Economia

Economia 4.0 e os desafios das micro e pequenas empresas no gerenciamento financeiro tecnológico

São Paulo, 03, de julho de 2019– Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em janeiro de 2019, os pequenos negócios foram responsáveis pela geração de 60,7 mil empregos formais no Brasil. Micro, pequenas e médias empresas têm desempenhado papel crucial para a sobrevivência da economia, e mesmo assim, o cenário assusta quem pensa em abrir o próprio negócio quando se depara com o número de postos de trabalho que se fecham todos os dias. A soma de desligamentos registrados pelo CAGED até abril é de 5.215.622, frente à 5.529.457 admissões, uma variação de 0,82% que ilustra a lenta recuperação do país.

Lars Leber, country manager da Intuit, multinacional desenvolvedora de sistemas de gerenciamento financeiro para pequenas e médias empresas, afirma que o que está acontecendo com o mercado e como os proprietários de negócios passam a cuidar de suas finanças está impactando diretamente na evolução da economia atual que se molda aos preceitos da economia 4.0, tendência que já abarca países desenvolvidos e em desenvolvimento.

“Quando se fala na 4ª Revolução Industrial, as pessoas podem ter pensamentos incertos, de medo, mas quando abordamos a Economia 4.0, surge uma faísca de esperança. Por que isso acontece? Por conta da automatização do gerenciamento financeiro e de diversas áreas em que o empreendedor é forçado a se reinventar, e repensar no modelo de negócios e no relacionamento entre sua marca e os consumidores”, explica o executivo.

A Intuit quer ajudar no desenvolvimento das empresas, especificamente, proporcionando uma relação prática com as tecnologias de gerenciamento financeiro que precisam ser vistas como algo seguro para os prestadores de serviços. “Empreendedores buscam soluções e fogem dos riscos quando o assunto interfere diretamente em suas finanças. Tomar atitudes sem antes analisar as perspectivas é algo surreal. Por isso, uma boa ferramenta de controle financeiro para a empresa é aquela que mostra as informações de maneira clara, sem que haja espaço para qualquer tipo de confusão, analisando cenários e otimizando o tempo do empreendedor para que ele possa pensar em outras coisas”, declara Leber.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a idade média do empreendedor brasileiro é de 44,7 anos, o que explica a preocupação com a estabilidade no mercado. Tecnologias como a do QuickBooks cuidam dos números para que o empreendedor não perca tempo na organização de informações e passe a enxergar metodologias de alavancar seus negócios.

Leonardo Grandchamp

Supervisor de Redação do Jornal Contábil e responsável pelo Portal Dia Rural.

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