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Dólar fecha a R$ 5,74 e tem maior alta semanal em nove meses

Em um dia de bastante volatilidade no mercado financeiro, o dólar subiu para R$ 5,74 e encerrou esta sexta-feira (26) com a maior alta semanal em nove meses. A bolsa de valores subiu 0,91%, embalada pelo desempenho das commodities (bens primários com cotação internacional).

O dólar comercial fechou a semana vendido a R$ 5,741, com alta de R$ 0,071 (+1,25%). A divisa operou perto da estabilidade durante a manhã, mas firmou a tendência de alta ao longo da tarde. A cotação está no maior valor desde o último dia 9, quando tinha fechado a R$ 5,79.

Foto: REUTERS/Bruno Domingos

A moeda norte-americana encerrou a semana com alta de acumulada de 4,67%, na maior valorização semanal desde meados de junho do ano passado. Nesta sexta, o dólar subiu perante a lira turca e o peso chileno, mas recuou ante o rublo russo e o peso mexicano.

As tensões do câmbio não contaminaram o mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou esta sexta-feira aos 114.781 pontos, com alta de 0,91%, com ganhos pelo segundo dia seguido.

A valorização das commodities no mercado internacional beneficiou as ações da Petrobras e da mineradora Vale, que são as mais negociadas no Ibovespa. Apesar do desempenho de hoje, o indicador encerrou a semana com queda de 1,24%.

Fatores domésticos e externos criaram tensão no mercado nesta sexta. A aprovação do Orçamento de 2021 ontem (25) à noite pelo Congresso provocou dúvidas em relação a eventuais brechas para violar o teto de gastos neste ano. Em contrapartida, o Banco Central não interveio no câmbio hoje, deixando o dólar flutuar livremente.

No cenário internacional, o recrudescimento da pandemia de covid-19 em diversos países da Europa, o bloqueio do Canal de Suez e a alta no rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano voltaram a pressionar o mercado. Taxas mais altas nos papéis do governo dos Estados Unidos, considerados os investimentos mais seguros do mundo, estimulam a fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil.

Fonte Agência Brasil – Por Wellton Máximo

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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