Imagem por @ancoay / freepik
Como visto no Fenômenos meteorológicos e seus impactos na produção agrícola, os fenômenos climáticos interferem na produção agrícola, alguns de maneira natural e podendo ser previstos e outras de maneira agravada pelas ações humanas.
Contudo mesmo quando não muito bem previsível ainda pode-se tomar medidas para que sua fazenda minimize suas perdas ou até maximize seus ganhos.
Neste artigo falaremos sobre o evento El Niño no Brasil, o que é, seus efeitos na agricultura e o que fazer.
Este fenômeno climático aumenta as temperaturas da superfície do mar do Oceano Pacífico Tropical e enfraquece os ventos alísios.
Assim há uma diminuição de águas mais frias que afloram próximo à costa oeste da América do Sul.
Ou seja, esse aquecimento altera as chuvas em muitas regiões impactando a agricultura.
Em 1982 ocorreu um dos piores El Niño que causou vastas mudanças na circulação atmosférica, resultando tempestades torrenciais no Brasil assim como tempestades ao longo da costa da Califórnia.
Há uma estimativa de que 80% da variabilidade de produção agrícola dependa das condições climáticas.
Ou seja, nas áreas que ocorrerem redução das chuvas a produtividade pode desacelerar e onde ocorrer um aumento da precipitação pode haver inundações nas culturas o que também reduz a produtividade.
Além disso, quando a chuva em excesso ocorre no momento da colheita, a qualidade dos produtos pode diminuir e ainda inviabilizar o escoamento da safra.
As culturas anuais são altamente afetadas por essas variações, por exemplo as lavouras de grãos.
Sendo prejudicada principalmente no momento do enchimento dos grãos.
As culturas perenes também sofrem com a redução na produtividade porém como elas permanecem por um tempo mais longo no campo, existe a possibilidade de se recuperarem depois dessas variações, o que não exclui a necessidade de monitorar essas culturas.
É recomendado a utilização do sistema de plantio direto.
Com este sistema a germinação das sementes pela umidade do solo por causa da palhada, pode ser favorecida; utilizar cultivares mais resistentes ao estresse hídrico; utilizar cultivares com sistema radicular mais profundo; plantio mais profundo; utilizar a irrigação quando possível e necessário e não utilizar uma população de plantas acima da recomendada.
É recomendado realizar o preparo do solo para a semeadura para que quando as condições permitirem, o solo já esteja preparado para realizar a semeadura; semeadura no início do período recomendado; não semear em solos encharcados; realizar rotação de culturas, já que a alta umidade pode favorecer o desenvolvimento de doenças; utilizar cultivares resistentes a doenças e que podem se desenvolver com alta umidade; realizar adubação nitrogenada e monitorar, porque o excesso de chuva pode lixiviar o nitrogênio; realizar a colheita quando o produto atinge umidade adequada, já que as chuvas podem reduzir ainda mais a qualidade do produto agrícola.
Por: Mariana Gomes Pacheco de Sá
Fonte: Dia Rural
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