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Dinheiro “esquecido”: perdi o prazo de resgate, e agora?

Em 2022, o Banco Central (BC), anunciou que há bilhões de reais em “dinheiro esquecido” nas instituições financeiras, os quais podem ser sacados por milhares de brasileiros.  Por sua vez, foi estipulado um prazo para realizar o resgate dos valores, que por sua vez, se encerrou no último sábado (16). 

Ainda sim, não há motivos para alarde, no caso de quem não resgatou dentro do prazo. Isto porque, a partir do próximo mês de maio, o BC abrirá uma nova etapa de consulta e saque dos recursos. Cabe dizer que a instituição deixou claro que dinheiro é do cidadão, e estará disponível por tempo indeterminado até que o dono apareça. 

Conforme o BC, no momento o Sistema Valores a Receber, está passando por uma atualização, para assim melhor atender aos cidadão. Desta maneira, também evitar que página sai do ar, como aconteceu na primeira fase de resgate, devido a grande procura pelos recursos. 

Outra boa notícia, é que a nova fase a qual será aberta no próximo dia 2 de maio, não exigirá o agendamento do saque, ou seja, o valor poderá ser resgatado logo na primeira consulta. 

Cabe salientar que além dos recursos não sacados na primeira fase, a segunda rodada irá permitir que cidadãos consultem os valores a receber, “esquecidos” devido às seguintes situações: 

  • Contas de pagamento encerradas com saldo, seja ela pré ou pós-paga;
  • Recursos oriundos do FGC ou do FGCoop;
  • Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo;
  • Operações de crédito cobradas indevidamente;
  • Tarifas as quais não deveriam ter sido cobradas, mas foram.

Como consultar os valores esquecidos?

A consulta é realizada através do site do Sistema Valores a Receber, informando o CPF, no caso de pessoas físicas, ou CNPJ se o recurso for de direito de uma empresa. 

Lembrando que é preciso estar atento aos canais oficiais, no caso a página do SVR. Qualquer outro tipo de contato abordando o assunto, é um sinal de golpe. Sendo assim, evite clicar em links ou responder mensagens via e-mail ou Whatsapp solicitando algum dado pessoal. 

Conforme o BC, a instituição nunca entra em contato desta maneira, tampouco pede informações de cunho pessoal através dos canais em questão, esteja informado e sempre suspeite. Não forneça informações delicadas e nem transfira nenhuma quantia para o recebimento do dinheiro. 

Lucas Machado

Estudante de psicologia, sempre foi apaixonado pela escrita e encontrou no Jornal Contábil a oportunidade de escrever sobre temas que sempre teve interesse.

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