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Dezembro Laranja: Fotoproteção e atenção constante são primordiais para prevenção do Câncer de Pele

Dezembro Laranja: Fotoproteção e atenção constante são primordiais para prevenção do Câncer de Pele

13/12/2022 às 09h43 Atualizada em 13/12/2022 às 12h43
Por: Leonardo Grandchamp
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O mês de dezembro marca a chegada do Verão, estação do ano em que há maior incidência dos raios UVA e UVB e altas temperaturas. Com ele, a exposição ao ar livre aumenta, e a necessidade de proteger a pele dos efeitos nocivos do sol também. Um desses efeitos é o câncer de pele, doença que, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o de maior prevalência no Brasil e corresponde a cerca de 30% dos tumores malignos registrados no país[1]. Para conscientizar sobre a doença, desde 2014 o mês de dezembro faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, o Dezembro Laranja. “É uma ação importante com o objetivo de chamar atenção da população sobre esse tipo de câncer, que é o mais frequente no país”, aponta a dermatologista Julia Ocampo, coordenadora clínica da Prime Clinic e da Care Plus Clinic.

Doutora Julia reforça que existem diversos sinais de alerta para o câncer de pele. “Mancha que apresentou alguma mudança de cor, tamanho ou formato nos últimos meses, lesão que parece uma espinha e não apresenta melhora, um cravinho que não dá pra remover, uma cicatriz nova e que você não lembra ter sido precedida por uma ferida, ou aqueles machucadinhos que abrem e fecham o tempo todo são alguns dos principais sinais e merecem atenção”, explica a médica. Para evitar problemas maiores, é fundamental ficar atento a esses sinais da pele e ir regularmente à consulta com dermatologista.

A especialista ressalta que detecção precoce das lesões potencialmente malignas é um dos principais fatores para a prevenção e tratamento adequado do câncer de pele. Para auxiliar neste processo de prevenção, tanto procedimentos em consultório, como o uso de dermocosméticos podem ser indicados. “Dermatoscopia e mapeamento dos sinais e das pintas auxiliam na detecção precoce das lesões de câncer de pele. Além disso, é possível tratar preventivamente aquelas com potencial de malignidade com o uso de medicamentos ou procedimentos como crioterapia, terapia fotodinâmica e cauterização química, por exemplo”, explica. Mas, e quando ocorre o diagnóstico do câncer de pele, qual é o tratamento? “Preferencialmente é cirúrgico”, esclarece Drª Julia.

Os diferentes tipos de câncer de pele

O câncer de pele é dividido em dois subtipos: melanoma e não melanoma. O melanoma é o subtipo menos frequente e mais grave da doença, uma vez que apresenta mais chances de provocar metástases[2]“Geralmente, este tipo de tumor se apresenta como mancha assimétrica, com limites irregulares, várias cores e tons permeando a lesão e histórico de crescimento nos últimos meses”, esclarece Ocampo. “Deve-se lembrar que o melanoma também pode se apresentar como lesão não acastanhada, chamados melanomas amelanótico”, completa a médica.

Já o não melanoma é o mais comum no Brasil e de menor mortalidade[3]. Se não tratado adequadamente, no entanto, pode deixar sequelas expressivas. Esses tumores se dividem em outros dois subgrupos: carcinoma basocelular e carcinoma epidermoide. “É comum que o não melanoma apresente-se como manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e/ou feridas que não cicatrizam em até quatro semanas”, pontua a coordenadora da Prime Clinic.

A prevalência do câncer de pele é maior entre pessoas que apresentam histórico familiar da doença e que tenham fototipo baixo, ou seja, cor de pele, cabelo e olhos claros, além de exposição intensa ao sol frequentemente[4]“Mesmo pacientes com fototipo alto (com cores de cabelos, pele e olhos escuros) também podem ter câncer de pele e devem aderir à fotoproteção adequadamente”, ressalta Ocampo. “A exposição solar intensa intermitente ou diária aumentam a propensão à doença”, alerta.

A prevenção do câncer de pele é possível com fotoproteção adequada e envolve o uso de filtros solares, uso de roupas com proteção UV, chapéus e óculos de sol e evitar a exposição solar intensa entre as 10h e 16h, principalmente. A dermatologista explica que, além de usar o protetor solar, é importante saber a quantidade adequada para garantir seu real efeito. “Seria uma quantidade equivalente a uma colher de chá para utilizar no rosto, cabeça e pescoço, a mesma medida para cada braço e o equivalente a duas colheres para cada perna e partes da frente e de trás do dorso”, exemplifica a coordenadora da Prime Clinic.

A Prime Clinic é uma rede de clínicas de saúde que inaugurou um novo modelo no Brasil, ao reunir especialidades complementares, odontologia e dermatologia, no mesmo local.

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