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Deputados aprovam salário mínimo no valor de R$ 1.550

Nesta quarta-feira (10), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou o novo salário mínimo paulista com valor de R$ 1.550. No último dia 2 de maio, o governador Tarcísio de Freitas havia enviado à casa a proposta de reajuste.

“Daqui de Nova York, em missão para buscar investimentos para São Paulo, recebo a excelente notícia de que a Assembleia aprovou o novo salário mínimo paulista de R$ 1.550 proposto pelo Governo de São Paulo. Agradeço o empenho dos nobres deputados e deputadas, que estão atentos às necessidades das pessoas e atenderam prontamente ao chamado para valorizar os trabalhadores paulistas. A dedicação da casa tem sido muito valiosa para promover os avanços que SP precisa”, afirma Tarcísio.

Imagem de Joel santana Joelfotos por Pixabay

Segundo o texto do governo de São Paulo, fica estabelecido que o novo piso será válido para as duas faixas de remuneração e representará um reajuste de 20,7% para a primeira e de 18,7% para a segunda. Em ambos os casos, o índice proposto é quatro vezes maior do que a inflação acumulada nos últimos 12 meses, de 4,65%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Piso nacional

Na segunda-feira (1º) entrou em vigor o novo salário mínimo que passou de R$ 1.302 para R$ 1.320. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou o valor no pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão no domingo (30).

Leia Também: O Que Fazer Com O Dinheiro Do Primeiro Salário?

Mudança no valor dos benefícios do Governo Federal

O salário mínimo é referência para os repasses para aposentadorias, pensões, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e também mudança no valor do seguro-desemprego, Juntos, representam R$ 470 bilhões por ano.

O reajuste fez o valor do abono salarial PIS/Pasep ano-base 2021 aumentar a partir de agora. O novo valor só vale para quem ainda não recebeu o abono salarial. 

A maioria dos estados brasileiros segue o piso nacional, atualmente em R$ 1.320, mas alguns estipulam salários mínimos próprios, a fim de ampliar a remuneração regionalmente. Empregadores são obrigados a aplicarem a regra mais alta: se o piso nacional for maior, ele é o que vale; se o estadual for superior, este é o que deve ser cumprido.

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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