Na semana passada, o Banco Central deu mais detalhes sobre o seu programa de real digital, que foi batizado de Drex. Previsto para entrar em vigor entre o fim de 2024 e início de 2025, os testes com o Drex já estão ocorrendo.
O Drex funcionará como uma representação virtual da moeda física e poderá ser trocado pela moeda física – e vice-versa –, podendo ser acessado em carteiras virtuais dos bancos e demais instituições financeiras.
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O Banco Central selecionou 16 consórcios para participar do projeto-piloto. Eles construirão os sistemas a serem acoplados ao Hyperledger Besu e desenvolverão os produtos financeiros e as soluções tecnológicas antes do lançamento oficial da moeda.
Antes de mais nada, é preciso entender que o Drex terá o mesmo valor em paridade com o Real (moeda física) que estamos acostumados a usar no dia a dia. Ou seja: 1 Drex terá o mesmo valor de R$ 1. Mas atenção: ele não é uma criptomoeda.
“Essa versão digital será disponibilizada por meio de tokens gerados pelo Banco Central, intermediados por instituições bancárias”, afirma Diego Costa, head de câmbio para o Norte e Nordeste da B&T Câmbio.
Os brasileiros vão poder usar a moeda digital para fazer compras do dia a dia, assim como usa dinheiro e cartão. No entanto, a tecnologia permite simplificar negociações. Como o dinheiro estará tokenizado, ele reduz a burocracias e acelera as operações.
Vamos para um exemplo prático: na venda de um veículo, por exemplo, não haveria a discussão se caberia ao comprador depositar antes de pegar o bem ou se o vendedor teria de transferir os documentos antes de receber o dinheiro. Basicamente, o token já garante que aquele dinheiro e aquele carro existem e estão disponíveis.
O real digital também poderia ser usado na seguinte situação: um cliente solicita uma linha de crédito no banco e utiliza um imóvel como garantia. Em vez de precisar apresentar toda a documentação do imóvel, a pessoa poderá simplesmente indicar o token correspondente, permitindo que a instituição financeira valide os dados por meio do Drex.
Igor Gondim, professor do curso de Administração da ESPM e especialista em finanças, destaca que o Drex também trará mais segurança para os bancos.
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“Acredito que uma diminuição no número de fraudes e lavagem de dinheiro deva ocorrer, pois a moeda utilizará a tecnologia blockchain, que é considerada segura e rastreável, além de todas as transações serem criptografadas”, afirma.
Já Matheus Amâncio, analista da Estoa, lembra que “até o pagamento de programas do governo, como o Auxílio Gás, poderão ser pagos com o Drex, e essas transações poderão ser rastreadas para ver onde o beneficiário usou”.
Fonte: MoneyTimes
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