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Dólar cai para R$ 5,08 em dia de otimismo externo

Em um dia de otimismo no mercado internacional, o dólar voltou a fechar abaixo de R$ 5,10. A bolsa de valores ultrapassou a marca de 116 mil pontos e zerou as perdas de 2020.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (15) vendido a R$ 5,089, com recuo de R$ 0,034 (-0,66%). A divisa chegou a operar próxima da estabilidade por volta das 12h, mas firmou a tendência de queda durante a tarde, até fechar próxima da mínima do dia.

A moeda norte-americana caiu frente às divisas dos principais países emergentes. Num movimento global, os investidores estão deixando de investir no dólar e voltando a aplicar em ativos com maior risco, como mercados emergentes e commodities (bens primários com cotação internacional).

O mercado de ações brasileiro também se beneficiou do otimismo externo. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 116.149 pontos, com alta de 1,34%. No maior nível desde 19 de fevereiro, o indicador reverteu as perdas de 2020, passando a registrar valorização de 0,44% no acumulado do ano.

Além do avanço das vacinas contra a covid-19, os investidores internacionais expressaram otimismo em relação às expectativas de votação de um novo pacote de estímulos para a economia norte-americana. As primeiras medidas venceram em julho, e as discussões em torno de uma renovação ficaram meses travadas por causa das eleições nos Estados Unidos.

A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, convidou os principais líderes do Congresso para se reunirem nesta terça-feira em um esforço para concluir um acordo sobre o novo pacote de alívio. A possibilidade de injeção maciça de dólares no mercado global reduz a pressão sobre o câmbio em países emergentes, como o Brasil.

As bolsas norte-americanas também reagiram positivamente. O Dow Jones (das empresas industriais) subiu 1,13%, o S&P 500 (das 500 maiores empresas) ganhou 1,29%, e o Nasdaq (das empresas de tecnologia) subiu 1,25%, superando o fechamento recorde anterior, no último dia 8.

Fonte Agência Brasil – Por Wellton Máximo 

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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