A Corte de Contas de Mato Grosso do Sul é a primeira do País a oferecer para seus auditores e técnicos de controle externo um curso de capacitação em Contabilidade Pública Investigativa. Durante dois dias eles conheceram recursos para a extração de informações da contabilidade, principalmente do setor público, a fim de verificar condutas e fraudes danosas ao patrimônio público. O curso foi acompanhado pelos auditores substitutos de conselheiro, Célio Lima de Oliveira e Patrícia Sarmento.
O curso “Contabilidade Pública Investigativa”, é promovido pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Escola Superior de Controle Externo – ESCOEX, e ministrado pelo auditor de controle externo e conselheiro substituto do TCE de Rondônia, Omar Pires Dias. Mestre em ciências contábeis, ele também é professor de Pós-Graduação da Faculdade Unicentro de Jaru-RO. “A gente sabe que o índice de corrupção no nosso País é muito elevado. Foi feita uma estimativa e cerca de 200 bilhões de reais são desviados dos cofres públicos. Então, o que trago de contribuição são alguns procedimentos de investigação contábil que ajudam a diminuir esse dano.”
O curso foi dividido em dois módulos: o primeiro voltado a fornecer embasamento teórico e conceitual aos participantes abordando a Conceituação da contabilidade; Auditorias contábeis; A contabilidade forense (ou investigativa) e Transações e registros contábeis. Já na segunda parte foram apresentados os procedimentos de investigação de fraudes utilizando informações contábeis, contemplando também atividades práticas.
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Para Omar Pires Dias, os auditores dos Tribunais de Contas, nas auditorias, não devem se contentar apenas com os aspectos formais. As partes documentais dos balanços públicos, muitas vezes, aparecem de forma correta, mas no fundo, se aprofundarmos não é bem aquela realidade que encontramos”. Ele explica ainda que esse curso visa ensinar alguns procedimentos desse tipo de auditoria especial buscando fraudes, principalmente.
A contabilidade investigativa ainda é um assunto novo, mais praticada na área empresarial, afirma o instrutor. “Esses procedimentos vêm sendo utilizados de 15 anos para cá por conta de vários escândalos financeiros que aconteceram em empresas, principalmente internacionais. No setor público é ainda pouco utilizada. Acredito que sou o pioneiro em abordar esse assunto.” Assessoria
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