Imagem por Alberto Chagas / Alamy Stock Photo
Conforme apurado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo ofertado no mês de setembro de 2020 deveria ser superior a quatro remunerações mensais mínimas em vigência (R$ 1.045,00), totalizando a quantia de R$ 4.892,75.
De acordo com análises do departamento, este seria o valor ideal para o sustento de uma família com cerca de quatro pessoas.
A estimativa salarial é divulgada pelo Dieese mensalmente e, desde o mês de janeiro de 2019, a indicação de salário mínimo ideal foi superior à marca dos R$ 4 mil, lembrando que, a premissa se baseia nas necessidades básicas do trabalhador e da respectiva família.
Portanto, são considerados fatores regidos pela Constituição como, alimentação, saúde, moradia, higiene, educação, transporte, Previdência Social e lazer.
Considerando que o valor da cesta básica pode sofrer variações de um estado para outro, o cálculo se baseou no modelo mais caro do país, ofertado em Florianópolis por R$ 582,40 no mês de setembro.
Na oportunidade, o Dieese ainda realiza o cálculo em 16 capitais brasileiras.
Desta vez, a análise apontou que, a menor variação foi percebida no Distrito Federal, com 0,56% e Natal, diante do aumento de 0,68% em comparação com o mês de agosto.
Basicamente, a cesta básica deveria ser composta por 13 categorias alimentares, como: arroz, feijão, carne, leite, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.
No entanto, é bastante comum o agrupamento de apenas seis destes componentes apresentados, levando o básico ao pé da letra.
No Brasil, a quantidade de cada ingrediente pode sofrer variações de acordo com a tradição alimentar de três grandes áreas brasileiras, a região sudeste, sul/centro-oeste e norte/nordeste.
Ainda segundo o Dieese, não é nenhuma surpresa que os kits ofertados não estejam completos.
“Os cardápios das cestas de alimentos são definidos em acordos entre patrões e empregados e, têm pouco a ver com a lista”, afirmou.
Em pesquisa durante o mês de agosto, o departamento também informou que, o preço da cesta básica aumento em 13 das 17 capitais brasileiras pesquisadas.
O cenário se mostrou contrário apenas em Curitiba, Brasília, Natal e João Pessoa.
Conforme os dados apresentados pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, considera-se os valores em conjunto dos alimentos básicos essenciais para a alimentação de um adulto, com base no Decreto de Lei nº 399/38, durante todo um mês.
Além disso, o tempo médio necessário para obter os produtos da cesta nas referidas capitais, somente em agosto, foi de 99 horas e 24 minutos.
O Dieese também apurou que, o trabalhador brasileiro comprometeu no mesmo mês, cerca e 48,85% do salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto previdenciário, na compra de alimentos básicos para um adulto.
Por Laura Alvarenga
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