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As empresas nacionais passam por um momento decisivo de transição ao digital. É inegável o avanço da tecnologia no cotidiano empresarial de diversas organizações.
Claro, há de se comemorar essa nova concepção dos executivos quanto às contribuições da inovação, a exemplo de um ambiente de TI consolidado e com o respaldo necessário para que as equipes atuem com tranquilidade.
No entanto, se essa crescente adesão da máquina ilustra um cenário positivo em relação aos próximos meses, é importante transcender o senso comum e visualizar o real propósito da automação no dia a dia dos profissionais.
Uma das consequências mais diretas da implementação tecnológica repousa no estágio de segurança proporcionado por essa movimentação.
O mercado atual, assim como o próprio público consumidor, não aceita sistemas de serviço cuja estabilidade e integridade se encontram fragilizadas.
Em outras palavras, o sucesso do negócio pode estar em risco com a insistência em métodos de trabalho reconhecidamente antiquados.
Se a transformação digital é uma realidade abrangente no país, significa que não existem empresas que ainda insistem na validação manual de seus documentos?
A resposta, apesar de negativa, aponta para a importância de se refletir sobre o tema sem apontar dedos ou demonizar ações inseridas em um contexto herdado por anos de renegação da área de TI.
Por muito tempo encarou-se o investimento na Tecnologia da Informação como algo secundário ou de pouco valor operacional.
Felizmente, essa mentalidade tem se modificado na medida em que resultados práticos são evidenciados.
Não é sobre estruturar um setor de pouco alcance interno ou limitado à participação de poucos colaboradores.
O departamento de TI influencia etapas determinantes para o andamento do negócio, desde a otimização de processos à criação de um relacionamento personalizado com o cliente.
São alguns exemplos que demonstram a amplitude da inovação se a mesma for disseminada entre os pilares da empresa.
Nesse artigo, abordo a relevância de se estruturar um ambiente digital seguro. E isso implica na possibilidade de se institucionalizar o Compliance como uma nova filosofia interna, alinhando as equipes sob uma ótica única de conformidade.
Com a máquina encarregada de conduzir tarefas padronizadas, o risco para que erros e violações ocorram é naturalmente menor.
Em contrapartida, as pessoas terão tempo e disponibilidade para explorar suas maiores capacitações, cumprindo funções subjetivas.
No centro desse novo patamar de segurança informacional estão os dados, materiais de poder analítico favorável à produtividade dos profissionais.
Toda organização almeja crescer e se isolar em um posicionamento de destaque entre os demais concorrentes, e com isso, o volume de informações tende a aumentar consideravelmente.
Logo, para se manter em correspondência com a lei e no caminho do que se espera para a experiência do cliente, a integridade dos dados deve ser prioridade para lideranças corporativas.
Em resumo, uma área digital suportada por plataformas automatizadas, somadas ao engajamento de equipes envolvidas nesse processo de estruturação do TI, torna palpável a ingressão da empresa em um status de inovação empresarial compatível com os tempos atuais.
Resiliência e o conceito de tecnologia humanizada têm preenchido a discussão acerca da transformação digital, pois enfatizam o protagonismo humano com o apoio da máquina, sem interpretações errôneas sobre essa unificação operacional.
A etapa de tomada de decisão simboliza o fim de um planejamento detalhado sobre probabilidades e efeitos colaterais de uma ação escolhida.
Se utilizarmos os próximos meses como referência, após um longo período de obstáculos inesperados por conta do novo coronavírus, a margem para que falhas críticas aconteçam tem se mostrado cada vez mais enxuta.
A segurança não é só dos dados e até mesmo dos procedimentos adotados, mas do gestor e dos profissionais inseridos na rotina da empresa, lançados à urgência por soluções assertivas e pontuais.
No fim, os meios escolhidos podem parecer complexos, mas o objetivo é um só: proporcionar tranquilidade para que as pessoas, componentes centrais de uma organização, possam contribuir para o crescimento do negócio, sem entraves ou imprecisão nas informações adquiridas.
Qual é a sua opinião sobre a importância do ambiente digital para as empresas nacionais?
Por Luiz Penha é Co-Founder e COO da Nextcode. Com vasta experiência em Infraestrutura de TI e segurança de dados, o executivo possui mais de 11 anos de experiência na área.
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