Empresa tem software de gestão empresarial para pequenas empresas e recebeu aporte do fundo americano Tiger Global, que já apostou em 99 e Nubank
A startup catarinense ContaAzul, que faz software de gestão para pequenas empresas, recebeu R$ 100 milhões em uma nova rodada de investimentos liderada pelo fundo americano Tiger Global Management, que já apostou em empresas como 99 e Nubank.
“Com a rodada, a quarta de nossa história, queremos investir para dobrar nosso tamanho em número de clientes e faturamento em 2018”, diz Vinicius Roveda, cofundador e presidente executivo da startup, em entrevista exclusiva ao Estado.
Hoje, a empresa tem 300 funcionários, divididos em dois escritórios – um em Joinville, onde a empresa foi fundada, em 2012, e outro recém-aberto na cidade de São Paulo. A meta, com o aporte, é acelerar as contratações e encerrar o ano com 500 funcionários – investindo especialmente nas áreas de tecnologia e de relacionamento com os clientes.
A criação de outras sedes em grandes cidades, especialmente para ter contato mais próximo com pequenas empresas e contadores, não está descartada, diz o presidente da ContaAzul.
Como funciona. O software da startup centraliza diversas atividades para pequenas empresas, como emissão de notas fiscais, de boletos para clientes e gestão financeira e de funcionários. “Nossa meta é fazer com que o empreendedor consiga focar mais no seu negócio e menos no lado burocrático”, explica Roveda. “Além disso, a plataforma se integra com a contabilidade da empresa, poupando tempo para o contador, que pode focar em sugerir estratégias fiscais para o empresário.”
Cada cliente paga uma assinatura para usar o software da startup catarinense – ao todo, são quatro planos, com funcionalidades e escala variadas, em preços que variam entre R$ 39 e R$ 300 por mês. A ContaAzul não divulga o número de clientes – diz que está na casa das dezenas de milhares –, mas tem crescido rápido, com 2 mil novas empresas contratando o software da startup por mês.
Outro foco para os recursos do aporte recebido nesta nova rodada será a integração da plataforma da ContaAzul com outros serviços financeiros, de grandes bancos e de fintechs.
Além disso, a empresa pretende realizar no final do ano seu primeiro grande evento, o Conta Azul , que reunirá pequenos empresários e contadores para discutir desafios da tecnologia em São Paulo. “É uma forma de expandir a presença da empresa”, diz Roveda.
Em rodadas anteriores, a empresa de Joinville recebeu aportes de fundos como o Monashees e do próprio Tiger Global, além da aceleradora do Vale do Silício 500 Startups.
Via Estadão