Após uma pequena elevação nas primeiras negociações, o dólar começou a registrar queda em relação ao real na manhã desta quarta-feira, 1º de novembro. Essa movimentação acompanhou a tendência de desvalorização em relação a algumas moedas de países emergentes, como o peso mexicano, rublo russo e rand sul-africano, em resposta aos fracos dados de criação de empregos no setor privado dos Estados Unidos em outubro. Ao mesmo tempo, os juros dos Treasuries também ampliaram a queda, com o rendimento da T-Note de 10 anos atingindo uma mínima intraday de 4,841%.
Segundo a pesquisa divulgada pela ADP, o setor privado dos Estados Unidos criou apenas 113 mil empregos em outubro, um número significativamente abaixo da expectativa de analistas, que esperavam a criação de 142,5 mil postos de trabalho no mês passado. Esse resultado reforça a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, manterá a taxa de juros inalterada e também mantém os investidores atentos às declarações do presidente do Fed, Jerome Powell.
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Por outro lado, a produção industrial brasileira registrou um aumento de 0,1% em setembro em comparação com agosto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado superou a mediana das projeções do mercado, que previa uma variação entre -0,5% e +0,3%. Em relação a setembro de 2022, a produção industrial apresentou um aumento de 0,6%, em linha com as previsões.
Os investidores continuam acompanhando de perto as questões fiscais e aguardam uma possível mudança na meta de déficit zero para 2024, bem como a definição dos novos objetivos fiscais do governo. Além disso, a decisão de política monetária do Federal Reserve é aguardada, enquanto a reação ao comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro só ocorrerá na sexta-feira, após o feriado do Dia de Finados.
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A maioria do mercado acredita que o Fed manterá suas taxas de juros inalteradas na faixa de 5,25% a 5,50% pelo segundo mês consecutivo, enquanto há expectativas de um corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic pelo Copom, seguido por mais dois cortes da mesma magnitude em dezembro e janeiro. Com as expectativas bem consolidadas, os investidores estão mais atentos ao conteúdo dos comunicados e à coletiva de imprensa com o presidente do Fed, Jerome Powell.
Na agenda interna, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou um aumento de 0,45% no final de outubro, em comparação com uma alta de 0,27% em setembro. O resultado de outubro ficou próximo do limite superior das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que era de 0,47%.
Por fim, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 1,2 ponto em outubro em relação a setembro, atingindo 92,9 pontos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice registrou um declínio de 0,4 ponto em outubro.
No cenário cambial, às 9h49, o dólar à vista estava 0,28% mais fraco, cotado a R$ 5,0269, após atingir uma mínima de R$ 5,0189 (-0,45%) em um momento e uma máxima de R$ 5,0454 (+0,08%) no início da sessão. Enquanto isso, o dólar para dezembro registrava uma queda de 0,22%, sendo negociado a R$ 5,0430.
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