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Consumo de batata frita aumenta o risco de desenvolver depressão e ansiedade

Consumo de batata frita aumenta o risco de desenvolver depressão e ansiedade

27/04/2023 às 11h41 Atualizada em 27/04/2023 às 14h41
Por: Esther Vasconcelos
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Imagem: Dzenina Lukac / pexels
Imagem: Dzenina Lukac / pexels

De acordo com uma pesquisa conduzida por acadêmicos da Universidade de Zhejiang, na China, o hábito habitual de comer alimentos fritos, especialmente batatas fritas, foi relacionado a um aumento de 7% no risco de desenvolver depressão e de 12% no risco de desenvolver ansiedade.

Os pesquisadores examinaram um grupo de 140.728 indivíduos com idade acima de 11 anos, excluindo aqueles que foram diagnosticados com depressão nos primeiros dois anos da pesquisa. 

Depois disso, eles descobriram que havia 8.294 casos de ansiedade e 12.735 casos de depressão entre aqueles que consumiam frituras com frequência.

Além disso, os pesquisadores também descobriram que as pessoas que consumiam batatas fritas apresentavam um risco 2% maior de desenvolver depressão em comparação com aqueles que consumiam carnes brancas fritas.

Acrilamida

A pesquisa indicou que a associação entre o consumo frequente de frituras e o risco de desenvolver depressão e ansiedade ocorre devido à presença de acrilamida, uma substância química que surge em alimentos ricos em amido quando são cozidos em temperaturas superiores a 120°C.

A acrilamida pode aumentar o efeito de ação tóxica no corpo e pode estar relacionada ao desenvolvimento de problemas de saúde mental.

"A análise multiômica [abordagem de análise biológica com conjuntos de dados múltiplos] mostrou que a exposição crônica à acrilamida induz distúrbios do metabolismo lipídico cerebral e neuroinflamação. A acrilamida aumenta drasticamente os marcadores de peroxidação lipídica e regula positivamente a expressão de mediadores lipídicos pró-inflamatórios, indicando estado inflamatório cerebral elevado após exposição crônica à substância", aponta a pesquisa. 

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O estudo utilizou o peixe-zebra para examinar os efeitos da acrilamida no metabolismo de esfingolipídios e fosfolipídios, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento de sintomas de ansiedade e depressão. 

Os resultados indicaram que a exposição à acrilamida pode desregular o metabolismo desses lipídios, potencialmente contribuindo para o desenvolvimento desses transtornos mentais.

O propósito da publicação é enfatizar a relevância de diminuir o consumo de alimentos fritos para promover a saúde mental.

Fonte: https://www.pnas.org/doi/10.1073/pnas.2221097120

Alimentos que ajudam a prevenir a depressão

Existem alguns alimentos que podem ajudar no combate à depressão, embora seja importante destacar que a alimentação não substitui o tratamento médico adequado. 

Alguns exemplos de alimentos que podem ser benéficos incluem:

  • Alimentos ricos em triptofano, como ovos, queijo, peixes, peru e tofu;
  • Alimentos ricos em ômega-3, como salmão, sardinha, linhaça e chia;
  • Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, legumes e verduras;
  • Alimentos ricos em vitamina D, como ovos e peixes, ou suplementos de vitamina D;
  • Alimentos ricos em vitaminas do complexo B, como carnes, cereais integrais, leguminosas, sementes e nozes.

É importante ter uma dieta equilibrada e variada, e sempre consultar um profissional de saúde para orientações específicas para cada caso.

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