O eSocial foi um projeto criado em 2015 com o intuito de tornar mais fácil o envio das informações dos funcionários pelos seus empregadores.
Resultou do esforço conjunto de entidades do governo federal, a saber: Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Caixa Econômica Federal (CEF), Ministério da Previdência Social (MPS), Ministério do Trabalho e Emprego (MPE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
O Ministério do Planejamento participa do projeto dando assessoria às outras partes, com a finalidade de conjugar os diferentes interesses individuais. O Comitê Gestor do eSocial anunciou, no dia 29/11/2017, que o projeto será implantado em 3 etapas, começando no primeiro semestre de 2018.
Saiba mais sobre o projeto, as dificuldades que as empresas enfrentam em relação a ele e quais as possíveis soluções!
As 3 etapas estão divididas, cada uma, em 5 fases. As fases são equivalentes no que se referem às atividades que as empresas desenvolverão, mudando somente as datas.
Essa etapa envolve as empresas com faturamento anual acima de R$ 78 milhões. A primeira fase começou em janeiro de 2018. Nessa etapa, foram solicitadas somente informações relacionadas às empresas, ou seja, o cadastro do patrão e tabelas.
Na segunda fase, começada em março de 2018, as empresas passaram a ser obrigadas ao envio de informações relacionadas aos funcionários e aos vínculos que eles mantêm com elas, fatos que não são periódicos, como admissões, demissões, afastamentos.
Já na fase 3, iniciada em maio de 2018, tornou-se obrigatório o envio da folha de pagamento. Na quarta fase, em julho de 2018, aconteceu a substituição da Guia de Informações à Previdência Social (GFIP) e da compensação cruzada. E na fase 5, que começará em janeiro de 2019, os dados de saúde e segurança do funcionário deverão ser enviados.
Na etapa 2, foram incluídas as outras empresas privadas, contando Microempreendedores Individuais (MEIs), optantes do Simples Nacional e pessoas físicas.
A fase 1 teve início em julho de 2018. A fase 2 começou em setembro de 2018 e a fase 3 em novembro do mesmo ano. A fase 4 iniciou em janeiro de 2019 e a fase 5 também terá início nesse mês.
Nessa etapa, serão incluídos os entes públicos. As fases começarão nas seguintes datas: janeiro de 2019 (fase 1); março de 2019 (fase 2); maio de 2019 (fase 3); julho de 2019 (fases 4 e 5).
O sistema envolve uma série de documentos, unificando-os:
Apesar dos benefícios que o eSocial proporciona, muitas empresas estão tendo dificuldades em se ajustar a ele. A principal reclamação é sobre a necessidade de reunir o histórico completo dos trabalhadores no cadastro, desde a contratação, passando por demissões e licenças. Qualquer irregularidade nos dados bloqueia o sistema.
O sistema analisa todas as informações recebidas e, diante de uma inconsistência, trava e manda o usuário fazer a correção. Por exemplo, o eSocial recusa os dados de um trabalhador que foi registrado com o nome de solteiro e, posteriormente, trocou seu sobrenome ao casar-se.
Outro exemplo é o de funcionários que perderam sua Carteira de Trabalho e obtiveram uma segunda via com um número de PIS diferente. Nesse caso, também existe a possibilidade de o sistema travar e exigir retificação dos dados.
Por esse motivo, é necessário um árduo trabalho para atualização do cadastro completo dos empregados, envolvendo os empregadores, contadores e quaisquer outros profissionais que se façam necessários.
Veja as dificuldades mais relatadas pelos gestores:
Recorrer a uma empresa especializada na gestão de questões relacionadas ao Departamento Pessoal é uma solução para evitar atrasos na entrega e irregularidades nas declarações. Os profissionais poderão orientar o gestor, passo a passo, sobre os procedimentos a tomar, facilitando ações futuras.
Essas empresas também usam softwares modernos, que permitem entrar em contato com o governo federal de forma clara e rápida, aumentando a eficiência da gestão.
A adaptação acontece paulatinamente, e não de forma brusca, principalmente para algumas empresas que ainda não conseguem acompanhar o ritmo mais ágil da tecnologia e do mundo digital. A verdade é que ainda existem organizações que não conhecem o eSocial!
Uma pesquisa envolvendo pequenas empresas revelou que 66,3% delas ainda não conhecem o sistema e apenas 33% já sabem sobre a nova fase de prestação de informações ao governo federal. Um percentual ainda mais baixo assumiu estar apto a utilizar o sistema: 9% das pesquisadas.
É necessário um planejamento apropriado para que realmente as companhias se ajustem ao sistema. Só assim, será possível organizar as coisas de forma que as operações relacionadas ao eSocial possam fluir com mais naturalidade.
Ao contrário do que está acontecendo com a maioria das empresas, o governo está se ajustando rapidamente ao recebimento de um volume muito elevado de informações.
Na verdade, não há riscos nesse processo, pois o sistema é parte do SPED, o Sistema Público de Escrituração Digital. No SPED, já se encontram hospedadas 5 outras escriturações parecidas.
Por meio de um bom planejamento, as empresas conseguirão se adaptar ao eSocial, mesmo que em longo prazo. O importante é que aceitem as mudanças e busquem ajuda profissional para receber suporte qualificado.
Como você pode perceber, o eSocial traz muitas mudanças importantes e é preciso ter atenção redobrada para estar preparado, ainda mais agora com os prazos de implantação do programa se aproximando.
Sendo assim gostaríamos que conhecessem nosso treinamento completo e totalmente na prática de departamento pessoal e eSocial para contadores. Aprenda todos os detalhes do departamento pessoal de forma simples e descomplicada. Saiba tudo sobre regras, documentos, procedimentos, leis e tudo que envolve o setor, além de dominar o eSocial por completa. Essa é a sua grande oportunidade de aprender todos os procedimentos na prática com profissionais experientes e atuantes no segmento, clique aqui acesse já e comece o ano com o pé direito!
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