DeepSeek ameaça os EUA e é fenômeno no Brasil veja o que a IA chinesa pode fazer / Imagem Getty Images
Se você achava que a China estava apenas na corrida da inteligência artificial, pode repensar essa ideia. O DeepSeek chegou causando e, de quebra, jogou um verdadeiro balde de água fria nas big techs americanas. Afinal, um sistema de IA chinês superando o ChatGPT nos downloads dos EUA e fazendo as gigantes da tecnologia perderem US$ 1 trilhão na bolsa? Pois é, isso aconteceu. Mas, antes de qualquer coisa, bora entender essa história direitinho.
O DeepSeek é um chatbot de inteligência artificial generativa, tipo o ChatGPT e o Copilot. Ou seja, ele entende e responde perguntas, gera textos e até manda bem em cálculos matemáticos. Mas tem um diferencial curioso: ele “pensa” antes de responder, mostrando ao usuário como chega às suas conclusões.
A popularidade do DeepSeek explodiu no dia 20 de janeiro, justo no dia da posse de Donald Trump. E, uma semana depois, em 27 de janeiro, a IA chinesa assumiu o topo da lista de aplicativos mais baixados na App Store dos EUA. Resultado? O mercado financeiro tremeu, e as big techs americanas perderam uma grana absurda.
Os especialistas já têm nome pra isso: um “Efeito Sputnik” 2.0. Lembra quando os EUA tomaram um susto em 1957 com a tecnologia soviética? Pois bem, agora o alerta vermelho foi acionado na corrida da IA.
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Depende do que você espera. Enquanto a OpenAI torróu cerca de US$ 100 milhões para treinar a atual versão do ChatGPT, a startup chinesa gastou só US$ 6 milhões pra chegar num resultado impressionante. E o melhor: ele é um verdadeiro gênio da matemática! Mas tem uma fraqueza… O DeepSeek não entende nada de imagens. Então, se você curte pedir pra IA descrever uma foto, ele não vai te ajudar muito.
Veja mais: DeepSeek: como essa inteligência artificial funciona?
Agora, um ponto sensível: o DeepSeek foge de assuntos polêmicos quando envolvem a China. Perguntas sobre Taiwan ou o Massacre da Praça da Paz Celestial? Ele simplesmente não responde. Mas vale lembrar que até inteligências artificiais ocidentais, como o Gemini do Google, também têm restrições.
A ascensão meteórica do DeepSeek levanta várias questões:
O fato é que o DeepSeek não é só um software, mas também um símbolo do novo equilíbrio de forças tecnológicas. E no Brasil? Por aqui ele já caiu no gosto da galera, principalmente por ser gratuito e entender bem o português. Mas e agora? Até onde essa revolução vai nos levar?
Se tem uma coisa certa, é que a inteligência artificial não é mais futuro. Ela já está aqui, e pelo visto, não vai parar de surpreender tão cedo.
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