O plano de contas consiste em um conjunto de títulos, apresentados de forma coordenada e sistematizada, previamente definidos, nele traduzida a estrutura das contas a serem utilizadas de maneira uniforme para representar o estado patrimonial da entidade, e de suas variações, em um determinado período.
É um instrumento de controle de patrimônio de uma organização.
É baseado nesse plano que a contabilidade realiza os lançamentos contábeis para registro de fatos e atos inerentes à entidade.
Isso resulta na estrutura sobre a qual se constrói o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Além disso, através do Balanço Patrimonial e da (DRE) consegue estruturar a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC).
Nesse contexto, é muito importante cada empreendimento ter o seu próprio plano de contas, ou seja, ser personalizado para o seu negócio, já que ele abrange todas as transações e movimentações financeiras da entidade.
Geralmente é utilizado para que o fornecimento das informações contábeis seja mais preciso e, a partir delas, as decisões possam ser tomadas corretamente.
Esse é um aspecto muito importante, pois determinadas entidades são obrigadas a registrar seus documentos (receitas, despesas, investimentos, provisões – bens, direitos e deveres), ou seja, executar a escrituração contábil e não é possível fazê-la sem um plano de contas.
No mais, sem dúvidas o plano de contas é essencial para a gestão empresarial, pois ele trata da relação das contas que a empresa possui e seu fluxo contábil financeiro: informação de todas as contas a pagar e as contas a receber, os salários dos funcionários, os impostos que devem ser pagos, serviços contábeis, atos que são importantes à empresa e os registros de fato.
É preciso que seu plano de contas seja feito com base nas normas brasileiras de contabilidade, sendo utilizado para o balanço patrimonial e DRE.
Em alguns casos de entidades, o plano de contas contábeis deve atender às normas internacionais de contabilidade – IFRS, US, GAAP, entre outras.
Cada empresa pode elaborar uma estrutura que vai servir para colher as informações contábeis e gerenciais.
Basicamente, o plano de contas contábeis para o Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício possui quatro grupos: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, Receitas e Despesas.
O plano de contas deve ser criado pelo contador, pois ele tem a função de mapear e resolver quais serão as categorias, os códigos e nomes de cada conta contábil.
Indo mais além das contas, para cada lançamento contábil pode ser atribuído um centro de custo (assunto a ser tratado em outro artigo).
Esse fator organiza melhor as despesas e receitas e tem capacidade de prover resultados individualizados para análise.
Com essa possibilidade, o plano tem capacidade para auxiliar na verificação de investimento a ser feito ou gasto a ser cortado por não gerar retorno.
Há também o plano de contas contábeis e centro de custos para que os gestores visualizem o plano e os relatórios de escrituração de forma menos complexa, otimizada para a gestão do negócio e fiel à realidade da entidade em termos administrativos e estratégicos.
Desta forma, a importância do plano de contas vai muito além do atendimento à legislação para escrituração contábil e transmissão em declarações acessórias (como SPED, entre outras).
O elenco de elementos pode e deve ser uma ferramenta para a organização usufruir de maneira estratégica, considerando a integração dos seus departamentos internos como, por exemplo, financeiro, controladoria, estoques, recursos humanos, comercial, entre outros processos.
Criar o plano de contas adequado para sua organização é, sem dúvidas, uma etapa importante quando pensar em contratar um escritório de contabilidade.
Assim, você vai organizar o seu fluxo de caixa, seus relatórios gerenciais e dar eficiência a área financeira, contábil, estoque, patrimonial, entre outras.
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