Volume é 22% maior que o mesmo período de 2019, quando US$ 823 milhões foram aportados; de acordo com Inside Fintech Report, somente no mês de outubro as startups do setor financeiro receberam US$ 23 milhões.
Em outubro, as fintechs brasileiras receberam US$ 23 milhões, distribuídos em doze rodadas.
Os dez primeiros meses deste ano foram os mais aquecidos da história das fintechs.
Desde janeiro, os investimentos no setor alcançaram a marca de US$ 1,01 bilhão.
O volume é 22% maior que o mesmo período de 2019, quando US$ 823 milhões foram aportados.
Os dados são do Inside Fintech Report, levantamento mensal realizado pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado da empresa de inovação aberta Distrito.
Nos dez primeiros meses de 2020 foram realizadas 71 rodadas em startups do setor financeiro, ante 69 aportes efetuados no mesmo período do ano anterior.
No acumulado de 2019 inteiro, foram 89 investimentos no total.
Entre as inúmeras categorias que integram o setor de fintechs, as de Serviços Financeiros foi a que recebeu maior volume de investimentos, US$ 676 milhões, liderança puxada principalmente pelos aportes de US$ 300 milhões cada, no Nubank e no Neon.
Em seguida, vieram os segmentos de Meios de Pagamentos (US$ 101 milhões) e de Crédito (US$ 83 milhões).
“O setor de fintechs é, sem dúvida, o mais desenvolvido dentro do ecossistema nacional.
Não à toa, recebeu quase metade de todo o capital de risco investido em startups brasileiras ao longo do ano, montante que chegou a US$ 2,49 milhões em outubro”, afirma Tiago Ávila, líder do Distrito Dataminer, braço do Distrito responsável pela elaboração de estudos do universo de startups.
“No início da pandemia, muita gente questionava a sustentabilidade das fintechs diante de uma crise.
Chegamos até aqui e percebemos que elas não apenas sobreviveram, como têm atraído cada vez mais a atenção do mercado”, conclui.
Apesar da pandemia, as contratações cresceram entre as fintechs ao longo dos últimos meses.
Até o momento, as empresas contrataram 13,22% mais profissionais em relação ao mesmo período de 2019.
Atualmente, o setor emprega mais de 40 mil pessoas.
As startups voltadas para soluções de Meios de Pagamento, Risco e Compliance e Serviços Digitais foram as que mais empregaram neste ano.
Entre os destaques, a PicPay, que atraiu 427 novos colaboradores e a PagSeguro, que realizou 285 contratações em 2020.
Além de mais informações atualizadas sobre o setor, com destaque as discussões em torno do Open Banking e do Pix, o Inside Fintech Report traz ainda uma análise sobre as startups que atuam na categoria de Bank as Service, constituída por empresas que oferecem serviços financeiros digitais para companhias que desejam também ofertar esses serviços aos seus clientes.
Zoop e Hash são algumas delas.
Nesta edição do levantamento, o Distrito abre um pouco da metodologia do Dataminer Score, algoritmo que tem como objetivo classificar as startups segundo algumas variáveis como investimentos captados, crescimento do número de funcionários e faturamento presumido.
A partir deste cruzamento de dados, o estudo traz as fintechs que mais têm se destacado.
Entre elas, Caju, Omie, Conta Azul e Clearsale, além daquelas que já lideram o setor como Nubank, Neon, Ebanx, Pagseguro, C6 Bank e Picpay.
Sobre o Distrito
Fundado em 2014, o Distrito é uma plataforma com propósito de ajudar empresas a se transformarem através de inovação e tecnologia.
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