Nos últimos tempos, os brasileiros vêm se perguntando quais dados a Receita Federal e o governo tem acesso dos brasileiros. A verdade é que esse tipo de informação é bem pertinente, e de fato, o cidadão precisa compreender como é monitorado.
No caso, a Receita Federal acompanha diversas movimentações financeiras no Brasil. O principal objetivo com esse monitoramento é combater a sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e outras irregularidades.
Esse tipo de monitoramento existe há muito tempo, mais até do que muitos acreditam. O monitoramento foi estabelecido pela Lei Completar 105 de 2001 e regulamentado pelo Decreto n.º 4.489 em 2002.
Atualmente, as instituições financeiras devem reportar à Receita Federal todas as suas movimentações que ultrapassem os R$ 2 mil. No caso:
Entretanto, esses reportes são consolidados, ou seja, a Receita Federal apenas recebe os valores totais movimentados, e o Fisco não tem detalhes específicos sobre os destinatários, tão pouco dos meios de pagamento utilizados.
A Receita Federal exige que as instituições financeiras reportem diferentes transações das quais você pode estar fazendo com o seu dinheiro, as principais informações reportadas são:
Sim! O Pix sempre foi monitorado, desde que realizado por instituições financeiras obrigadas a reportar movimentações. No entanto, a revogação da norma que ampliava esse monitoramento fez com que fintechs e outras instituições de pagamento não precisam mais fornecer essas informações.
Lembrando que a Receita Federal não recebe detalhes sobre os Pix individuais, apenas um valor consolidado da movimentação total de um mês, sem distinção entre o que é Pix, TED, depósitos ou transferências bancárias.
Não há como evitar completamente o monitoramento da Receita Federal, haja vista que as instituições financeiras são obrigadas a reportar movimentações acima de R$ 2.000 para pessoas físicas e R$ 6.000 para empresas.
No entanto, para quem deseja minimizar possíveis problemas, é muito importante manter a coerência entre sua renda declarada e suas transações financeiras, saber separar contas pessoais e empresarias, de modo a evitar transferências atípicas, assim como declarar corretamente todas as suas fontes de receita.
Inevitavelmente, pagamentos em dinheiro vivo ou mesmo em criptomoedas podem ter menor rastreamento direto, mas não significa que não possa ser fiscalizado, especialmente caso aconteçam inconsistências com seu patrimônio.
Lembrando que qualquer tentativa de ocultação de renda pode ser considerada sonegação fiscal, que por sua vez pode levar à aplicação de multas e, em casos mais graves, até à pena de prisão.
O Bolsa Família, programa social administrado pela Caixa Econômica Federal, segue um calendário específico para…
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) anunciou, nesta segunda-feira (4), o lançamento dos Editais PGDAU…
Entre 3 e 28 de fevereiro, empresas com 100 ou mais empregados devem informar seus…
Com o primeiro projeto de regulamentação da Reforma Tributária sancionado, o sistema tributário nacional está…
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou, em novembro, projeto…
O salário-maternidade é um dos mais importantes benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro…