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Consignado do INSS: governo vai revisar teto de juros após desinteresse dos bancos

por Matheus Vinicius Ribeiro
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Após o governo estabelecer um teto de juros para o empréstimo consignado do INSS, muitas instituições financeiras perderam interesse no produto, pois a longo prazo conceder esse crédito poderia ser prejudicial.

Representantes bancários fizeram reclamações sobre a concessão desse tipo de crédito, por estar sem alterações no teto desde junho de 2024, apesar dos aumentos da Selic e dos juros futuros, se tornando inviável.

Hoje, dia 09 de janeiro, será realizada uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), o assunto central serão as alterações no teto estabelecido para o empréstimo do INSS.

A revolta dos bancos com teto do consignado do INSS

O teto do consignado estacionou em 1,66% (a.m.) desde junho passado, mesmo com o aumento de 10,50% para 12,25% da taxa Selic em setembro. Por conta disso, os bancos começaram a perder interesse na oferta nesse formato de empréstimo.

Representantes dos bancos alertaram o governo que a situação estava ficando sustentável para as intuições financeiras e que logo poucas organizações iriam continuar ofertando esse crédito. Algumas instituições, inclusive, deixaram de ofertar o crédito.

O empréstimo do consignado do INSS é um crédito muito importante para os contribuintes e que já ajudou milhões de beneficiários. Temendo problemas futuros, a Previdência Social e o governo começaram a se movimentar para solucionar a situação.

A reunião

Para evitar problemas com a oferta do principal crédito para aposentados e pensionistas, acontece hoje (09), a reunião do Conselho da Previdência para discutir o aumento do teto de juros do consignado do INSS.

O limite de juros que será cobrado dos beneficiários do INSS vai ser discutido durante a reunião de hoje, entretanto, o aumento é considerado certo, por conta da situação e da postura dos bancos.

O assunto já foi debatido na última reunião, porém, a maioria dos conselheiros decidiu não realizar alterações e manter o teto, o que deve mudar hoje.

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