Geralmente, o debate acerca de novidades estratégicas que visam o aprimoramento operacional das empresas acaba se apoiando na presença da máquina e softwares como fator primordial.
Claro, não há como negar o impacto que soluções inovadoras proporcionam à realidade das organizações, mas é necessário ir além da transição ao digital.
Como o material humano se comporta ante um futuro de inúmeras possibilidades? Por meio da figura dos talentos, é possível estabelecer um parâmetro digno de reflexão por parte das lideranças, que devem conceder um olhar cuidadoso sobre esse aspecto do negócio.
A base de qualquer companhia repousa na união entre profissionais e colaboradores. É inconcebível esperar que a produtividade seja preservada se as medidas responsáveis por incentivar o crescimento de pessoas talentosas se encontram fragilizadas ou até inexistentes.
Enxergando a discussão sob uma visão ampla em relação ao empreendedorismo moderno, um planejamento estratégico que se prese não pode renegar a retenção de talentos.
Os reflexos dessa movimentação favorável ao profissional são duradouros e potencializam o alcance operacional da empresa.
Considerando o cenário do Comércio Exterior e sua dinamicidade, torna-se primordial contar com uma equipe de profissionais cuja performance se mantenha em um nível alto e estratégico.
Para atingir esse estágio de maturidade produtiva, é essencial adotar uma mentalidade inovadora.
Cada vez mais, a humanização tem exercido um papel determinante para que a harmonia interna ocorra de forma genuína e natural.
Imprescindível que ocorram mudanças tanto com o mindset dos colaboradores, quanto a empresa deve incentivar o crescimento e expansão dos seus talentos, vulgo “dar pista”, claro, com o direcionamento acordado entre as partes, com plano baseado em metas e objetivos, o qual mostrará a capacidade e impacto futuro de projeção remunerável, quanto com comportamentos, aliados para sua progressão de carreira e capacidade de assumir mais desafios.
O líder corporativo não está livre desse processo. Seu comportamento deve simbolizar essa mudança no modo que conduz a gestão.
A identificação de um possível talento é o ponto de partida para a obtenção de resultados a curto, médio e longo prazo, tamanha a abrangência de sua participação no cotidiano empresarial.
Com o pilar referencial do gestor bem estabelecido, pode-se partir para a criação de sistemas de incentivo ao engajamento dos colaboradores.
Oferecer planos de carreira como meio de se demonstrar a real preocupação com o futuro do profissional é uma sinalização positiva de que a empresa está interessada em expandir os conhecimentos e fomentar o crescimento do time.
A composição de uma equipe produtiva deve se apoiar em uma alocação inteligente de seus componentes, de acordo com o melhor aproveitamento de suas habilidades principais.
Outro hábito igualmente fundamental é garantir que o aprendizado dos profissionais seja constante e atualizado com os insumos produzidos pela utilização de ferramentas automatizadas.
Dessa forma, sempre proporcionando melhorias para o desenvolvimento individual e, consequentemente, uma maior evolução das áreas unificadas.
Em tempos de instabilidade generalizada, a margem para erros e falhas críticas é reduzida.
Para lidar com a complexidade do Comércio Exterior e seus braços mercadológicos, o gestor deve encarar a inovação com a amplitude que o tema demanda, atribuindo-a à rotina operacional de seus funcionários em conjunto com a tecnologia.
Nesse sentido, as consequências da transformação digital indicam um caminho único de implementação de softwares simplificadores.
O protagonismo ainda repousa na figura humana, sendo que os recursos tecnológicos chegam para transformar o ambiente de trabalho e potencializar o tempo e o talento do time.
E não há símbolo mais contundente para comprovar essa tendência se não a eficácia e as contribuições de profissionais talentosos.
Por fim, volto a enfatizar o teor estratégico de se consolidar uma cultura organizacional que priorize a retenção de talentos.
Não se trata de uma manobra secundária, que pode ser postergada ou até retirada da pauta do negócio.
Insistir no relacionamento frutífero entre máquina e colaborador, sob um véu cultural embasado pela ideia de tecnologia humanizada, é um sinal bem-vindo de que a empresa está inserida no contexto do empreendedorismo atual.
Os ganhos são numerosos e justificam a sustentação de uma governança corporativa que priorize as pessoas.
Por Cláudia Oliveira é COO da eCOMEX – NSI, com MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e MIT em Gestão de Tecnologia da Informação pela FIAP.
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