Empreendedorismo

Crise: Empresas inovam em seus produtos e serviços

A crise sanitária causada pelo novo coronavírus resultou também numa grave crise econômica, que atingiu principalmente pequenas e médias empresas.

A saúde de muitos negócios, especialmente aqueles sem grandes reservas financeiras, piorou após as inúmeras mudanças causadas por essa Pandemia.

Mas nem todos fecharam as portas.

Muitos empreendimentos viram na Pandemia a oportunidade de alterarem seus modelos de gestão e inovarem os serviços e produtos oferecidos, garantindo assim a sobrevivência da empresa.

Uma pesquisa sobre o impacto da Covid-19 no mercado, realizada pela Pulso Empresa e pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e publicada em julho, indicou que mais de 700 mil negócios fecharam as portas durante a Pandemia.

Na contramão da pesquisa, empresas como a UGP Brasil encontraram soluções e expandiram setores.

No caso da UGP Brasil, o serviço inicial estava concentrado em oferecer assessoria jurídica em licitações e implementação de ferramentas de Compliance, porém, após o início da Pandemia e com a necessidade de adequar os produtos e serviços às plataformas digitais e canais online, a empresa decidiu oferecer serviços de produção de cursos e consultorias, vídeos institucionais, além de gestão de mídias sociais.

“Nós tivemos dificuldades como a maioria das empresas, mas percebemos que poderíamos utilizar os espaços virtuais a nosso favor. Com o isolamento social e a obrigatoriedade do distanciamento, nossa saída foi adequar nossos serviços e produtos. Pensamos então na UGP Comunicação, que é basicamente um serviço de assessoria voltado para comunicação institucional e valorização da marca da empresa, explica Alfredo Dezolt, diretor executivo da UGP.

As mudanças positivas também ocorreram para Aline Sousa, dona da AnneAnne Confeitaria Artesanal.

A jovem empreendedora começou a vender bolos e tortas em 2019 e após um ano de trabalho se viu num momento crítico diante da crise da pandemia.

Foi então que inovou na produção e começou a oferecer produtos personalizados, kits de festas e promoções que incluíam brindes.

“Teve uma queda brusca no início da Pandemia. No primeiro mês eu senti uma queda que me abalou bastante financeiramente. Mas eu não desisti e inovei. Criei produtos que não tinha antes, minibolos, bolos individuais, festa na caixa. Também investi na entrega, a gente começou a fazer entrega gratuita e divulgação pelas redes sociais”, afirma Aline.

Apesar de a crise sanitária ter mudado o cenário de muitas empresas, a tendência dos novos empreendimentos é possuir em suas estruturas organizacionais setores que agreguem todos os serviços necessários para o bom funcionamento do negócio, diminuindo assim a dependência de outros e expandindo as opções de serviços e produtos aos clientes.

Gabriel Dau

Estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, atualmente trabalha como Redator do Jornal Contábil sendo responsável pela elaboração e desenvolvimento de conteúdos.

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