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Dólar tem maior queda diária desde março e fica em R$ 5,08

Num dia marcado por alívio no mercado externo, o dólar teve a maior queda diária desde março e voltou a ficar abaixo de R$ 5,10. A bolsa de valores iniciou em forte alta, mas fechou próxima da estabilidade com o noticiário político.

Marcelo Casall Jr/Agência Brasil

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (14) vendido a R$ 5,084, com recuo de R$ 0,097 (-1,87%). Na mínima do dia, por volta das 11h20, a cotação chegou a R$ 5,06. A divisa acumula alta de 2,23% em julho e queda de 2,02% em 2021.
No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 128.407 pontos, com leva alta de 0,19%. Por volta das 10h30, o indicador chegou a subir 1,1% e a aproximar-se dos 130 mil pontos. Essa foi a terceira alta seguida da bolsa, após uma sequência de oscilações nas últimas semanas.

No mercado externo, o pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, acalmou o mercado internacional. Em discurso ao Congresso norte-americano, ele disse que os sinais de recuperação da maior economia do planeta estão conflitantes e indicou que o banco será cauteloso antes de começar a retirar os estímulos concedidos por causa da pandemia de covid-19.

Embora a inflação nos Estados Unidos tenha subido, Powell disse que a alta é temporária e está relacionada ao aumento de custos decorrente da restrição de matérias-primas provocada pela pandemia, não ao crescimento da demanda. Ele lembrou que o setor residencial, por exemplo, desacelerou recentemente.

Atualmente, os juros básicos nos Estados Unidos estão entre 0% e 0,25% ao ano, no menor nível da história. Taxas baixas por mais tempo favorecem a entrada de capital estrangeiro em países emergentes, como o Brasil.

No cenário interno, os investidores continuaram a repercutir as mudanças na proposta de reforma tributária pelo relator do texto na Câmara, deputado Celso Sabino (PSDB-BA). A internação do presidente Jair Bolsonaro diminuiu os ganhos na bolsa de valores, embora não tenha tido reflexos sobre o câmbio.

Fonte Agência Brasil – Wellton Máximo 

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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