Diante da necessidade de reestruturação, e de condições desfavoráveis do mercado atual, a Getninjas comunicou a imprensa sobre o desligamento de 20% do quadro de funcionários, incluindo, 4 diretores da empresa. A startup, com sede em São Paulo, é responsável por uma das maiores plataformas online que conecta clientes a prestadores de serviços.
“A recente movimentação e reestruturação da companhia tem como objetivo adequar as despesas e preparar o negócio para o futuro, mantendo seu crescimento com sustentabilidade”, informa o comunicado da startup
No primeiro trimestre deste ano, o balanço da empresa evidenciou um faturamento de R$ 15,8 milhões, sendo ligeiramente melhor que cenário do último no mesmo período, visto que a diferença representa uma alta de 1%. Conforme informa o canal de notícias online da Exame, comparado ao exercício de 2021, a Getninjas conseguiu reduzir os prejuízos em R$ 1,6 milhão.
A empresa experimentou uma melhora em sua situação financeira, justamente, devido à redução de custos. Especificamente no setor de marketing, houve uma diminuição de 20% nos investimentos, seguida por uma redução ainda mais expressiva de 80% em 2020.
O que disse a empresa sobre as demissões
De acordo com a empresa, a escolha de reduzir o quadro de funcionários surge como um resultado das conjunturas desafiadoras do mercado, na medida que a mesma enfrenta um cenário com juros, marcado por uma alta inflação e crédito escasso. Cabe salientar que outras empresas do segmento, como a Quanto e a DroneUp, também informaram demissões em massa dos empregados.
Foi enfatizado pela Getninjas que o corte de 20% do quadro de funcionários não afetará o ritmo operacional da empresa, e a plataforma continuará funcionando normalmente. Além disso, a saída de parte da diretoria foi mencionada como parte do projeto de reestruturação da empresa.
Também foi informado pela Getninjas que a empresa é grata pela colaboração dos funcionários dispensados, e permanecerá apoiando a recolocação dos mesmos. Por fim, a startup declarou que estenderá por 3 meses os benefícios de saúde aos trabalhadores desligados.
Conforme o fundador e CEO da startup, Eduardo L’Hotellier, em entrevista à Exame, o ritmo na redução de despesas será mantido, como uma maneira de enfrentar o ano adverso.