Os impostos PIS, COFINS e ICMS são parte integrante do sistema tributário brasileiro e incidem sobre a venda de produtos e serviços.
Embora muitos brasileiros estejam familiarizados com esses termos, nem sempre é fácil entender sua complexidade e impacto no cotidiano das pessoas e das empresas.
Neste contexto, é fundamental compreender a estrutura e funcionamento desses impostos para entender como eles afetam a economia e o dia a dia dos cidadãos e empresas brasileiras.
Esta matéria tem como objetivo apresentar uma visão geral sobre o que são PIS, COFINS e ICMS e como eles impactam a vida dos brasileiros.
O PIS (Programa de Integração Social) é um imposto federal que incide sobre o faturamento das empresas no Brasil. Ele foi criado em 1970, com o objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial a trabalhadores que recebem até dois salários mínimos.
Atualmente, as alíquotas do PIS variam de acordo com a atividade da empresa e podem ser cumulativas ou não-cumulativas.
No sistema cumulativo, a alíquota é de 0,65% sobre o faturamento e incide sobre todas as receitas da empresa.
Já no sistema não-cumulativo, as alíquotas podem chegar a 1,65% e incidem apenas sobre a receita de determinados produtos ou serviços.
Vale lembrar que algumas empresas podem estar isentas do pagamento do PIS, como é o caso das microempresas e empresas de pequeno porte que adotam o regime tributário do Simples Nacional.
Além disso, algumas operações também são isentas do imposto, como a venda de livros, jornais e periódicos, por exemplo.
O valor arrecadado pelo PIS é destinado principalmente ao financiamento do seguro-desemprego e do abono salarial, bem como a programas de apoio ao desenvolvimento da indústria, comércio e agricultura brasileiras.
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A COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) é um imposto federal que incide sobre o faturamento das empresas no Brasil.
Ela foi criada em 1991, com o objetivo de financiar a Seguridade Social do país, que engloba áreas como saúde, previdência e assistência social.
Assim como o PIS, as alíquotas da COFINS variam de acordo com a atividade da empresa e podem ser cumulativas ou não-cumulativas.
No sistema cumulativo, a alíquota é de 3% e incide sobre todas as receitas da empresa. Já no sistema não-cumulativo, as alíquotas podem chegar a 7,6% e incidem apenas sobre a receita de determinados produtos ou serviços.
Assim como no caso do PIS, algumas empresas podem estar isentas do pagamento da COFINS, como as microempresas e empresas de pequeno porte que adotam o regime tributário do Simples Nacional.
Além disso, algumas operações também são isentas do imposto, como a venda de livros, jornais e periódicos.
O valor arrecadado pela COFINS é destinado principalmente ao financiamento da Seguridade Social do país, que inclui aposentadorias, pensões, auxílio-doença, entre outros benefícios.
A arrecadação da COFINS é uma das principais fontes de financiamento do sistema previdenciário brasileiro.
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O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é um imposto estadual que incide sobre a circulação de mercadorias e serviços no Brasil.
Ele é recolhido pelos estados e pelo Distrito Federal, de acordo com a legislação de cada um deles.
O ICMS foi criado em 1988, com a promulgação da Constituição Federal, e sua arrecadação é uma das principais fontes de receita dos estados brasileiros.
As alíquotas do imposto variam de estado para estado e podem chegar a até 18%.
O ICMS incide sobre uma ampla gama de produtos e serviços, desde alimentos e vestuário até eletrônicos e serviços de telecomunicações.
Além disso, ele também pode incidir sobre a importação de produtos e serviços do exterior.
Assim como nos casos do PIS e da COFINS, algumas operações são isentas do ICMS, como a venda de livros, jornais e periódicos, por exemplo.
Além disso, algumas atividades também podem estar sujeitas a alíquotas reduzidas do imposto, como é o caso da energia elétrica e dos produtos da cesta básica, por exemplo.
O valor arrecadado pelo ICMS é destinado principalmente ao financiamento de serviços públicos e investimentos nos estados, como saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e outros.
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