Oito pessoas foram presas na região de Campinas suspeitas de participação numa quadrilha especializada em roubos e desmanches de veículos, que atuava em dois estados e no Distrito Federal.
O grupo roubava ou furtava os automóveis em Campinas e faziam o desmanche em galpões clandestinos. As peças então, eram enviadas em caminhões para lojas de autopeças no estado de Goiás e também em Brasília.
A quadrilha usava notas fiscais frias, que seriam emitidas por um escritório de contabilidade de Indaiatuba, para passar pela fiscalização durante o transporte das peças.
A investigação começou após donos de lojas de autopeças do Distrito Federal, que trabalham dentro da legalidade, procurarem a polícia acusando outros estabelecimentos de praticarem concorrência desleal. As lojas envolvidas no esquema informaram às autoridades que compravam peças que seriam sucatas.
A partir daí, a Polícia Civil do Distrito Federal começou a investigar as cargas que chegavam a esses estabelecimentos, até a apreensão de um caminhão que vinha de Campinas.
A investigação identificou que a carga era roubada e acionou o departamento da Polícia Civil de São Paulo, para dar andamento no processo.
Após o trabalho de inteligência, a polícia identificou as pessoas que participavam o esquema e a Justiça emitiu 120 mandados de prisões preventiva e temporária, buscas e apreensões, assim como interdições de lojas numa operação que inclui as cidades de Campinas, Valinhos, Hortolândia e Indaiatuba, além de cidades de Goiás e o Distrito Federal. Pelo menos 20 lojas de Taguatinga, no Distrito Federal, foram fechadas. A estimativa desde o início da investigação é de que a quadrilha tenha sido responsável pelo desmanche de mais de 02 mil veículos.
Na região, um homem foi preso em Valinhos e outros sete em Campinas. Outro que também tinha um mandado de prisão expedido pela Justiça, não foi encontrado pela polícia.
Para o cumprimento dos mandados, mais de 30 policiais do Distrito Federal vieram para Campinas.
Eles se juntaram a mais 70 homens disponibilizados pela polícia local. De acordo com a delegada da Polícia Civil do Distrito Federal, Isabela Meireles, entre os presos em Campinas, estão dois apontados pela investigação como chefes do esquema. Ela explica que havia uma hierarquia no grupo.
Os presos foram enviados para a Delegacia de Investigações Gerais de Campinas, onde ficarão à disposição da Justiça.
Fonte: Radio CBN
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