Pós-graduação é para poucos no Brasil. Apenas 0,40% da população têm um título lato ou stricto sensu, segundo a Associação Brasileira de Pós-Graduação no Mercosul (ABpós). Uma pequena parcela de privilegiados que ganha até 107% a mais que os graduados, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mas atenção: apesar de claramente vantajosa, a pós-graduação pode ser uma cilada se não for planejada. O primeiro passo é entender o objetivo do estudo.
Antes de qualquer coisa, lato sensu é como são chamadas as especializações. Lato, do latim, significa amplo, como o mercado de trabalho, ideal para quem deseja ter mais conhecimento sem abandonar o emprego. Já stricto quer dizer estrito, como a pesquisa. São os mestrados e doutorados e normalmente exigem dedicação exclusiva.
As especializações são mais simples, com no máximo dois anos de curso e um ritmo leve de leituras. O conhecimento é sempre aliado à prática. Mesmo assim, a monografia final é um requisito para formação.
A pró-reitora de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Joana Maria Pedro, aconselha as especializações para os recém-formados, interessados em aprofundar algum domínio específico. É opção também para aqueles que querem mudar o ramo de atuação na carreira. Por exemplo, um jornalista que pretende trabalhar com história.
Outra solução recorrente é fazer a especialização antes de tentar mestrado em uma ciência desconhecida. Exemplo: graduação em publicidade, mestrado em filosofia. A especialização no processo garante base de leitura e fortalece o candidato.
Entre as especializações o MBA é a melhor escolha para quem quer focar em gestão e negócios. Os cursos são direcionados para formação de executivos, voltados para áreas da administração, finanças, contabilidade, marketing e RH.
Uma maneira de buscar excelência no programa é verificar se o currículo está 70% voltado à gestão, ensina o diretor executivo da Associação Brasileira de MBA (Anamba), Armando Dal Colletto. E não se preocupe se o curso não for reconhecido pelo MEC, isso não é exigência.
Armando indica o MBA para pessoas que estão no mínimo há quatro anos no mercado de trabalho e que desejam aprender abordagens práticas usadas no mundo corporativo, como trocar experiências sobre a realidade empresarial e compartilhar desafios enfrentados pelos gestores. Ao cursá-lo é inevitável aumentar o networking.
O que é sempre válido. Aliás, reforçar a rede de relacionamento é uma das principais motivações dos alunos, segundo pesquisas da Anamba. O ambiente também é mais maduro. A faixa etária padrão dos alunos das 12 escolas representadas pela associação é de 28 a 40 anos.
Em contrapartida, o stricto é destinado à formação científica e acadêmica, precisa de reconhecimento do MEC e têm elevada carga de leitura. O mestrado pode ser concluído em três anos e o doutorado em cinco. São procurados principalmente por aspirantes a professor ou a pesquisador, embora exista o mestrado profissional, novidade acadêmica que oferece estudo com profundidade para trabalhadores.
Ao final, como de praxe, é preciso entregar a dissertação. O doutorado é fundamentalmente acadêmico. Cabe ao aluno defender a tese sobre o campo de estudo diante de cinco avaliadores para obter o diploma. É possível fazer doutorado sem passar pelo mestrado, embora seja raro.
A boa notícia é que o salário dos doutores é 152% maior que o das pessoas sem pós-graduação. Reflexo disso é o aumento de 10% dos formados por ano, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
ABC da especialização
Lato Sensu
São os cursos ideais para estudar sem abandonar o trabalho, têm no máximo dois anos, um ritmo de leitura mais leve e não precisam de reconhecimento do MEC (Ministério da Educação).
Especialização
Cursos recomendados por profissionais que desejam maior qualificação ou reciclar os conhecimentos. A monografia é requisito para formação.
MBA
É sempre focado em gestão e negócios. O ambiente é mais maduro e recomendado para profissionais experientes.
Stricto Sensu
São destinados à formação científica e acadêmica – logo precisam de reconhecimento do MEC, e têm elevada carga de leitura. São procurados por aspirantes a professor ou a pesquisador. O mestrado pode ser concluído em três anos, o doutorado em até cinco.
Mestrado
É a porta de entrada para o mundo acadêmico, embora exista o mestrado profissional, novidade que oferece estudo com profundidade para trabalhadores. Ao final, é preciso entregar a dissertação.
Doutorado
O doutorado é fundamentalmente acadêmico. Cabe ao aluno defender uma tese autêntica no seu campo de estudo diante de cinco avaliadores para obter seu diploma. Embora incomum, é possível fazer doutorado sem passar pelo mestrado.
(Com DIÁRIO CATARINENSE)
No final do ano passado foi anunciado em rede nacional a nova faixa de isenção…
Após a solicitação das principais entidades contábeis, o prazo de entrega da Declaração de Débitos…
A semana de trabalho está se aproximando para os profissionais de contabilidade, porém, muitos já…
O Brasil, em 2024, testemunhou um aumento considerável nos benefícios concedidos por incapacidade temporária, evidenciando…
Estacionar o carro e voltar para encontrá-lo amassado é um pesadelo para qualquer motorista. Mas…
O que faz uma pessoa ser bem-sucedida? Sorte? Inteligência? Conhecimentos privilegiados? Pode até ser que…
View Comments
Antes de tudo, quero agradecer ao autor por este post, que possui muitas informações úteis. Gostei e, portanto, também quero ser útil e recomendar o site https://comprartcc.com.br/studybay/, se você é um aluno que precisa de ajuda para escrever artigos e outras coisas, certamente será ajudado aqui. Assim, posso combinar trabalho com estudo.
Antes de tudo, quero agradecer ao autor por este post, que possui muitas informações úteis. Gostei e, portanto, também quero ser útil e recomendar o site https://comprartcc.com.br/studybay/ , se você é um aluno que precisa de ajuda para escrever artigos e outras coisas, certamente será ajudado aqui. Assim, posso combinar trabalho com estudo.