Trabalhar a vida inteira para no futuro descobrir que a renda da aposentadoria não é suficiente para cobrir todos os gastos da velhice é uma situação enfrentada por muitos brasileiros. É comum vermos pessoas trabalhando mesmo depois de aposentar, esperando conseguir uma condição de vida melhor para, só a partir daí, diminuir o ritmo e aproveitar a idade.
É prevendo essa situação e procurando fazer um planejamento previdenciário para não cair nela que muita gente busca outra fonte de renda fixa e segura para o futuro. A aposentadoria privada é uma delas.
Os principais tipos de previdência privada podem ser pagos por qualquer pessoa e em qualquer momento da vida, contudo, esse é um investimento que poucos conhecem e que, por isso, é cercado por muitas dúvidas.
Se você quer se planejar para ter uma velhice tranquila e segura financeiramente, saiba mais sobre previdência privada, suas restrições e benefícios, acompanhando o texto abaixo.
Primeiro, é preciso deixar claro que a previdência privada não é a mesma coisa que a previdência pública do regime geral de previdência social (RGPS), que concede benefícios por meio do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Todo trabalhador que está na ativa é obrigado a contribuir para o INSS com um valor predeterminado, pagando contribuições a vida inteira. Além disso, seu regime é disposto em lei.
Ao passo que a previdência privada nada mais é que uma forma de investimento e, por isso, é facultativa, não sendo obrigatória a sua aquisição. Um dos seus benefícios é poder contribuir com um valor da sua escolha, a depender do plano.
Os dois tipos de previdência privada são o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Ambos são fiscalizados por uma autarquia vinculada ao ministério da fazenda, chamada Susep.
Adquirir um plano de previdência privada é um meio seguro de aplicar dinheiro para aumentar a renda da aposentaria concedida pelo INSS. Uma das maiores facilidades desse investimento é poder sair do plano e resgatar o dinheiro a qualquer momento, sem precisar cumprir burocracias e exigências.
Como vimos, há duas principais modalidades. Ambas funcionam com o regime de capitalização, em que o investidor faz contribuições periódicas ao plano de previdência que adquiriu e esse capital é empregado em um fundo de investimento, para que possa render. As principais diferenças entre os tipos de previdência privada estão na forma de tributação.
No PGBL, quando a soma das quantias mensais pagas ao plano de previdência não chegarem a uma renda bruta anual superior a 12%, esses valores poderão ser descontados no imposto de renda. Apenas no momento do resgate do investimento é que ocorrerá a tributação, pois incidirá o imposto de renda sobre a quantia total acumulada.
Já no VGBL, os valores depositados para plano de previdência privada não poderão ser descontados no imposto de renda. Com isso, no momento de retirar a quantia acumulada, o imposto de renda não incidirá no valor total, mas apenas sobre o rendimento gerado pelas contribuições realizadas mês a mês.
Atualmente, encontramos bancos e seguradoras trabalhando com a venda desse produto. Normalmente, essas empresas têm as mesmas taxas administrativas, contudo, as seguradoras costumam ser mais ativas na busca de aplicações, fazendo com que o dinheiro dê um retorno maior. Tudo isso é feito a partir de uma previsão de risco, com aplicações em rendas fixas e ações, com profissionais especializados.
Algumas taxas são cobradas por essas empresas: a taxa de administração é paga todo mês e pode recair sobre o capital total do fundo. Ela tem o intuito de retribuir o serviço realizado pela empresa contratada. A taxa de carregamento cobre os custos operacionais, e é cobrada em cada aplicação realizada. Por último, podemos citar a taxa de saída, essa só é cobrada quando o investidor pretende fazer o resgate do investimento antes do prazo acordado no plano, que costuma ser de, no mínimo, 2 ou 5 anos.
Para quem quer fazer um investimento seguro e a longo prazo, a previdência privada é ideal. Podemos destacar alguns dos seus principais benefícios:
Muitas pessoas sabem que deixar dinheiro parado nunca foi um bom negócio e nunca será. Mesmo quem não tem muito, mas quer poupar, procura conhecer sobre as formas de aplicar o dinheiro para gerar renda. Acontece que a falta de informação sobre esses negócios e os termos técnicos que envolvem “esse mundo” pode ocasionar confusão, desencorajamento e até mesmo um investimento mal sucedido.
Dessa forma, antes de adquirir qualquer um dos tipos de previdência privada ou outro investimento, é de grande importância pesquisar bastante e procurar profissionais habilitados e experientes para instruí-lo melhor. Busque informações e dados confiáveis, prepare-se para a sua aposentadoria e, assim, seu dinheiro estará seguro e gerando renda para você.
Conteúdo via Advocacia Marly Fagundes Advogados Associados
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