Os empresários têm à sua disposição documentos importantes que são utilizados para acompanhar a saúde financeira do seu empreendimento. Um deles é o Demonstrativo Financeiro de Fluxo de Caixa (DFC), que se trata de um relatório contábil, onde são detalhadas todas as informações referentes à movimentação de dinheiro durante certo período.
Assim como os demais relatórios, as informações do DFC também precisam ser registradas no Balanço Patrimonial. Por isso é necessário entender melhor como funciona o DFC, para que serve e como é a estrutura deste demonstrativo. Então, continue acompanhando este artigo e tire todas as suas dúvidas.
Neste demonstrativo são registradas informações sobre as saídas que são os pagamentos e as entradas de dinheiro, que se referem aos recebimentos. Desta forma, irá informar qual valor a sua empresa possui em caixa.
Sendo assim, poderá ter controle e fazer a gestão de forma correta da empresa, além de ter transparência nas informações, sendo possível encontrar possíveis erros ou desvios que possam ter ocorridos.
Além disso, o demonstrativo garante mais segurança aos possíveis investidores que poderão avaliar a situação financeira da empresa, além de verificar o seu potencial de crescimento e também serve para fornecer dados que servirão para estimativas do Valuation responsável por calcular o valor da empresa, se for feito através da metodologia do fluxo de caixa descontado.
A lei nº 11.638/2007 estabelece quem deve apresentar a demonstração:
Apresentação anual:
Apresentação trimestral:
Para elaborar o DFC, é necessário seguir o modelo padrão que é determinado pelo Pronunciamento Técnico CPC 03 e aplicado para todas as empresas que precisam fazer a apresentação. Desta forma, a estrutura do DFC é dividida nas seguintes informações:
Operacionais: se trata da operação diária e rotineira da organização do empreendimento e reúne os dados da DRE e do Balanço Patrimonial. As informações que nela constam estão relacionadas ao caixa gerado das operações da empresa subtraído das despesas e gastos da produção, comercialização e prestação de serviços.
Financiamento: é a captação de recursos, podendo ser empréstimos ou financiamentos, aumentos de capital, dentre outros. Desta forma, são referentes ao passivo não circulante e o patrimônio líquido da empresa.
Investimento: são as atividades relacionadas à utilização do dinheiro da empresa com o objetivo de gerar benefícios e manter o negócio em funcionamento. Estão relacionados aos investimentos, o imobilizado e o intangível da empresa.
Para fazer a sua DFC você também deve estar atento aos métodos de apuração. Por isso, saiba que existem duas formas de elaboração: o método direto e o indireto. No primeiro, é levado em consideração as entradas e saídas brutas de recursos, para isso, o registro pode ser feito de forma diária, semanal ou mensal.
Neste método, a empresa consegue identificar as movimentações feitas no período, o que permite que seja feito uma verificação de forma imediata de todos os valores aplicados.
Por sua vez, o método indireto considera o ajuste do lucro líquido da empresa e as informações são buscadas indiretamente do caixa, utilizando as informações do Balanço Patrimonial, por exemplo.
Mas chamamos a sua atenção para este método, pois pode haver despesas e receitas que não passaram pelo caixa, desta maneira, é necessário fazer o ajuste desses valores.
Para fazer ambos os métodos, a empresa pode registrar suas informações para o controle de caixa, através de uma planilha ou ainda pelo sistema ERP (Enterprise Resource Planning), que se trata de um sistema de gestão dos dados de uma empresa.
Além disso, você pode contar com a ajuda de um contador que possui experiência e poderá te orientar melhor sobre o DFC, a fim de evitar possíveis erros.
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Por Samara Arruda
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