Começou no teatro amador em sua cidade natal, participando de Um Gesto por Outro, de Jean Tardieu, em 1959, e A Cantora Careca, de Eugène Ionesco, no ano seguinte. Em 1960, integra um elenco semiprofissional, na montagem de O Despacho, texto e direção de Mário de Almeida, em Porto Alegre. Faz uma breve participação em O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, na montagem de Fernando Torres para o Teatro dos Sete. Em 1962 muda-se para São Paulo, onde de integra, na condição de administradora, o Teatro Oficina. Sua estréia na companhia ocorre, inesperadamente, substituindo Rosamaria Murtinho em Quatro Num Quarto, de Valentin Kataev, grande sucesso de 1962. Assídua frequentadora das aulas de interpretação que Eugênio Kusnet promove no teatro, Ittala passa a integrar o elenco de estréia de Pequenos Burgueses, em 1963, sob direção de José Celso Martinez Corrêa para o texto de Máximo Gorki. Nas sucessivas remontagens, interpretou quatro diferentes papéis na peça.[2] Pioneira do Teatro Oficina, também atuou em dezenas peças como Os Inimigos e O Rei da Vela, Galileu Galilei e Na Selva das Cidades, principalmente durante Regime Militar.[3]
No cinema constituiu uma sólida carreira, atuando em diversos filmes, pelos quais recebeu vários prêmios nacionais internacionais, como a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1972, pelo filme Pindorama, o Prêmio Moliére, em 1975, por sua atuação em Guerra Conjugal e a Coruja de Ouro, em 1976, pelo filme Os Deuses e os Mortos, todos na categoria Melhor Atriz. Foi indicada ao Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim, em 1974, pelo filme Sagarana, o Duelo. É uma das fundadoras do Festival de Gramado..[4] Em 1982 estreou na direção cinematográfica, com um documentário sobre a colonização italiana no sul do Brasil, chamado In Vino Veritas.[5]
Em 1960 depois de uma juventude e uma adolescência bastante solitárias, caraterizadas por estudos em escolas católicas – apesar do anticlericalismo do pai – e por um grande interesse pela leitura, Ítala forma-se em Ciências Contábeis, na Escola Normal São Carlos, de Caxias do Sul
Estreou na televisão em 1964. Participou de inúmeras novelas em diversas emissoras, com especial destaque para sua tríplice atuação na novela Direito de Amar, exibida pela Rede Globo em 1987, onde viveu as personagens Joana, Bárbara e Nanette. Sua personagem Joana, a louca do sobrado, como ficou conhecida, era contantemente maltratada pelo vilão da trama, o Senhor de Monserrat, interpretado por Carlos Vereza, e sua atuação conquistou a crítica e o público.[6] Atualmente tem contrato fixo com a Rede Record, onde atuou nas novelas Os Mutantes, Caminhos do Coração, Promessas de Amor e está no ar na minissérie Sansão e Dalila.[7]
Em 1989 publicou o livro Teatro Oficina, onde a arte não dormia, pela Editora Nova Fronteira e em 2010 lançou o romance futurista Os Sonhos de Vesta, indicado ao Prêmio de Literatura do Estado de São Paulo no mesmo ano.[8]
Foi casada com o diretor teatral Fernando Peixoto e com o cineasta André Faria, com quem teve seu único filho, Giuliano Nandi Faria. É avó de Sofia, que nasceu em janeiro de 2010. Há cerca de 10 anos, após converter-se ao hinduísmo, adotou mais um “T” no nome, abandonando o nome de batismo Ítala e passando a assinar Ittala..[9]
Como professora, por vários anos coordenou os Departamentos de Teatro, Cinema e TV da UniverCidade e da Universidade Estácio de Sá, ambas no Rio de Janeiro.[10] Atualmente Ittala Nandi é coordenadora da Escola Superior Sul-Americana de Cinema e Televisão do Estado do Paraná (CINETVPR/FAP), uma instituição pública situada em Pinhais, com um projeto de ser uma universidade de cinema e televisão no padrão das instituições cubanas. Também é idealizadora e fundadora do Festival de Cinema do Paraná.[11]
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