Em 2025, após testes que devem durar até o segundo semestre, o Drex – a nova moeda digital do Brasil – deve começar a ser implantado no país.
Atualmente, o projeto está na sua segunda fase piloto, com a participação de instituições do sistema financeiro, para testar as soluções de privacidade e garantir o sigilo aos usuários. No Senado, parlamentares já se movimentam para viabilizar algumas das mudanças que devem surgir com a moeda, como os contratos inteligentes.
Inicialmente o Drex, ou Real Digital, é uma plataforma blockchain que servirá como base para que empresas, instituições e pessoas físicas possam trocar ativos digitais por meio de contratos inteligentes.
O novo sistema tende a gerar mais eficiência, reduzir a burocracia e os custos, o que pode baratear as taxas cobradas pelos bancos e também criar novos modelos de negócio.
Para acessar a Plataforma Drex, os usuários precisarão de um intermediário autorizado, como um banco, que fará a transferência de valores para suas carteiras digitais. A moeda terá o mesmo valor do real tradicional, e sua regulamentação se dará pelo Banco Central (BC).
Manter a privacidade dos usuários é crucial para o lançamento do Drex. Não à toa, o assunto foi tema da primeira fase do projeto-piloto, que ocorreu no ano passado.
Durante os testes, foram detectados problemas de segurança – o que acabou atrasando o cronograma do projeto.
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O Banco Central (BC) não revela quando as primeiras operações por Drex devem ser, de fato, liberadas. Todavia, acredita-se que isso só ocorrerá ainda este ano.
De acordo com o BC, 16 consórcios estão trabalhando na segunda fase do piloto do Drex, desenvolvendo a plataforma em parceria com a instituição. Entre as aplicações que já estão sendo testadas e devem chegar ao usuário até 2026 estão compra e venda de carros, imóveis e investimentos.
Alguns bancos já estão fazendo testes com a plataforma, entre eles a Caixa e o Inter. No início de janeiro, as instituições financeiras fizeram a primeira transferência em Drex de um banco para o outro.
A implementação do Drex, está pronta para beneficiar significativamente as pequenas empresas, melhorando a eficiência de pagamentos e reduzindo custos.
Ao alavancar stable coins e moedas digitais, as pequenas empresas podem experimentar taxas de processamento de pagamentos mais baixas. Assim, permitindo que retenham uma parte maior de seus ganhos.
Isso é particularmente importante para pequenas empresas que operam com margens apertadas e frequentemente enfrentam problemas de fluxo de caixa enquanto aguardam pagamentos por bens e serviços. Espera-se que a introdução do Drex simplifique as transações, acelerando os cronogramas de pagamento e melhorando a liquidez para essas empresas.
No entanto, embora as perspectivas sejam promissoras, desafios como o acesso desigual à tecnologia e as preocupações com a segurança cibernética permanecem pertinentes.
Com aproximadamente 29 milhões de brasileiros sem acesso a telefones celulares, o enfrentamento dessas disparidades será crucial para realizar todos os benefícios do Drex na promoção da participação econômica em diversas demografias.
As vantagens do Drex e seu sucesso dependem de uma abordagem colaborativa entre reguladores, provedores de tecnologia e instituições financeiras para promover um sistema digital seguro e inclusivo.
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