A endometriose, apesar de não ser um câncer maligno, causa dores intensas e pode levar à infertilidade. No Brasil, cerca de 7 milhões de mulheres sofrem com a doença e mais de 60% ainda não conhece os sintomas.
No entanto, pesquisadores já conseguiram criar novos medicamentos para tratar os sintomas da endometriose. Uma pesquisa publicada na revista New England Journal of Medicine anuncia um novo medicamento chamado Elagolix.
Esta droga consegue bloquear e praticamente suprimir o estrógeno, o principal responsável pela endometriose. A pesquisa é liderada pelo Doutor Hugh Taylor e o brasileiro Maurício Abrão, ginecologista do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.
O fato é que a maioria dos medicamentos utilizados no tratamento da endometriose têm efeitos colaterais, inclusive o Elagolix. No entanto, segundo o Centro de Endometriose de São Paulo, cientistas já desenvolveram medicamentos que agem no combate a estes efeitos colaterais.
Este é o caso, por exemplo, do Dienogeste, que tem o objetivo de diminuir os efeitos ocasionados pelos medicamentos indicados no tratamento da endometriose.
Afinal, os efeitos colaterais podem ser semelhantes aos sintomas de menopausa, como: calor excessivo, elevação do colesterol, e de osteopenia e até mesmo osteoporose.
A doença ocorre quando as células do endométrio (camada que reveste a parede interna do útero) se espalham para outros órgãos. Os órgãos mais afetados são ovários, bexiga e intestinos.
A endometriose é uma doença silenciosa e de difícil diagnóstico que pode levar anos para ser descoberta. E há casos raros em que o endométrio pode se instalar até no diafragma e no pericárdio, membrana que envolve o coração.
Os sintomas mais comuns são dores intensas no período menstrual e infertilidade, mas pode apresentar sintomas mais abrangentes como:
Há casos em que a doença afeta o desempenho no trabalho e influencia até mesmo no relacionamento a dois, pois reduz o desempenho sexual devido às dores e incômodos. Por isso, é importante procurar um especialista logo no início da doença.
Como os sintomas variam e podem ser bem comuns no início da doença, o diagnóstico geralmente é demorado. Segundo Maurício Abrão, professor de obstetrícia e ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, em entrevista à Folha Uol, o diagnóstico pode levar até 7 anos.
Por isso, recomenda-se que desde o início, ao verificar alguns incômodos como cólicas menstruais intensas, a mulher procure uma clínica especializada na área como a Clínica Humanize Diagnósticos e faça os exames necessários. Como toda doença, se identificada no início, o tratamento é mais eficaz.
Para diagnosticar a doença, geralmente são feitos exames como ultrassom com preparo intestinal, ressonância magnética e em casos mais extremos laparoscopia.
O tratamento para endometriose é feito com medicamentos para amenizar os sintomas, tais como:
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