O termo “dublagem” vem do francês doublage que significa substituição de voz. Essa é uma profissão bastante promissora e consiste em substituir a voz original de produções como filmes, desenhos animados, séries e documentários, pela voz e interpretação de um dublador/ator.
Para trabalhar nesse ramo, é preciso ter algumas características básicas, como uma voz adaptável; além de leitura dinâmica; facilidade em improvisar e boa memória para decorar textos. Mas não é só isso!
O dublador precisa saber técnicas de atuação para transmitir emoções e, por isso, é necessário se capacitar. Então, será necessário investir tempo e dinheiro nessa profissão e, para isso, saiba que é possível se formalizar e ter à sua disposição várias ferramentas para desenvolver sua profissão.
Se você é um dublador e têm interesse em saber como é possível se regularizar sua profissão, continue acompanhando e tire suas dúvidas.
Destacamos acima que esse ramo tem crescido, mas além disso, é importante ressaltar que existem vantagens para se tornar um dublador. Dentre elas podemos citar o aumento da sua renda, além das oportunidades de desenvolvimento que podem ser obtidas através da formalização desta atividade.
Assim, o profissional pode ter acesso facilitado a cursos e linhas de crédito para desenvolver seu negócio. Isso pode ser obtido por meio da categoria MEI (Microempreendedor Individual).
O registro do profissional garante ainda segurança aos seus clientes, pois, irá demonstrar que você é um profissional capacitado para desempenhar essa função tão importante.
Antes de se formalizar, é preciso saber se a sua atividade é permitida ao MEI, para isso, basta verificar as profissões por meio do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), que se trata de um código que serve para definir de forma padronizada as atividades econômicas que são desenvolvidas no país.
Podemos dizer que este é um dos principais critérios para a formalização. Assim, o dublador deve se registrar através do código 6399-2/00, que está relacionado à informação e comunicação, além de atividades cinematográficas e produção.
Através deste CNAE, o profissional poderá desenvolver as seguintes atividades:
DUBLAGEM DE FILMES CINEMATOGRÁFICOS;
DUBLAGEM DE FILMES;
DUBLAGEM DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO;
DUBLAGEM DE VÍDEOS;
O segundo critério que deve ser observado, é se o empreendedor possui o faturamento máximo permitido. Para a categoria MEI, o faturamento anual é de até R$ 81 mil, além disso, o interessado não pode ter outra empresa ou ser um administrador de outro negócio registrado.
Ao se formalizar, o profissional que irá atuar com dublagem contará com alguns benefícios que podem ajudar no desenvolvimento da profissão, além de dar segurança ao empreendedor. Podemos citar as seguintes ferramentas disponibilizadas ao MEI:
Além disso, o MEI também terá cobertura previdenciária e não precisará se preocupar com auxílios financeiros em caso de necessidade. Veja quais são eles:
Diante de tantos benefícios, você deve estar se perguntando sobre os custos de se tornar um MEI. Então, como citamos acima, o registro na categoria é gratuito. Depois de efetivá-lo, o único custo que o empreendedor terá é referente ao pagamento mensal que deve ser feito por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
Isso garante a regularidade da empresa e o acesso aos benefícios que mencionamos acima. Mas não se preocupe: a quantia é fixa e dependente da atividade desenvolvida pelo empreendedor. Nesta guia constam valores relacionados à contribuição para a Previdência Social, além dos tributos ICMS e ISS.
Levando em consideração a atividade desenvolvida pelo dublador, este terá um custo de R$60,00 que é relacionado ao pagamento da contribuição do INSS e do imposto ISS. Esse valor é referente ao setor de prestação de serviços.
Para outras atividades como comércio e indústria, é necessário pagar valores R$56 ou R$61 onde também constam os impostos do MEI.
Se você se interessou na categoria, basta fazer seu registro via Portal do Empreendedor, que agora possui um novo endereço de acesso: Portal gov.br. Depois busque pela área de “Empresas & Negócios”. Depois, siga o passo a passo:
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Por Samara Arruda
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