O home office foi a salvação do mercado corporativo durante o período de isolamento.
Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA), 94% das empresas brasileiras afirmam que atingiram ou superaram suas expectativas de resultados com o trabalho de casa.
No entanto, apenas 6% das empresas de São Paulo adotavam a medida até 2019, de acordo com o primeiro Índice de Mobilidade Corporativa, divulgado ano passado.
O fato é que a pandemia do coronavírus acelerou algumas mudanças, de modo que determinadas políticas, antes vistas como complexas e pouco efetivas – como o home office – se revelaram extremamente eficientes.
Agora, no período de retomada, as empresas vão ter que optar entre voltar ao modelo pré-pandemia ou construir um novo modelo de gestão, no qual as políticas de mobilidade têm protagonismo.
É neste contexto que o Bynd, referência em caronas corporativas do Brasil, está abrindo inscrições para a segunda edição do Índice de Mobilidade Corporativa (IMCorp), estudo que analisa a política de mobilidade das empresas, assim como a rotina dos colaboradores no deslocamento casa-trabalho-casa.
Para participar do IMCorp, as empresas interessadas devem possuir mais de 200 colaboradores, acessar o site do evento e responder as duas partes da pesquisa sobre mobilidade urbana.
O formulário e a planilha preenchidos podem ser enviados para o endereço contato@indicedemobilidade.com.br até o dia 31 de agosto.
Após o envio, o suporte do IMCorp entra em contato com a empresa para confirmação.
Caso a empresa não tenha o número mínimo de colaboradores e queira participar, também pode.
Para isso, basta responder o Termômetro de Mobilidade Corporativa, teste rápido que mostra o perfil da empresa em relação a mobilidade.
De acordo com Gustavo Gracitelli, CEO do Índice de Mobilidade Corporativa, o objetivo do estudo é provocar uma profunda reflexão que se reverta em novas políticas de mobilidade que beneficiem a todos.
Para o especialista, o período de isolamento revelou muito sobre a questão da mobilidade e quebrou diversos paradigmas.
“Será que ainda faz sentido submeter um colaborador a uma média de de 2 horas de viagem para trabalhar? Será que os melhores talentos vão se submeter a isso? Ainda que se mantenha o escritório físico, realmente é preciso ir todos os dias, no mesmo horário, sem nenhuma flexibilização? É esse modelo que garante a produtividade do negócio?. Essas são questões básicas, cujas respostas estão muito mais evidentes agora. Por isso, entendemos que não haveria momento mais oportuno para abrir as inscrições para o segundo Índice de Mobilidade Corporativa”, explica o executivo.
A primeira edição do IMCorp aconteceu em 2019 e teve como primeiro colocada a Deloitte que teve entre as ações de maior destaque seu programa de teletrabalho que, bem antes da pandemia, já permitia que os colaboradores atuassem de forma remota de 2 a 5 dias por semana.
O segundo lugar ficou com a empresa de Customer Experience Mutant, que se destacou principalmente por sua política de home office para até 3 dias de trabalho por semana, além do benefício de vagas corporativas.
Na terceira posição, fechando o ranking, está a ALD Automotive, que também oferece a possibilidade de home office, além de programas de compartilhamento de veículos, bicicletas e patinetes/trifoot elétricos.
Outro diferencial da empresa é o benefício de vouchers de estacionamento para colaboradores que oferecem caronas.
O Índice de Mobilidade Corporativa é um movimento pioneiro criado em 2019 pelo Bynd e que existe para traçar e avaliar o panorama de mobilidade corporativa no Brasil.
Por meio de pesquisas quantitativas e qualitativas desenvolvidas por especialistas no tema, o trabalho tem o propósito de elevar a eficiência da mobilidade dos grandes centros urbanos, convidando médias e grandes empresas brasileiras a revisitarem as suas políticas de mobilidade.
Como parceiros, o IMCorp conta com o IBOPE Inteligência, Instituto Ethos, Great Place to Work, WRI Brasil, Instituto Parar, Welcome Tomorrow e Renato Vieira, pesquisador especialista em mobilidade e doutor em Economia Aplicada pela Universidade de Illinois (EUA).
Criado em 2016, o Bynd oferece a maior rede de caronas corporativas do Brasil.
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