Segundo a psicóloga americana Carol Dweck, mindset é a mentalidade que cada um tem em relação à vida.
E a atitude mental com a qual se encara a vida influencia diretamente nos comportamentos e pensamentos, o que é decisivo para se alcançar sucesso ou não.
Diante de uma mesma situação, pessoas diferentes podem agir de formas distintas. A mentalidade impacta diretamente com a maneira com que cada um lida com a situação.
Segundo Erika Linhares, executiva especializada em soft skills, a mente de uma pessoa com mindset fixo está programada para a lei do menor esforço, ou seja, se pensa que não é capaz, que o que tem que fazer de novo não é possível e se sente vítima como se estivesse sendo sabotado.
“A pessoa de mindset fixo não aceita falhar e, por isso, evita novos desafios. Todas as vezes que ela falha, coloca a culpa no outro. É difícil para ela assumir que alguém é melhor que ela. E se alguém é melhor em algo é porque tem alguma vantagem”, explica a executiva.
As pessoas com mindset fixo fogem dos problemas e não gostam de mudanças. Preferem dizer que está tudo bem como está.
“Apesar de infelizes, preferem acreditar que a vida é assim mesmo. Sentem medo, o que faz com que se sintam incapazes de se posicionar e resolver o que incomoda. Não acreditam em si mesmas.
Com isso, não conseguem ser felizes no trabalho, não engajam e não prosperam”, comenta.
Enquanto esse profissional de mindset fixo se sente limitado e não acredita em seu potencial para aprender novas habilidades, as pessoas com mindset progressivo acreditam que podem aprender e conquistar novos conhecimentos.
“É um profissional capaz de aprender qualquer coisa e com aprendizado pode mudar o seu potencial. Acredita que o talento não é essencial para começar algo novo.
Gosta de experimentar coisas novas, quer sempre novos desafios e está sempre se desenvolvendo.
Sente grande entusiamo quando faz novas atividades e, mesmo quando faz a mesma, evolui e pensa em maneiras novas de executá-la”, explica.
Pessoas com mindset progressivo não veem o feedback como algo ruim e não levam para o lado pessoal.
Valorizam o tempo do líder em analisar o que está indo bem e o que precisa ser melhorado. E então, além de escutarem as críticas, tentam aprender com elas e pensar como pode fazer diferente.
De acordo com Erika, é comum que cada pessoa tenha um pouco dos dois tipos de mindset e é importante que cada um saiba reconhecer o que é preciso mudar não só na área profissional, mas em diversos outros aspectos da vida.
“Seja sincero com você mesmo. Conhecer a si mesmo é fundamental para identificar o que precisa mudar e, assim, poder evoluir. A gente pode sim melhorar, basta querermos”, diz.
Por Erika Linhares, Executiva especializada em comportamento e cultura dentro de organizações, chegou a ser sacoleira aos 15 anos quando o pai, dono de uma imobiliária, perdeu tudo na década de 90.
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