Pela proposta do governo, aplicação teria rendimento de 7% e taxa referencial, enquanto fundo de garantia tem remuneração de apenas 3%, somado à TR
A criação de um fundo em que o trabalhador poderá aplicar parte de seu FGTS ainda não saiu do papel e já é uma boa opção para minimizar as perdas do dinheiro que é retido dos celetistas.
De acordo com o anúncio feito na terça-feira, após a reunião do Conselho Curador do FGTS, será possível transferir 30% do saldo para o novo investimento, que financiará projetos de infraestrutura. A implementação do fundo foi uma contrapartida que o governo deu para conseguir que o Conselho liberasse R$ 10 milhões para o BNDES.
estimativa de rendimento do investimento é de 7% mais a Taxa Referencial (TR). Com isso, o correntista poderia ter uma rentabilidade 188% maior do que se o dinheiro ficasse no FGTS, que tem remuneração de 3% mais TR.
De acordo com projeção feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), o valor de R$ 10 mil terá rendido R$ 450 ao final de um ano no FGTS. Se o dinheiro for aplicado no fundo, o saldo final será de R$ 10.850 no mesmo período.
O governo já abriu os cofres do FGTS para o trabalhador outras duas vezes, quando ofertou ações da Vale e da Petrobras. A aplicação na petrolífera valorizou 154,12% a mais que o fundo, desde 2000. Já a ação da Vale teve um rendimento de cerca de 230% maior que o do FGTS desde 2002.
Segundo Miguel de Oliveira, presidente da Anefac, a mudança é atrativa, desde que o governo mantenha a garantia de remuneração.“Nada disso foi aprovado ainda. Existe apenas uma promessa de garantia,”, afirma. Para que o trabalhador possa retirar o dinheiro do FGTS e passar para o fundo, ainda é necessário que o governo aprove uma lei no Congresso e que a Comissão de Valores Mobiliários autorize a operação.
Eduardo Cunha perdeu
A abertura da janela para o trabalhador retirar dinheiro do FGTS foi uma estratégia do governo para minar projetos na Câmara, que pretendem alterar sua fórmula de remuneração.
O principal deles propõe rendimento igual ao da poupança e foi encampado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Um dos autores da proposta, o deputado Paulinho da Força (SDD-SP) afirma que ele será levado a plenário assim que a pauta for destrancada.
“O governo pode imaginar que vai inibir nosso projeto, mas o que ele oferece é muito pouco perto do nosso, que vai corrigir uma injustiça com todos os trabalhadores”, afirma o parlamentar.
Mário Avelino, presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, lembra que atualmente há perda real no FGTS, já que a remuneração não alcança a inflação. (Com O Dia Online)
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