Conforme o presidente da república Jair Messias Bolsonaro (sem partido), o principal fator que justifica a alta dos combustíveis, seria o principal tributo cobrado sobre estes, no caso o ICMS. Sendo assim, o líder do executivo entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para obrigar os governadores estaduais a colocar um valor fixo no referido imposto.
Tal medida do presidente foi no intuito de tornar o preço de combustíveis mais acessível, tendo em vista que o maior responsável é o ICMS. Por outro lado, economistas apontam uma outra explicação, esclarecendo que o imposto é apenas um percentual cobrado sobre o valor do combustível, não sendo ele o fator primordial para alta.
Conforme os especialistas da economia, é preciso entender que o ICMS torna-se menor caso o combustível abaixe e não o contrário, todavia, reduzir a alíquota cobrada no imposto poderia ajudar na redução do preço. Mas afinal de contas o que justifica a alta dos combustíveis.
Economistas explicam quais são os maiores valores pagos no custeamento dos combustíveis, sendo o da Petrobrás o maior deles, seguido do ICMS. Confira a tabela abaixo com os devidos percentuais sobre o preço dos combustíveis.
Fatores que implicam no preço dos combustíveis | alíquota cobrada sobre preço dos combustíveis |
Valor pago pela Petrobrás | 33,3% |
Valor pago no ICMS | 27,8% |
Etanol adicionado à gasolina | 16,3% |
Impostos Federais | 11,6% |
Distribuição e revenda de combustíveis | 11% |
Preço de combustíveis no país
A alta dos combustíveis no país vem sido um assunto bastante em voga no país, só a gasolina representa no acúmulo anual um aumento de 33% com um preço médio de R$ 6,007, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP).. Em algumas localidades o preço do combustível ultrapassa a casa dos R$ 7,00, como é o caso do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.
No que diz respeito ao Etanol, conforme Índice de Preços Ticket Log (IPTL), atingiu o preço médio de R$ 5,175, no acúmulo anual isto significa um aumento de 37%.