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Dólar fecha no maior valor em um mês em dia de tensões externas

Num dia de tensões no mercado externo em torno da pandemia do novo coronavírus, o dólar fechou no maior valor em um mês, e a bolsa de valores caiu. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (26) vendido a R$ 5,465, com alta de R$ 0,137 (+2,58%). A cotação está no nível mais alto desde 22 de maio, quando tinha fechado em R$ 5,574.

Essa foi a terceira subida seguida do dólar, que operou em alta durante toda a sessão. A divisa acumula valorização de 2,76% na semana e de 36,19% em 2020. O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 6,136, com alta de 2,07% e no maior valor desde 20 de maio. A libra esterlina comercial subiu 1,27% e encerrou a sessão vendida a R$ 6,748.

O Banco Central (BC) atuou no mercado, mas não conseguiu segurar a cotação. A autoridade monetária vendeu US$ 502,5 milhões das reservas internacionais e rolou (renovou) US$ 600 milhões de contratos de swap cambial – venda de dólares no mercado futuro – que venceriam em agosto. O BC também rolou US$ 1,5 bilhão de leilões de linha, quando dólares das reservas internacionais são vendidos com o compromisso de serem recomprados meses depois.

Bolsa

No mercado de ações, o dia foi marcado por perdas. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), encerrou esta sexta aos 93.834 pontos, com recuo de 2,24%. O indicador fechou a semana com queda de 2,83%.

O Ibovespa seguiu o mercado externo. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 2,84% num dia de reversão de expectativas em torno da evolução da pandemia de novo coronavírus nos Estados Unidos, onde diversos estados estão registrando aumento no número de novos casos. Hoje, o governo do Texas ordenou o fechamento de vários tipos de negócios, após o ressurgimento de casos no estado.

Outro fator que aumentou o pessimismo no mercado norte-americano foi a decisão do Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos, de aumentar o requerimento mínimo de capital que os bancos não podem emprestar e de limitar o pagamento de dividendos pelas instituições financeiras. A medida indica que a saída da crise será mais longa que o previsto na maior economia do planeta.

Fonte: Agência Brasil – Wellton Máximo

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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