Empreendedorismo

Empreendedorismo: Pivotar ou não? Eis a questão!

Desenvolver uma boa ideia de negócio é importante, mas reconhecer quando ela não funciona e ser capaz de mudar de direção pode ser ainda mais. Com um olhar holístico sobre o universo corporativo, startups e empresas da nova geração popularizaram o termo pivotar, justamente, por estarem abertas a mudar de direção sempre que preciso. 

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Pivotar é mudar o rumo mantendo a base que já existia e um exemplo famoso disso é o YouTube, lançado em 2005 como uma plataforma de relacionamento. Depois de alguns dias sem nenhuma postagem, os fundadores decidiram pivotar: deixaram a ideia inicial de lado e abriram a rede para qualquer tipo de vídeo. Cerca de um ano depois, a empresa foi vendida para o Google por US$ 1,6 bilhão e hoje fatura US$ 15 bilhões por ano.  

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Nos últimos anos, várias empresas optaram por pivotar. A Netflix é outro case. O grupo deixou de ser um serviço de aluguel de DVDs pela internet para se tornar uma plataforma de streaming de vídeos e terminou 2022 com 230,8 milhões de assinaturas. Também registrou receita total de US$ 31,61 bilhões no ano passado. 

Imagem @DilokaStudio / freepik

O momento certo de tomar essa decisão e pivotar um projeto depende muito do perfil, momento e objetivo de cada companhia. Mas, de forma geral, isso acontece quando a estratégia em vigor não atinge a proposta do negócio ou quando surge uma nova oportunidade. Por isso, antes de qualquer reflexão sobre o tema, é essencial ter em mente o valor de sua equipe. 

Investir em pessoas é mais efetivo do que apostar todas as fichas em uma solução, por mais potencial que ela tenha. Afinal, em um mundo globalizado, onde a informação está a um clique das pessoas, tudo pode mudar de configuração rapidamente e quando seu time é forte e engajado no conceito da marca, a força operacional e criativa vai acompanhar a empresa seja qual for o projeto. 

Além da equipe sólida, o que esses casos têm em comum é a vontade de transformar o mercado e não o apego à sua solução. Se os desenvolvedores estivessem presos em suas aplicações práticas, poderiam deixar passar a oportunidade de uma mudança de rota. Por outro lado, quando o gestor tem visão sistêmica, está conectado com as demandas de seu público e pronto para se ressignificar, acerta mesmo quando começa errando. 

A Osten Moove faz parte da Osten Group que está há mais de 20 anos no mercado.

Leonardo Grandchamp

Supervisor de Redação do Jornal Contábil e responsável pelo Portal Dia Rural.

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