A situação financeira de muitas pessoas pode, às vezes, sair do controle, e quando isso acontece, enfrentar dívidas que parecem impossíveis de pagar se torna uma realidade difícil.
Se você está passando por isso, saiba que não está sozinho(a) e que esse momento, embora complicado, é temporário. O mais importante agora é entender as consequências e se preparar adequadamente.
Entre as principais preocupações de quem está inadimplente, surge a questão: “O banco pode tomar meus bens?”. Para responder a essa pergunta, é fundamental compreender as condições que levam à penhora de bens, especialmente em situações de dívidas elevadas ou quando há financiamento de bens como imóveis e veículos.
De modo geral, a resposta é sim, mas há algumas nuances. Quando uma dívida não é paga, o banco tem o direito de recorrer à justiça para garantir o recebimento do valor devido.
No entanto, isso costuma acontecer quando o montante da dívida é significativo ou quando envolve bens financiados, como imóveis ou carros.
O processo judicial para cobrança de dívidas pode ser longo e oneroso para a instituição financeira, por isso, os bancos frequentemente preferem tentar uma renegociação amigável antes de entrar na Justiça.
Mas, se a renegociação não for possível e o banco vencer a ação judicial, a Justiça pode determinar a penhora dos bens do devedor para quitar o valor em aberto.
O Novo Código de Processo Civil (Lei n.º 13.105) estabelece quais bens podem ser tomados para o pagamento de dívidas. Esses bens seguem uma ordem de prioridade, conforme expresso na legislação. Veja abaixo os 13 bens que podem ser penhorados, listados em ordem de prioridade:
Além dos bens que podem ser penhorados, o Código de Processo Civil também determina aqueles que estão protegidos de qualquer tipo de penhora. Esses bens são considerados essenciais para a sobrevivência do devedor e de sua família, e não podem ser utilizados para quitar dívidas. São eles:
Se você está enfrentando dificuldades financeiras e se preocupa com a possibilidade de perder seus bens, é importante conhecer seus direitos e as regras que envolvem a penhora.
Embora o banco possa, sim, tomar alguns dos seus bens em caso de inadimplência, há limites claros estabelecidos pela lei. E lembre-se: a renegociação extrajudicial ainda é a melhor solução, tanto para o banco quanto para o devedor, pois evita custos adicionais e abre mais espaço para acordos flexíveis.
Se estiver nessa situação, considere buscar orientação financeira para renegociar suas dívidas e evitar que o banco tenha que tomar medidas mais drásticas, como a penhora de bens.
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