular e a prática de yoga.
Artigo publicado: https://www.atenaeditora.com.br/post-artigo/63946
Por Dr. Fabiano de Abreu Agrela, PhD, neurocientista, mestre em psicanálise, biólogo, historiador e antropólogo, além de possuir outras formações.
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