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Contador e Empresários são presos em outra operação da PF

por jornalcontabil
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Uma operação da Polícia Federal e do Ministério da Previdência Social desarticulou, na manhã desta terça-feira, um grupo responsável por fraudes em benefícios da Previdência Social e do seguro-desemprego no Rio Grande do Sul. De acordo com a PF, o esquema já teria causado um rombo de R$ 1,5 milhões ao INSS e de R$ 275 mil ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) de R$ 275 mil.

São cumpridos oito mandados de busca e apreensão em escritórios e residências em Porto Alegre e Viamão. A operação é chamada de Terra dos Poetas pois um dos principais investigados é de Santiago, cidade conhecida assim.

Durante as investigações, foram identificadas empresas desativadas há anos e que, nos últimos tempos, passaram a ser utilizadas para registros falsos de emprego — gerando direito a benefícios. Uma única aposentadoria irregular detectada causou à Previdência Social prejuízo em torno de R$ 500 mil. Este tipo de fraude já foi investigado em outras operações, como a Rafaello, em Rosário do Sul, e a Mendax, em Santa Maria.

Uma das empresas onde agentes fazem nesta manhã foi criada na década de 1970 para atender às necessidades de segurança privada de um grupo empresarial do Estado. No final dos anos 90, a empresa deixou de funcionar, porém continuou ativa perante a Receita Federal e foi transferida para o nome de “laranjas”. Os antigos proprietários, com o auxílio de um contador, passaram a confeccionar GFIPs (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social) para a empresa informando empregados que nunca existiram.

Vários dos vínculos empregatícios totalizam 30 anos. Conforme a Polícia Federal, são pessoas que nunca contribuíram para a Previdência Social e que, com a fraude, obtiveram aposentadorias próximas ao teto da Previdência Social. Os beneficiários do esquema são engenheiros, advogados, e alguns são funcionários públicos do Estado do Rio Grande do Sul já aposentados.

A pedido da PF, o Poder Judiciário determinou o sequestro de bens dos investigados e a suspensão cautelar do pagamento dos benefícios fraudados. Os suspeitos serão indiciados por estelionato contra a Previdência Social e falsidade de documento público.

* Zero Hora

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