Ao gerenciar uma empresa, é comum tropeçar em muitos trâmites burocráticos, pelo caminho. Não é diferente com o DRE, o Demonstrativo de Resultado do Exercício. Mas, calma. É por isso que estamos aqui: para descomplicar o termo e o seu trabalho como gestor.
O DRE, ao contrário do que muitos gestores pensam, não é apenas de responsabilidade do contador da empresa. Claro que, provavelmente, será ele quem realizará o cálculo e tirará dúvidas a partir do resultado do exercício encontrado.
No entanto, é pertinente que o gestor da referida empresa esteja a par do que é, como fazer e estruturar o DRE – além de entender sua importância polivalente.
Certo? Então vamos lá! Boa leitura.
Olhando para a sigla é possível não absorver, de início, o seu significado. Quando escrevemos o termo por extenso – Demonstrativo de Resultado do Exercício – ainda sentimos grandes dificuldades, mas podemos ter uma vaga ideia.
Entretanto, quando falamos que o DRE nada mais é do que um relatório contábil, que mostra se as operações de uma empresa estão fechando com lucro ou prejuízo, dentro de determinado período, descomplica, não? Foi o que pensamos.
Este relatório é um documento legal e deve ser disponibilizado por todas as empresas, exceto o MEI – microempreendedor individual. O documento é confeccionado pelo Balanço Patrimonial e deve ser assinado por um contador habilitado pelo CRC, o Conselho Regional de Contabilidade.
O DRE deve ser apresentado, anualmente, após o encerramento do ano-calendário – período de janeiro a dezembro. No entanto, algumas empresas optam em realizar DREs trimestralmente, e até mesmo mensalmente, utilizando-o como uma ferramenta de gestão empresarial.
O objetivo da entrega do DRE para os órgãos competentes, portanto, é o cumprimento de uma obrigação imposta pela legislação, a fim de averiguar como está o desempenho da empresa em determinado período. Evidenciando, também, se a empresa está cumprindo suas obrigações como pessoa jurídica.
No entanto, saiba que o DRE é uma ferramenta estratégica de gestão apropriada para qualquer empresa. Seja ela de porte grande, médio ou pequeno.
Ter controle dos dados apresentados pelo documento ajuda a administrar da melhor forma o seu negócio e a tomar decisões inteligentes, de acordo com as necessidades da empresa.
Agora que explicada a importância legal e administrativa do Demonstrativo do Resultado do Exercício, surge a pergunta: “Como fazer um DRE corretamente?”
O documento segue um padrão legal e, quando for apresentado para este fim, há uma certa “fórmula” a ser seguida. Mas, em geral, o relatório deverá conter as receitas e ganhos do determinado período, bem como os custos, despesas, encargos e perdas.
Além das despesas operacionais (financeiro, administrativo, comercial, por exemplo) e não operacionais (colaboradores, administradores, partes beneficiárias, por exemplo), deverão ser computadas deduções, como devoluções, abatimentos comerciais e impostos.
Ou seja, é feito uma espécie de raio-x na empresa, visando descobrir como anda a saúde financeira.
Nota importante: é necessário discriminar, no relatório, todas as receitas e despesas do período citado, não importando o efetivo recebimento da receita ou pagamento da despesa, certo? Isso se chama de fluxo de caixa e é feito em planilhas diferentes.
O cálculo a ser feito deverá ser realizado a partir da estrutura a seguir, veja:
Viu só? A partir deste cálculo, você saberá se sua empresa precisará rever seu financeiro e seu modo de gerir ou se está pronta para investir fichas no negócio e despontar no mercado ainda mais.
Como a nossa própria saúde é importante, cuidar da saúde do negócio é algo essencial. O DRE ajuda a perceber os sintomas e agir em tempo para nos recuperarmos, permitindo a tomada decisões estratégicas.
Por isso, enxergue-o não apenas como uma obrigação legal ou burocrática e, sim, como uma oportunidade de descobrir, em detalhes, como anda o desempenho da sua operação.
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Conteúdo original Coalize
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