O Programa Desenrola Brasil negociou R$ 15,8 bilhões em volume financeiro nos meses de julho, agosto e setembro, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Esse volume se refere exclusivamente à Faixa 2, no qual os débitos bancários são ajustados diretamente com a instituição financeira em condições especiais.
O período considerado foi de 17 de julho a 29 de setembro, quando 2,22 milhões de contratos de dívidas foram renegociados, beneficiando 1,79 milhão de clientes.
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O balanço também contabilizou cerca de 6 milhões de registros de clientes beneficiados pela retirada de anotações negativas, que possuíam dívidas bancárias de até R$ 100 em instituições financeiras.
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, avaliou positivamente os resultados. “A cada semana, o Programa Desenrola comprova ser instrumento importante na renegociação de dívidas bancárias, que beneficia as famílias brasileiras e, ao mesmo tempo, a economia como um todo, ao reduzir as dívidas da maior quantidade possível de pessoas”, afirma, em nota.
O Senado aprovou o Projeto de Lei 2.685/2022, que institui o Desenrola, programa de renegociação de dívidas, durante sessão extraordinária que ocorreu nesta segunda-feira (2). O texto agora segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O PL, sob a relatoria do senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), teve a sua urgência reconhecida pelo Senado, que o aprovou em votação simbólica (que não traz o registro de voto de cada um dos senadores). O texto foi aprovado sem emendas.
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Para não interromper o cronograma já em curso do Desenrola – que começou em 17 de julho e está na segunda etapa -, o governo enviou o projeto com pedido de urgência para o Congresso Nacional, já que a medida provisória que criou o programa (MP 1.176 de 2023) não foi votada anteriormente e sua validade acabaria nesta terça-feira (3).
Segundo o Senado, existem hoje cerca de 60 milhões de brasileiros endividados. Até agora, na primeira fase do programa, 10 milhões de pessoas conseguiram renegociar seus débitos (70% com dívidas abaixo de R$ 100) junto às instituições financeiras.
Fonte: InfoMoney
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