O desemprego no Brasil subiu para 13,3% no trimestre encerrado em junho atingindo 12,8 milhões de pessoas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Cerca de 8,9 milhões de postos de trabalho foram fechados em 3 meses em meio à crise no país com o novo coronavírus.
Esta é a maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em maio de 2017, quando também ficou em 13,3%.
Um outro levantamento da consultoria IDados também mostrou que 525 mil trabalhadores com diploma, entre 22 e 25 anos, estão exercendo ocupações de baixa qualidade e que não exigem faculdade, ou seja, são considerados sobre-educados.
A taxa de pessoas nesse tipo de ocupação no primeiro trimestre de 2020 chegou a 40% dos brasileiros nesta faixa de idade.
Diante deste cenário e de tanta concorrência, como conseguir o primeiro emprego dentro da área de formação?
Veja abaixo dicas de Erika Linhares, executiva especializada em habilidades comportamentais (soft skills) em organizações, pedagoga e palestrante.
Assim, já irá adquirir alguma experiência.
Pessoas que deixam para procurar emprego após se formarem têm mais dificuldades do que aquelas que já estagiaram durante o período de estudo.
Nem sempre o primeiro emprego é a vaga dos sonhos ou o salário que tanto imaginava.
Regule as expectativas.
Quem foca em apenas encontrar a vaga e salário ideal, perde tempo.
Continue buscando o que quer, mas não deixe de aproveitar oportunidades que apareçam no caminho.
Pesquise bem sobre o cargo que quer conquistar e quais empresas deseja trabalhar.
Busque informações sobre qual tipo de profissional a empresa procura e com quais qualificações.
Sabendo o que quer, trace o seu plano e corra atrás desse objetivo.
Quem não sabe o que quer, acaba não saindo do lugar.
Entenda o que acontece ao seu redor, leia notícias, mantenha-se atualizado.
Mesmo não tendo experiência profissional, é fundamental mostrar que está inteirado do que tem ocorrido no Brasil e no mundo.
Faça cursos, participe de eventos na sua área, vá a feiras e palestras.
Descreva qual é a sua graduação, suas habilidades técnicas e quais línguas fala, por exemplo.
Descreva experiências acadêmicas notáveis e trabalhos voluntários.
Fale sobre seu TCC, monografias, intercâmbios, participação em congressos e seminários.
Lembre-se de situações em que se sentiu desafiado e conte como solucionou problemas.
Cuide bem da imagem de si mesmo que está passando aos outros e às empresas.
O currículo é uma propaganda de suas habilidades.
Seja você mesmo. Não elabore mentiras para impressionar.
Quanto mais sincero e honesto for, mais transmitirá verdade ao entrevistador.
Conte também no currículo sobre sua capacidade de resolver problemas, de ter empatia, saber inovar, etc.
Hoje, as empresas contratam, demitem e promovem pessoas de acordo com as suas habilidades comportamentais.
Entre nos sites de empresas que gostaria de trabalhar e cadastre seu currículo.
Vá atrás de agências de emprego e ative seu networking.
Fale com amigos, pessoas com quem estudou, professores, etc.
Faça com que os outros lembrem de você e saibam que está procurando uma colocação.
Com quase 40 mil seguidores no Instagram, Erika Linhares, que é casada e tem uma filha, de 11 anos, e um enteado de 9, é bem ativa nas redes sociais.
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