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Vinculada ao Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) teve papel fundamental no auge da pandemia de Covid-19. Com a finalidade de difundir conhecimento científico sobre a doença, a fundação produziu mais de 21 milhões de kits de diagnóstico e realizou mais de 9,7 milhões de testes RT-PCR, o que corresponde a 33% de todos os testes deste tipo na rede pública de laboratórios do Brasil.
Antes de assumir o cargo de ministra da Saúde, Nísia Trindade foi quem presidiu a Fiocruz. Sob seu comando, nos momentos críticos da pandemia, a fundação aumentou a capacidade de produção de kits e processamento de dados de testagens, tornando a Fundação Oswaldo Cruz um laboratório de referência nas Américas. “É impossível pensar em política de saúde sem pensar na qualidade dos dados e sua boa análise”, destaca a ministra.
A fundação também financiou dois editais pelo programa Inova Fiocruz, para ampliar estudos sobre o coronavírus, com investimento total de R$ 38 milhões que contemplaram 143 projetos. Coube, ainda, à organização brasileira, a liderança do estudo Solidarity, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para estudar a eficácia de tratamentos para a Covid-19.
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No campo da imunização, um acordo do Brasil com a Inglaterra feito em tempo recorde permitiu a proteção dos brasileiros com vacinas Covid-19 feitas a partir de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) 100% nacional. Coube à Fiocruz produzir o ingrediente essencial para produção de imunizantes – o que representou economia de R$ 5 bilhões ao SUS. Mais de 67 milhões de pessoas foram imunizadas com, pelo menos, 1 dose da vacina produzida pela fundação.
Em 50 dias, a Fundação Oswaldo Cruz construiu e colocou em operação uma unidade hospitalar com 195 leitos para atender pacientes com Covid-19. A fila de espera por leitos do SUS, no Rio de Janeiro, onde está localizada a fundação, diminuiu de 500 para 60 pacientes, na média diária, após 1 mês de inauguração da unidade. Confira os números do Centro Hospitalar:
É um diagnóstico laboratorial, feito por biologia molecular, que permite identificar a presença do material genético (RNA) do vírus Sars-Cov-2 em amostras de secreção respiratória. A amostra é colhida por um profissional de saúde.
Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o teste é feito por meio de solicitação do exame, após uma avaliação do médico. O resultado é liberado em até 72 horas após a coleta da amostra.
É necessário ambiente laboratorial para o uso da metodologia RT-PCR.
A coleta de amostras para a detecção do vírus em tempo real deve ocorrer o mais precocemente possível quando o paciente com síndrome gripal (SG) ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG) está na fase aguda da infecção, até o 8º dia após o início dos sintomas. Para pacientes graves hospitalizados, a coleta pode ser feita até o 14º dia do início dos sintomas.
É considerado o padrão ouro na detecção do Sars-Cov-2. Os testes usados pela rede de laboratórios de saúde pública apresentam alta sensibilidade (aproximadamente 86%) e alta especificidade (acima de 95%).
Qualquer pessoa sintomática com síndrome gripal e/ou síndrome respiratória aguda grave atendidas nos serviços de saúde.
Fonte: Ministério da Saúde
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