Fonte: Google
A Caixa Econômica Federal (CEF) está liberando uma nova alinha de crédito que tem como garantia o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Está disponível para quem quiser mudar a modalidade saque-rescisão para o saque-aniversário e também para quem está com dívidas atrasadas ou as pessoas que estão negativadas.
O trabalhador poderá antecipar até três anos das parcelas do saque-aniversário. A quantia mínima que está disponibilizada pela CEF é de R$ 2.000, obtidos pela soma dos três saques- aniversários que podem ser antecipados, sendo que o valor mínimo por operação, conforme cada período antecipado é de R$ 300.
São exigidas algumas condições para ter acesso ao saque-aniversário:
Ser maior de 18 anos ou emancipado pelos pais
Estar com CPF em situação regular na Receita Federal
Possuir conta poupança ou conta-corrente na Caixa
O banco informa que as taxas de juros para essa modalidade, são as menores cobradas no mercado, de 0,99% ao mês. Lembrando que a data do crédito do último ano não pode ultrapassar o limite de 999 dias a partir do momento da contratação.
O primeiro passo, é o trabalhador aderir ao saque-aniversário. Usando os canais de atendimento do banco como Internet Banking, aplicativo Caixa ou pelo aplicativo FGTS. Após a adesão do saque-aniversário, basta contratar o empréstimo pela plataforma do FGTS e seguir esses passos:
Selecione os períodos e valores que deseja que sejam antecipados – agora o sistema realizará uma simulação;
Em seguida, insira sua assinatura digital;
Em seguida, um comprovante da contratação do empréstimo usando o saque-aniversário aparecerá no aplicativo.
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) foi idealizado para proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho.
Todo mês, logo no início, os empregadores depositam em contas abertas na Caixa, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário.
Toda pessoa que trabalha com carteira assinada (regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT), e, também, trabalhadores domésticos, rurais, temporários, intermitentes, avulsos, safreiros (operários rurais que trabalham apenas no período de colheita) e atletas profissionais têm direito ao FGTS. O diretor não empregado pode ser incluído no regime do FGTS, a critério do empregador.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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