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Fique Sabendo

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CPF ainda irregular e na malha fina? 7 dicas para resolver

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 4 minutos ler

Você entregou sua Declaração de Imposto de Renda, mas, ao verificar o status, descobriu que caiu na temida malha fina? Calma, isso acontece com muitos contribuintes, mas há maneiras de resolver essa situação de forma tranquila. Vamos explorar sete dicas valiosas para regularizar seu CPF e sair da malha fina.

1. Entenda o que é a malha fina

A malha fina é um processo de verificação da Receita Federal que compara as informações fornecidas na sua declaração com dados de outras fontes, como empresas e instituições financeiras. Se houver divergências ou inconsistências, sua declaração pode ser retida para uma análise mais detalhada.

2. Identifique o problema

O primeiro passo é descobrir o motivo pelo qual sua declaração foi retida. Acesse o e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) no site da Receita Federal e consulte o extrato da sua declaração na seção “Pendências de malha”. Lá, você encontrará detalhes sobre as inconsistências identificadas.

3. Corrija as informações na malha fina

Após identificar o problema, é hora de corrigi-lo. Se você percebeu que cometeu um erro ou omitiu alguma informação, faça uma declaração retificadora utilizando o mesmo programa que usou para a declaração original. Mas, se você acredita que todas as informações estão corretas, mas ainda assim caiu na malha fina, pode apresentar antecipadamente os documentos que comprovam os dados declarados.

Leia mais:

4. Apresente documentos antecipadamente

Mesmo que você não tenha recebido uma intimação da Receita, é possível antecipar a entrega dos documentos comprobatórios. Acesse o e-CAC, selecione a área “Malha Fiscal IRPF” e escolha o serviço “Apresentar Documentos Antecipadamente”. Anexe todos os documentos que comprovam as informações declaradas, como informes de rendimentos, recibos médicos e comprovantes de despesas educacionais.

Saiba também: Reforma Tributária: Desvendando a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) – O Futuro da Tributação no Brasil

5. Fique atento às multas

Se, após a análise dos documentos, a Receita Federal entender que houve erro ou omissão, pode ser aplicada uma multa de 75% sobre o valor do imposto devido, além de juros. Portanto, é fundamental revisar cuidadosamente todas as informações antes de enviar a declaração ou a retificação.

6. Utilize o e-Defesa, se necessário

Caso você receba uma intimação ou notificação da Receita Federal, pode utilizar o serviço e-Defesa para apresentar sua contestação ou defesa. Através do e-CAC, é possível acompanhar o extrato do processamento da declaração, verificar pendências e regularizar sua situação.

7. Regularize seu CPF na malha fina, se estiver suspenso

Se, além de estar na malha fina, seu CPF estiver com situação cadastral “suspensa”, é necessário regularizá-lo. A solicitação de regularização pode ser feita online, mas é importante verificar a situação cadastral do seu CPF antes de iniciar o processo.

Saiba mais também no site da Receita Federal: servicos.receita.fazenda.gov.br

Lembre-se de que a Receita Federal disponibiliza diversos canais de atendimento para auxiliar os contribuintes. O atendimento online, por exemplo, oferece orientações sobre como regularizar pendências e débitos.

Cair na malha fina pode ser uma experiência estressante, mas, seguindo essas dicas e utilizando os recursos disponíveis, você poderá regularizar sua situação de forma eficiente. Mantenha-se sempre atento aos prazos e às orientações da Receita Federal para evitar problemas futuros.

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Crédito Consignado: Governo Federal quer usar eSocial para facilitar acesso a trabalhadores CLT
DestaqueEconomiaFique Sabendo

Crédito Consignado: Governo Federal quer usar eSocial para facilitar acesso a trabalhadores CLT

por Ricardo de Freitas
Escrito por: Ricardo de Freitas 3 minutos ler

O Governo Federal anunciou uma proposta inovadora para expandir o acesso ao crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada (CLT) do setor privado. A iniciativa, que pretende atingir cerca de 42 milhões de pessoas, visa criar uma plataforma digital que permitirá aos bancos consultarem o perfil de crédito dos trabalhadores diretamente pelo eSocial, sistema que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais.

Atualmente, o crédito consignado, modalidade com juros mais baixos e desconto direto na folha de pagamento, é amplamente utilizado por servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS. No entanto, a burocracia para a assinatura de convênios entre empresas e bancos impede que muitos trabalhadores CLT acessem essa modalidade de crédito.

“A empregada doméstica, o funcionário de uma pequena loja, uma padaria, uma farmácia… dificilmente terão acesso ao consignado hoje”, explicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista. “Com a nova plataforma, o eSocial se transforma num veículo que permite o crédito consignado privado.”

Como vai funcionar?

A plataforma conectará os aplicativos bancários ao eSocial, permitindo que os bancos acessem as informações dos trabalhadores e ofereçam taxas e linhas de crédito personalizadas. “Os bancos não precisarão mais fazer convênios individuais com cada empresa”, afirmou Isaac Sidney, presidente da Febraban. “Isso elimina um grande gargalo e permite que o crédito chegue a milhões de trabalhadores.”

A expectativa é que a medida provoque uma “pequena revolução” no crédito brasileiro, segundo Haddad. Atualmente, a massa salarial dos trabalhadores CLT do setor privado é de R$ 113 bilhões, mas o volume de crédito consignado nesse segmento é de apenas R$ 40 bilhões. Em comparação, aposentados e pensionistas do INSS, com massa salarial de R$ 120 bilhões, têm acesso a R$ 600 bilhões em crédito consignado.

Leia Também:

Medida Provisória a caminho

Para viabilizar a proposta, o governo pretende editar uma Medida Provisória (MP) ainda em fevereiro, segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. O envio de um projeto de lei também não está descartado. As regras atuais do consignado, como o limite de 30% do salário comprometido com o empréstimo e a possibilidade de usar o FGTS como garantia, serão mantidas.

Benefícios para trabalhadores e economia:

  • Juros mais baixos: acesso a taxas de juros mais competitivas.
  • Facilidade: contratação do empréstimo de forma rápida e simples, sem burocracia.
  • Inclusão financeira: ampliação do acesso ao crédito para milhões de trabalhadores.
  • Impulso à economia: aumento do consumo e estímulo ao crescimento econômico.
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ConcursosDestaqueFique Sabendo

Concursos dos Correios: tudo que você precisa saber sobre

por Matheus Vinicius Ribeiro
Escrito por: Matheus Vinicius Ribeiro 3 minutos ler

Todos os concurseiros que realizaram a prova dos Correios em 2024 estão ansiosos para saber mais sobre as próximas etapas do concurso. Tanto a prova de nível superior quanto a prova de nível médio tiveram andamento no mês de janeiro.

Recursos, resultados preliminares e definitivos e classificação, tudo isso foi divulgado no primeiro mês de 2025. Portanto, se você realizou a prova para o cargo de Carteiro ou de Analista, é preciso se atualizar.

Confira nos próximos tópicos as últimas novidades para o concurso dos Correios para carteiro e para analista.

Concurso para carteiro

Resultado definitivo e classificação: o resultado dos Correios foi divulgado no dia 29 de janeiro e, a partir deste dia, também é possível consultar a sua classificação na sua região. Basta acessar o site da IBFC (banca do concurso), clicar em resultados e realizar a sua pesquisa.

Resultado das cotas: após a todos os períodos de recursos, também no dia 29 de janeiro foram divulgados os resultados definitivos para Avaliação de Negros/Indígenas e Pessoas com Deficiência para a prova de carteiro.

O que falta? Os Correios e a IBFC precisam liberar um cronograma com as próximas etapas do concurso e confirmar oficialmente a abertura de um cadastro de reserva (que já foi confirmado por meio de declarações de membros da estatal) para os candidatos habilitados e não classificados.

Concurso para analista

Resultado definitivo: no dia 24 de janeiro foram divulgados os resultados preliminares para a prova de nível superior, entretanto, o resultado definitivo ainda não foi divulgado. Ainda será preciso aguardar o resultado do recurso contra o resultado preliminar.

O que já foi divulgado? A prova para analista de nível superior teve seus resultados e classificações preliminares divulgados. Além disso, o gabarito definitivo também já está disponível.

O que falta? O resultado e classificação definitivos, além disso, assim como a prova para carteiro, ainda falta a divulgação do cronograma com as próximas etapas e mais informações sobre as próximas etapas.

Mais informações sobre o concurso dos Correios

Após declarações do superintendente dos Correios em Brasília–DF, Paulo Henrique Soares de Moura, duas coisas entraram em pauta:

Cadastro de reserva: já foi confirmado que os Correios vão chamar além do número de vagas, mesmo isso não estando presente de maneira explícita no edital. A quantidade exata não se sabe, mas devem ser milhares de vagas extras.

Novo concurso para atendente: com as declarações do superintendente, todos os concurseiros já estão atentos para futuras informações sobre um concurso para atendente comercial da empresa.

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Explicando tecnicamente por que quem ganha menos paga mais impostos no Brasi
EconomiaFique Sabendo

Explicando tecnicamente por que quem ganha menos paga mais impostos no Brasil

por Ricardo de Freitas
Escrito por: Ricardo de Freitas 7 minutos ler

O sistema tributário brasileiro, com sua complexa estrutura de impostos, taxas e contribuições, carrega consigo uma característica marcante: a regressividade. Em termos mais simples, isso significa que a população de menor renda arca com uma carga tributária desproporcionalmente maior em relação à sua capacidade contributiva, perpetuando desigualdades e dificultando a ascensão social.

Para analisar a fundo essa problemática, vamos explorar exemplos concretos e apresentar gráficos que ilustram o impacto da regressividade na vida dos brasileiros, utilizando dados atualizados para 2024/2025.

Imposto de Renda: Progressividade Limitada na Prática

O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), em tese, deveria ser o principal instrumento de progressividade do sistema. No entanto, a estrutura atual do IRPF, com suas alíquotas limitadas e base de contribuintes restrita, impede que ele cumpra plenamente esse papel.

Exemplo 1:

Consideremos dois indivíduos, A e B. O indivíduo A possui uma renda mensal de R$ 5.000, enquanto o indivíduo B recebe R$ 50.000 por mês. Aplicando a tabela do IRPF para 2025 (considerando que a tabela não sofreu alterações significativas em relação à de 2024), temos:

IndivíduoRenda Mensal (R$)Alíquota IRPF (%)Imposto a Pagar (R$)% da Renda Pago em IR
A5.00027,51.37527,5
B50.00027,513.75027,5

Observe que, apesar da grande diferença de renda, ambos pagam a mesma alíquota máxima de 27,5%. Isso demonstra a limitação da progressividade do IRPF.

Gráfico 1: Alíquota efetiva do IRPF em função da renda

Gráfico de linha mostrando a alíquota efetiva do IRPF em função da renda, com a linha se estabilizando na alíquota máxima de 27,5% a partir de determinado nível de renda

O gráfico acima ilustra como a alíquota efetiva do IRPF se estabiliza na alíquota máxima, independentemente do aumento da renda. Essa característica limita o potencial redistributivo do imposto.

Tributos Indiretos: O Peso do Consumo nos Ombros dos Mais Pobres

Os tributos indiretos, que incidem sobre o consumo, são os grandes responsáveis pela regressividade no sistema tributário brasileiro.

Leia Também:

Exemplo 2:

Imagine duas famílias, C e D. A família C possui renda mensal de R$ 1.518 (um salário mínimo), enquanto a família D tem renda de R$ 10.000. Ambas as famílias consomem R$ 828 em alimentos (valor da cesta básica em São Paulo, segundo o Dieese).

Considerando uma alíquota média de 18% de ICMS embutido nos alimentos, temos:

FamíliaRenda Mensal (R$)Gasto com Alimentos (R$)ICMS Pago (R$)% da Renda Pago em ICMS sobre Alimentos
C1.518828149,049,82
D10.000828149,041,49

Perceba que, embora ambas as famílias consumam o mesmo valor em alimentos, a família C, de menor renda, paga proporcionalmente mais ICMS. Isso ocorre porque o ICMS incide sobre o valor do consumo, e não sobre a renda.

Gráfico 2: Percentual da renda pago em ICMS sobre alimentos em função da renda familiar

Gráfico de barras mostrando o percentual da renda familiar gasto com ICMS sobre alimentos, com barras maiores para as faixas de renda mais baixas

O gráfico acima demonstra como o peso do ICMS sobre alimentos é maior para as famílias de menor renda, evidenciando o caráter regressivo desse tributo.

Consequências da Regressividade: Desigualdade e Atraso Econômico

A regressividade do sistema tributário brasileiro perpetua a desigualdade social, pois onera de forma desproporcional a população de menor renda. Além disso, a regressividade pode comprometer o crescimento econômico, ao reduzir a renda disponível para consumo e investimento.

Reformar para um Sistema Tributário Mais Justo

A reforma tributária é urgente e necessária para corrigir as distorções do sistema atual e construir um modelo mais justo e eficiente. A reforma deve buscar:

  • Aumentar a progressividade do IRPF: Criar novas alíquotas para rendas mais altas e ampliar a faixa de isenção, que em 2025 é de R$ 2.259,20 (Decreto 11.715/2023).
  • Reduzir o peso dos tributos indiretos: Eliminar tributos cumulativos e reduzir alíquotas de produtos essenciais. A PEC 45/2019, em tramitação no Congresso Nacional, propõe a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, com alíquotas diferenciadas para produtos essenciais e supérfluos. É crucial que essa reforma contemple mecanismos de compensação para as famílias de baixa renda, a fim de evitar o aumento da carga tributária sobre os mais pobres.
  • Implementar mecanismos de compensação: Devolver parte dos tributos pagos para famílias de baixa renda, como o “cashback” do ICMS proposto em alguns projetos.
  • Simplificar o sistema: Tornar a legislação tributária mais clara e acessível.

A reforma tributária é um desafio complexo, mas é fundamental para garantir um futuro mais justo e próspero para todos os brasileiros. Somente com um sistema tributário mais equânime poderemos combater a desigualdade, promover o desenvolvimento econômico e construir uma sociedade mais justa.

Nota: Os cálculos e gráficos apresentados são simplificações da realidade e servem para ilustrar o problema da regressividade tributária. É importante consultar a legislação e os dados oficiais para uma análise mais precisa. As informações sobre a reforma tributária estão sujeitas a alterações, dado o caráter dinâmico do processo legislativo.

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Seu Colega foi Promovido, e Você? Entenda os Erros e Assuma o Controle da Sua Carreira
CarreiraContabilidadeDestaqueFique Sabendo

Seu Colega foi Promovido, e Você? Entenda os Erros e Assuma o Controle da Sua Carreira

por Ricardo de Freitas
Escrito por: Ricardo de Freitas 7 minutos ler

A notícia da promoção de um colega pode despertar sentimentos conflitantes: alegria genuína pelo sucesso alheio, mas também uma inquietante pergunta — “Por que não eu?”. Em vez de deixar que a frustração minhe sua motivação, encare esse momento como um gatilho estratégico para acelerar seu crescimento profissional. Afinal, carreiras de sucesso não são construídas em sprint, mas em maratonas planejadas com autoconhecimento, ações propositivas e inteligência emocional.

Entenda o Jogo: O Que Realmente Impulsiona Promoções?

Promoções raramente são sobre sorte. Elas refletem uma combinação de competência técnica, visibilidade estratégica e alinhamento com os valores da empresa. Se seu colega subiu, analise friamente:

  • Quais habilidades ou resultados ele entregou que foram decisivos?
  • Como ele se comunica e se posiciona dentro dos projetos?
  • Quais gaps você precisa fechar para ser o próximo da fila?

Não se trata de imitação, mas de aprender com o contexto e ajustar sua rota.

Plano de Ação: 5 Pilares para Virar o Jogo a Seu Favor

1. Autoconhecimento: O GPS para o Crescimento Profissional

Antes de agir, faça um diagnóstico honesto:

  • Pontos fortes: Liste 3 habilidades que fazem você brilhar (ex: resolução de crises, liderança informal).
  • Gaps críticos: Identifique 1–2 fraquezas que travam seu avanço (ex: dificuldade em delegar, falta de visão estratégica).
  • Meta SMART: Defina um objetivo concreto (ex: “Assumir uma liderança de projeto em 6 meses”).

Dica prática: Use ferramentas como análise SWOT pessoal ou feedback 360° para mapear seu perfil.

2. Comunicação Estratégica: Pare de Ser um Talentos Anônimo

Competência sem visibilidade é como um diamante no subsolo. Para ser visto:

  • Crie um “Portfólio de Conquistas”: Documente métricas impactantes (ex: “Aumentei 30% da eficiência do processo X”).
  • Fale a Língua dos Líderes: Em reuniões, conecte suas ações aos objetivos estratégicos da empresa (ex: “Minha iniciativa reduziu custos, alinhada à meta de austeridade da diretoria”).
  • Feedback Proativo: Agende conversas trimestrais com seu gestor para alinhar expectativas e ajustar rotas.

3. Aprendizado Contínuo: Não Fique Obsoleto

O profissional do futuro é um eterno estudante. Invista em:

  • Hard skills: Cursos de gestão de projetos, análise de dados ou certificações da sua área.
  • Soft skills: Oratória, inteligência emocional e negociação.
  • Mentoria: Busque um mentor sênior para desvendar as regras não escritas da empresa.

Dica bônus: Plataformas como Coursera, LinkedIn Learning e até podcasts setoriais são aliados poderosos.

Leia Também:

4. Visibilidade com Autenticidade: Seja Notado sem Forçar a Barra

  • Voluntarie-se para Projetos Cross-Department: Ganhe exposição além da sua equipe.
  • Compartilhe Conhecimento: Ofereça-se para treinar novos colaboradores ou escrever artigos internos.
  • Networking Inteligente: Construa relações genuínas com líderes de outras áreas — um café casual pode abrir portas.

5. Comportamento de Líder (mesmo sem o Cargo)

Promoções são para quem já age como se estivesse no próximo nível:

  • Iniciativa: Antecipe problemas e leve soluções, não apenas reclamações.
  • Resiliência: Trate contratempos como oportunidades de aprendizado, não como fracassos.
  • Colaboração: Torne-se a pessoa que todos querem ter na equipe.

Armadilhas que Podem Sabotar Sua Ascensão

  • Comparações tóxicas: Focar no colega promovido é perder energia. Concentre-se em superar sua versão de ontem.
  • Passividade: Esperar que seu chefe “perceba” seu valor é ingenuidade. Advogue por si mesmo com dados.
  • Resistência a feedback: Críticas construtivas são ouro para ajustar sua estratégia.

💡 Conselho Final: Controle o Controlável

Você não decide quem é promovido, mas controla 90% do jogo:

  1. Transforme inveja em curiosidade: Pergunte ao colega promovido quais lições ele pode compartilhar.
  2. Crie um Ritual de Progresso Diário: Dedique 30 minutos por dia a uma ação alinhada ao seu plano de carreira.
  3. Celebre Pequenas Vitórias: Cada novo skill aprendido ou projeto concluído é um degrau conquistado.

Lembre-se: Promoções são só uma parada na jornada. O verdadeiro sucesso está em se tornar uma versão mais estratégica, resiliente e realizada de si mesmo.

Dica Bônus: Compartilhe este artigo com colegas que também buscam crescimento — discutir estratégias acelera o aprendizado de todos!

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Golpe do Bloqueio do CPF: Receita Federal Alerta sobre E-mails Fraudulentos com Ameaças de Suspensão
ChamadasDestaqueFique Sabendo

Alerta para CPF de 0 a 9: Receia Federal revela novo golpe

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 4 minutos ler

Se você recebeu um e-mail informando que há pendências no seu CPF e que precisa pagar uma multa urgentemente, cuidado! Mas antes de sair correndo para regularizar sua situação, saiba que essa mensagem pode ser um golpe – e dos grandes. A Receita Federal emitiu um alerta sobre criminosos que estão tentando enganar contribuintes com falsas notificações de irregularidade. Mas como esse golpe funciona e, mais importante, como se proteger? Vamos te contar tudo!

O golpe do CPF suspenso: como ele funciona?

O golpe começa com um e-mail que parece vir da Receita Federal. Mas apesar da aparência convincente, ele não passa de uma farsa. Os criminosos usam elementos visuais idênticos aos do site oficial do governo, incluindo logotipos, cores e termos técnicos. Mas o grande truque está no tom alarmante da mensagem:

🔹 O e-mail diz que há uma suposta irregularidade no CPF da vítima.
🔹 Alega que, se a situação não for resolvida imediatamente, o CPF será suspenso.
🔹 Afirma que, sem o CPF ativo, o contribuinte pode ter contas bancárias bloqueadas e dificuldades para realizar transações.
🔹 Exige o pagamento de uma multa no valor exato de R$ 124,60.
🔹 Dá um prazo curtíssimo, geralmente inferior a 48 horas, para que a vítima regularize a situação.

Mas nada disso é verdade.

Leia mais:

Por que esse golpe funciona tão bem?

Porque ele mexe com algo essencial: o CPF. Mas ninguém quer correr o risco de ter seu documento suspenso, certo? Mas os golpistas sabem disso e usam o medo como principal arma.

Mas além disso, eles capricham na aparência da fraude. Os e-mails contêm links que direcionam a vítima para sites falsos, criados para se parecerem com páginas oficiais do governo. Mas um detalhe denuncia a farsa: os endereços dos sites fraudulentos costumam ter extensões estranhas, como “.mom” ou “.xyz”, em vez do tradicional “.gov.br”.

Mas o golpe não para por aí. Os criminosos também incluem botões que simulam acessos rápidos, supostamente para a vítima consultar sua “pendência”. Mas ao clicar, o usuário pode acabar baixando um vírus que rouba seus dados bancários.

Como se proteger desse golpe?

A Receita Federal reforça que NUNCA envia e-mails cobrando pagamentos ou solicitando regularizações urgentes via links. Mas então, como agir caso você receba uma mensagem suspeita?

✔ Desconfie de qualquer e-mail alarmante: a Receita Federal não ameaça contribuintes com bloqueios imediatos.
✔ Não clique em links desconhecidos: eles podem te levar para páginas falsas ou instalar vírus no seu dispositivo.
✔ Verifique o endereço do remetente: e-mails legítimos do governo usam domínios oficiais terminados em “.gov.br”.
✔ Jamais realize pagamentos sem checar a veracidade da cobrança: a Receita Federal não envia boletos por e-mail.
✔ Acesse diretamente o site oficial: se estiver em dúvida, entre no Portal e-CAC (portal eCAC da Receita Federal) digitando o endereço manualmente no navegador.
✔ Não baixe arquivos anexos: esses documentos podem conter malwares que roubam seus dados.

Se você recebeu um e-mail desse tipo, a melhor atitude é apagá-lo imediatamente. Mas se, por acaso, você já caiu no golpe e fez algum pagamento, entre em contato com sua instituição financeira o mais rápido possível.

Denuncie! Quanto mais gente souber, melhor

Esse tipo de golpe é perigoso, mas pode ser combatido com informação. Mas quanto mais pessoas souberem dessa fraude, mais difícil será para os criminosos continuarem aplicando o golpe.

Caso receba uma tentativa de fraude, denuncie à Receita Federal e compartilhe o alerta com amigos e familiares. Mas lembre-se: golpes como esse se aproveitam do medo e da pressa das vítimas, então o segredo é manter a calma e verificar todas as informações antes de tomar qualquer atitude.

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Professores podem acessar bolsa pública no Brasil e garantir um pé-de-meia a mais; veja quais são as regras e detalhes.
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Bolsa de R$ 1.050 para quem deseja ser professor ficar atento; entenda

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 4 minutos ler

Se você sempre quis ser professor, mas a grana curta te faz pensar duas vezes, tem novidade boa no pedaço! O governo lançou o Programa Pé-de-Meia Licenciaturas, que vai oferecer 12 mil bolsas mensais de R$ 1.050 para estudantes de licenciatura aprovados no Sisu 2025. Mas, claro, não é só se inscrever e esperar cair na conta – tem alguns passos importantes para garantir esse auxílio. Mas calma, a gente te explica tudo!

Mas quem pode receber essa bolsa?

O Pé-de-Meia Licenciaturas não é para qualquer estudante universitário, mas sim para aqueles que escolheram cursos de licenciatura (ou seja, cursos que formam professores) e que foram aprovados no Sisu 2025 na chamada regular. Mas só isso não basta! Além disso, o candidato precisa ter tirado uma boa pontuação no Enem.

Ou seja, não é qualquer nota que vale – quem mandou bem na prova tem mais chances de conseguir a bolsa. Mas e se dois candidatos empatarem na pontuação? Aí o critério de desempate leva em conta a nota da redação e, se o empate persistir, a idade do candidato entra no jogo.

Leia mais:

Aprenda a garantir sua bolsa

Tá dentro dos critérios? Ótimo! Mas não adianta só esperar o dinheiro cair na conta. O primeiro passo é fazer a matrícula na universidade dentro do prazo estipulado pelo Sisu. Isso acontece na última semana de janeiro, então é bom ficar de olho no calendário para não perder essa etapa crucial.

Depois disso, os aprovados precisam se cadastrar na Plataforma Freire, entre 17 de fevereiro e 30 de março de 2025. Mas atenção: só preencher o cadastro não garante a bolsa! Além de cumprir os requisitos do Edital nº 1/2025, os candidatos precisam aceitar o Termo de Ciência e Concordância da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

E o dinheiro? Bem, os R$ 1.050 serão pagos mensalmente, mas tem um detalhe: R$ 350 desse valor ficam guardados em uma poupança e só serão liberados quando o estudante concluir o curso e ingressar na rede pública de ensino. Isso significa que o programa quer, além de formar professores, incentivar que eles sigam na carreira e atuem em escolas públicas.

Veja também: CRAS recebe inscrições para benefício que soma R$ 1.800 ou mais em 90 dias

Mas por que esse incentivo é tão importante?

A gente sabe que ser professor no Brasil não é tarefa fácil. Mas a educação precisa de mais profissionais qualificados, e a ideia do Pé-de-Meia Licenciaturas é justamente dar um empurrãozinho para que mais pessoas escolham essa profissão tão essencial.

O programa faz parte do Mais Professores para o Brasil, um conjunto de ações lançadas em 2025 para valorizar a carreira docente. Mas não é só dinheiro na conta – o plano inclui cursos de formação, parcerias e apoio na entrada no mercado de trabalho.

E tem mais: o incentivo financeiro também ajuda a garantir que menos alunos desistam do curso por questões financeiras. Afinal, muitas pessoas que escolhem a licenciatura precisam conciliar os estudos com trabalho, o que pode ser um baita desafio. Mas com essa bolsa, fica mais fácil se dedicar à formação e se preparar melhor para a sala de aula.

Vale a pena tentar?

Se você pretende ser professor e tirou uma boa nota no Enem, vale muito a pena ficar atento aos prazos e seguir os passos certinhos para garantir essa bolsa. Além do apoio financeiro durante a graduação, ainda tem a poupança reservada para quando você entrar na rede pública de ensino.

Mas atenção: não dá para perder os prazos! As matrículas começam na última semana de janeiro, o cadastro na Plataforma Freire abre em 17 de fevereiro e só vai até 30 de março. Então, já anota na agenda, porque essa pode ser a sua chance de estudar com mais tranquilidade e garantir um futuro na educação.

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Devo enviar declaração do imposto de renda sem obrigação?

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 4 minutos ler

Chega aquele momento do ano em que a Receita Federal bate à porta e a gente se pergunta: preciso mesmo declarar o Imposto de Renda? Mas, e se eu não estiver na lista de obrigatoriedade, será que vale a pena enviar a declaração assim mesmo? A resposta pode ser surpreendente: em muitos casos, sim! Mas calma, vamos entender direitinho.

Todo ano, a Receita Federal estabelece algumas regras para definir quem precisa, obrigatoriamente, entregar a declaração do IR. Mas, enquanto as normas de 2025 ainda não foram publicadas, podemos ter uma boa ideia com base no que foi exigido em 2024.

Se você recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90, teve ganhos com investimentos na bolsa de valores, vendeu um imóvel com lucro ou possuía bens acima de R$ 800 mil, por exemplo, então declarar é uma obrigação. Mas, se você não se encaixa nesses critérios, pode até pensar que está livre dessa burocracia. Mas será que está mesmo?

Mas e quem não é obrigado? Vale a pena declarar o imposto de renda?

A resposta é: pode valer, e muito! Mas por quê?

1️⃣ Possibilidade de restituição
Se você teve algum valor de Imposto de Renda retido na fonte ao longo do ano, mesmo que tenha sido só em um mês, pode recuperar esse dinheiro através da restituição. Mas só recebe quem declara! Então, deixar de enviar significa, basicamente, abrir mão de um valor que pode voltar para o seu bolso.

2️⃣ Facilidade para comprovar renda
Você pode até não precisar declarar agora, mas e se futuramente precisar de um financiamento, um empréstimo ou até mesmo um visto para viajar? A declaração do IR funciona como um excelente comprovante de renda, facilitando a aprovação de crédito e outros processos burocráticos.

3️⃣ Histórico fiscal organizado
Mesmo que hoje você não tenha a obrigatoriedade, pode ser que, nos próximos anos, passe a se encaixar nos critérios da Receita Federal. Declarar antecipadamente ajuda a criar um histórico regular com o Fisco, evitando dores de cabeça futuras.

4️⃣ Evita problemas com a Receita
Pode parecer exagero, mas a Receita Federal acompanha cada movimentação financeira. Declarar espontaneamente, mesmo sem obrigação, mostra transparência e pode evitar problemas fiscais no futuro.

Veja mais: Empresas, atenção! Nova notificação pode aparecer antes de exclusão

Mas quando começa o prazo para declarar?

O período para envio do Imposto de Renda geralmente começa em março e vai até o final de maio. Mas não precisa esperar até o último minuto para decidir! Quanto antes você se organizar, melhor.

Se você tem dúvida se vale a pena ou não, o ideal é consultar um contador ou utilizar o próprio programa da Receita para simular sua declaração. Assim, você já descobre se tem algo a receber de volta ou se pode tirar proveito de algum benefício.

Leia mais:

E se eu não declarar o imposto de renda?

Se você não está obrigado e decidir não declarar, tudo bem, a Receita não vai te penalizar por isso. Mas você pode estar deixando dinheiro na mesa, além de perder uma ótima chance de construir um histórico financeiro sólido.

Já se você está no grupo de quem precisa declarar e deixa de fazer isso, aí a situação complica. Você pode cair na malha fina, pagar multas e até ter problemas para regularizar sua situação no futuro.

Se você não tem imposto retido, não precisa comprovar renda e não vê necessidade de manter um histórico com a Receita, talvez realmente não precise declarar. Mas se existe a mínima chance de receber restituição, precisar de crédito ou simplesmente querer evitar problemas futuros, então declarar pode ser uma boa jogada.

No fim das contas, o Imposto de Renda pode parecer uma obrigação chata, mas também pode trazer benefícios. Então, antes de tomar sua decisão, vale a pena conferir seus rendimentos e analisar se o envio pode ser vantajoso para você. Mas uma coisa é certa: informação nunca é demais, e planejar com antecedência pode evitar muita dor de cabeça depois!

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Atenção: Se sua renda mensal em 2024 ultrapassou R$ 2.259,20, você pode precisar declarar Imposto de Renda
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Imposto de Renda: 5 dicas para fugir da Malha Fina em 2025

por Matheus Vinicius Ribeiro
Escrito por: Matheus Vinicius Ribeiro 3 minutos ler

Se você está incluído no grupo de pessoas que têm medo de cair na temida Malha Fiscal, mais conhecida como “Malha Fina”, é importante começar a se informar sobre como funciona o Imposto de Renda (IR) em 2025.

No próximo mês o período de Imposto de Renda (IR) vai começar, com isso, milhões de brasileiros estarão obrigados a enviar a declaração do IR, o prazo para envio deve ir até o final do mês de maio deste ano.

Para fugir das garras do Leão e evitar a Malha Fina esse ano, vamos te apresentar algumas dicas para evitar problemas com a Receita Federal.

Confira seus dependentes

Antes de incluir alguém como dependente, você precisa ter certeza que essa pessoa do seu grupo familiar não está incluída na declaração de outra pessoa ou se vai enviar a obrigação sozinho. Se você incluir o nome de alguém já presente em outra declaração do IR, a sua vai cair na Malha Fina.

Verifique a renda dos seus dependentes

Os dependentes podem causar problemas no Imposto de Renda, é preciso se atentar aos detalhes para evitar estresse. Se algum dos seus dependentes recebe algum benefício ou trabalha de carteira assinada, ou possui alguma outra fonte de renda, não se esqueça de incluir a renda dos seus dependentes.

Não invente coisas

Pode ser frustrante assistir o seu imposto retido ficar com a Receita Federal, mas isso é comum, declarar da maneira certa pode te ajudar a aumentar a sua restituição. Não invente informações como gastos restituíveis que não existem, pois a Receita realiza um cruzamento de dados eficiente e verificará todas as possíveis inconsistências.

Confira todos os valores e informações prestadas

Pode parecer entediante, porém, mesmo com a declaração pré-preenchida, a responsabilidade de conferir as informações é do contribuinte. Portanto, confira todos os detalhes com atenção para não cair na Malha Fina.

Não esconda rendimentos

Mesmo que alguns dos seus rendimentos não estejam aparecendo na sua declaração pré-preenchida, não se esqueça que o seu o Leão faz um rigoroso cruzamento de dados. Caso a sua declaração seja aceita em um primeiro momento, ela pode cair na Malha Fina posteriormente.

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DestaqueFique SabendoTecnologia

DeepSeek: 7 curiosidades sobre a IA chinesa

por Matheus Vinicius Ribeiro
Escrito por: Matheus Vinicius Ribeiro 4 minutos ler

A DeepSeek foi lançada recentemente por uma startup chinesa, afetando as ações das principais empresas de tecnologia do mundo, o que gerou grandes discussões sobre o avanço da inteligência artificial (IA), impactando até mesmo o cenário político de duas potências.

As duas maiores economias do planeta também acrescentaram um capítulo na sua disputa, China e os Estados Unidos da América (EUA) agora competem para provar quem possui a IA mais eficiente.

O lançamento de uma IA tão avançada, em pouco tempo e gastando menos 

recursos do que as gigantes norte-americanas, acabou gerando muitas polêmicas. Além disso, investigações foram iniciadas contra a empresa chinesa e a disputa pelo modelo de Inteligência artificial mais avançado se tornou mais importante.

DeepSeek e a censura

Existem alguns assuntos sensíveis para o sobre a China que o DeeSeek opta por não responder, tendo uma certa limitação para responder perguntas sobre o governo chinês ou outras pautas proibidas no país.

Determinada perguntas sobre o governo chinês são respondidas apenas com um:

“Desculpe, isso está além do meu escopo atual. Vamos falar sobre outra coisa”

Uma mente jovem e genial

Luo Fuli, engenheira de apenas 29 anos, é uma das principais desenvolvedoras do DeepSeek, responsável pelo avanço da inteligência artificial. Ela é formada pela Universidade de Pequim, a China e 14ª instituição de ensino superior do planeta, segundo o ranking QS World.

Quem é o dono do DeepSeek?

O chatbot lançado oficialmente em janeiro de 2025, pertence a Liang Wenfeng, um engenheiro de 39 anos que prefere manter um perfil mais discreto. Liang é formado em Engenharia Eletrônica pela Universidade de Zhejiang e possui mestrado em Engenharia da Informação e Comunicação.

Uma disputa importante

Como citamos, a IA chinesa marca mais capítulo da disputa entre os EUA e a China, onde os governos precisam confiar nas empresas de tecnologia. Uma declaração recente de Trump deixou isso mais claro:

“Espero que o lançamento da DeepSeek AI, de uma empresa chinesa, seja um alerta para nossas indústrias de que precisamos estar focados em competir para vencer”, declarou o presidente dos Estado Unidos em uma reunião com republicanos em Miami.

Afetando as ações das gigantes dos Estados Unidos

Em apenas 48 horas, a DeepSeek fez as empresas conhecidas como “7 Magníficas” (Apple, Microsoft, Amazon, Nvidia, Alphabet, Meta e Tesla) perderem mais de US$ 600 bilhões em valor de mercado. A maior queda foi da Nvidia, perdendo US$ 589 bilhões em valor de mercado.

Investigações

O FBI está investigando um possível descumprimento das restrições impostas pelos Estados Unidos à China. O governo norte-americano investiga se DeepSeek adquiriu modelos avançados de semicondutores, burlando a restrição estadunidense.

Além disso, a OpenAI e a Microsoft investigam se a DeepSeek utilizou ilegalmente os do ChatGPT para treinar sua Inteligência Artificial.

DeepSeek proibido em Taiwan 

O Ministério do Desenvolvimento Digital de Taiwan proibiu o DeepSeek na cidade-estado, na última sexta-feira (31) para prevenir riscos de segurança nacional sobre informações sensíveis. A nação segue auxiliando os EUA nas suas investigações.

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DestaqueFique SabendoINSS

INSS: Veja como consultar o tempo que falta para sua aposentadoria

por Matheus Vinicius Ribeiro
Escrito por: Matheus Vinicius Ribeiro 3 minutos ler

Milhões de trabalhadores que ingressaram no mercado de trabalho recentemente e possuem dúvidas sobre quanto tempo falta para que eles consigam se aposentar pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é uma dúvida muito comum.

Novos beneficiários e até mesmo segurados com idade mais avançada se preocupam em consultar quanto tempo falta para se aposentar. A curiosidade neste caso é algo normal e existe um meio simples de descobrir a resposta.

Mostraremos uma maneira simples e rápida para você consultar o tempo que falta para a sua aposentadoria do INSS.

Entendendo a simulação 

Se você está começando a se questionar como funciona a aposentadoria do INSS e quanto tempo falta para você se aposentar, saiba que existe uma maneira simples de realizar essa simulação.

O segurado, com base no tempo trabalhado e no tempo como contribuinte do INSS, pode simular quantos anos faltam para ele conseguir se aposentar. É possível verificar as seguintes modalidades: 

  • Aposentadoria por idade; ou 
  • Aposentadoria por tempo de contribuição.

Os cálculos são baseados nas informações presentes no banco de dados do INSS. O segurado também pode realizar a inclusão de vínculos trabalhistas e realizar a alteração da data de nascimento quando for realizar a simulação.

Como consultar o tempo que falta para se aposentar pelo INSS?

A consulta pode ser feita pelo site ou pelo aplicativo “Meu INSS”, confira abaixo como fazer:

  • Acesse o site ou aplicativo Meu INSS;
  • Realize o login utilizando a sua conta gov.br;
  • Clique em Simular aposentadoria
  • Confira se todas as informações, como data de nascimento ou vínculos estão corretas e se necessário faça a alteração;

Agora é só consultar as informações e você pode solicitar a aposentadoria ou realizar o download do PDF.

O INSS alerta que o resultado gerado pela calculadora vale apenas para consulta e não garante direito à aposentadoria. Entretanto, logo abaixo dos cálculos existe um botão onde a solicitação de aposentadoria pode ser feita, caso você tenha direito.

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ConcursosDestaqueFique Sabendo

Concurso do Ibama: Confira tudo que você precisa saber sobre!

por Matheus Vinicius Ribeiro
Escrito por: Matheus Vinicius Ribeiro 3 minutos ler

O concurso do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já teve seu edital publicado e as inscrições para o concurso começaram no final de janeiro.

São 460 vagas de nível superior para os cargos de vagas para analista ambiental e vagas para analista administrativo. Milhões de brasileiro sonham em conseguir uma oportunidade para seguir uma carreira focada na preservação ambiental.

Se você busca estabilidade financeira e uma carreira promissora, esta pode ser uma excelente oportunidade para você.

As principais dúvidas sobre o concurso do Ibama

Distribuição das vagas: Serão 330 vagas para analista ambiental e 130 vagas para analista administrativo, totalizando 460. Como citamos, ambas as áreas exigem diploma de nível superior para assumir o cargo.

Qual período de inscrição e data da prova: O concurso público do Ibama iniciou as inscrições no dia 30 de janeiro de 2025 e os candidatos poderão se inscrever até as 18 horas do dia 18 de fevereiro. As provas estão previstas para o dia 6 de abril deste ano.

Quais serão os salários? Todos os cargos possuem o mesmo salário: R$ 9.994,60 (vencimento básico + gratificação de desempenho – GDAEM + auxílio-alimentação).

Como se inscrever? Para se inscrever basta acessar o site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a banca organizadora do concurso.

Existem gratificações? Existe a possibilidade de percepção da Gratificação de Qualificação: GQ I Especialização: R$ 464,00 ou GQ II Mestrado: R$ 922,00; ou GQ III Doutorado: R$ 1.387,00.

Leia também:

Os cargos

Citamos que o concurso é para dois cargos de nível superior, mas como a função de analista ambiental se divide em duas especialidades, portanto, segundo o edital, são considerados três cargos. Confira os cargos e as suas atribuições:

Analista Administrativo: exercício de todas as atividades administrativas e logísticas relativas ao exercício das competências constitucionais e legais.

Analista ambiental 1: proteção, licenciamento, monitoramento e qualidade ambiental, biodiversidade, licenciamento, monitoramento, proteção e qualidade ambiental.

Analista ambiental 2: manejo, conservação e reabilitação da fauna silvestre.

Todos os cargos exigem apenas o nível superior ou habilitação legal equivalente em qualquer área de formação. Além disso, não esqueça de consultar a disponibilidade de vagas na sua região.

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ChamadasDestaqueFique Sabendo

Brasil terá novo imposto sobre consumo a partir de 2026, mas o que muda na prática?

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 4 minutos ler

O Brasil se prepara para uma das maiores mudanças tributárias das últimas décadas. Mas será que os consumidores e empresários já sabem exatamente o que esperar? A partir de 2026, começa a transição para um novo sistema de tributação sobre o consumo, que promete ser mais simples, mais justo e menos burocrático. Mas a implementação será gradual, e muita gente ainda tem dúvidas sobre como isso vai impactar o bolso e os negócios.

A nova legislação, sancionada pelo governo, cria um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, composto pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Mas por que “dual”? Porque o IBS será arrecadado por estados e municípios, enquanto a CBS ficará sob responsabilidade do governo federal. Esses novos tributos substituirão ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI, ou seja, uma mudança profunda na forma como os impostos sobre consumo são cobrados no país.

Mas e o imposto vai ficar mais caro?

A grande questão para os consumidores é: os preços vão subir? A alíquota-padrão ainda será definida, mas o governo estima que fique em 28%, podendo ser reduzida para 26,5% até 2030. Isso significa que, na prática, a carga tributária sobre consumo pode se manter alta. Mas há exceções: produtos da cesta básica, absorventes e medicamentos essenciais serão isentos. Além disso, a reforma prevê um sistema de cashback para famílias de baixa renda, devolvendo parte dos tributos pagos em contas de luz, água, gás, telefonia e internet.

Leia mais:

E as empresas, como ficam?

Para os empresários, a mudança pode trazer mais previsibilidade e menos burocracia, já que o sistema de tributação será unificado e menos cumulativo. Atualmente, os impostos são cobrados sobre impostos, o que encarece a produção e gera distorções no mercado. Com o IVA, cada etapa da cadeia produtiva pagará somente sobre o valor adicionado, sem o chamado “efeito cascata”. Mas a transição será longa: a nova tributação só será completamente implementada em 2033.

A reforma prevê que nanoempreendedores, ou seja, quem fatura até R$ 40,5 mil por ano, não precisarão pagar os novos tributos. Mas autônomos e pequenos empresários ainda precisarão analisar como a mudança impactará seus negócios, já que diferentes setores terão tratamentos diferenciados.

Alguns produtos vão ter imposto maior?

Sim! O Imposto Seletivo (IS) será aplicado a produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e veículos poluentes. Popularmente chamado de “imposto do pecado”, ele tem o objetivo de desencorajar o consumo desses itens. Mas as alíquotas específicas ainda serão definidas em leis futuras.

A Zona Franca de Manaus continuará tendo benefícios fiscais, mas algumas vantagens competitivas foram revistas pelo governo. A justificativa é que alguns produtos da região já não têm necessidade de incentivos extras. Mas o Congresso ainda pode reavaliar essa decisão.

E os vetos do governo com o imposto? Entenda

O governo vetou 28 trechos do texto aprovado pelo Congresso. Entre eles, estavam algumas isenções para setores de segurança da informação e serviços financeiros. Mas esses vetos ainda podem ser derrubados pelos parlamentares. Além disso, a recriação da Escola de Administração Fazendária (Esaf) foi barrada, pois, segundo o governo, a criação de órgãos públicos deve partir do próprio Executivo.

O ano de 2026 será de testes, ou seja, as empresas precisarão emitir notas fiscais com os novos tributos, mas ainda não terão que recolhê-los. A ideia é avaliar o impacto da reforma e ajustar detalhes antes da implantação definitiva. Mas a expectativa é que, ao longo do tempo, a mudança traga mais crescimento econômico, menos sonegação e mais transparência na cobrança de impostos.

Agora, resta saber se essa grande reforma tributária vai realmente simplificar o sistema ou se vai gerar novos desafios para empresas e consumidores. O certo é que a mudança já começou, e todo mundo precisa estar atento para entender como isso vai afetar o dia a dia. Mas, no fim das contas, o que todo brasileiro quer mesmo é pagar menos imposto, não é?

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DestaqueFique SabendoImposto de Renda

Imposto de Renda: quem pode ser considerado dependente?

por Matheus Vinicius Ribeiro
Escrito por: Matheus Vinicius Ribeiro 5 minutos ler

Com o mês de fevereiro iniciando, falta cada vez menos tempo para o começo do período do Imposto de Renda (IR) que deve iniciar no começo de março e ir até o mês de maio de 2025.

Começar a se preparar agora pode te ajudar a enviar a sua declaração já nos primeiro dias e transmitir essa declaração, essa prática pode oferecer diversas vantagens e te livrar de problemas futuros.

Confira os próximos tópicos, saiba quem pode ser considerado dependente no Imposto de Renda de 2025 e confira mais informações sobre a declaração do IR.

Vantagens de transmitir a declaração no primeiro dias

Realizar o envio do seu IR nos primeiros dias pode te ajudar a bastante de diversas, confira abaixo algumas vantagens:

Receber a restituição primeiro: caso você tenha direito à restituição, declarar nos primeiros dias vai te ajudar a receber antes dos contribuintes que deixam para enviar depois. O primeiro lote é geralmente pago no mês de maio.

Mais tempo para retificação: se você cometer algum erro e cair na temida malha fina, enviar nos primeiros possibilitará que você realize a retificação da sua declaração e ainda receba sua restituição (se for o caso) mais rápido do que os que deixam para última hora. Além disso, caso você tenha esquecido de incluir algo, também será possível retificar com mais tranquilidade.

Sem multa e sem dor de cabeça: esta é a principal obrigação de pessoas físicas, portanto, se você estiver obrigado a transmitir essa declaração e enviar no início, estará evitando problemas, além de garantir que você não vai receber nenhum tipo de multa.

Quem pode ser considerado dependente no Imposto de Renda?

Com base nas regras divulgadas pela Receita Federal em 2024, confira abaixo quem pode ser considerado dependente na sua declaração do Imposto de Renda:

  • Cônjuge, companheiro(a) com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, abrangendo também o companheiro (a) de união homoafetiva.
  • Filho(a) ou enteado(a), até 21 anos de idade; ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
  • Filho(a) ou enteado(a), se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, até 24 anos de idade;
  • Filho(a) ou enteado(a) com deficiência, de qualquer idade, e capacitadas para o trabalho, quando a sua remuneração não exceder a soma das deduções da base de cálculo;
  • Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, com idade até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
  • Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, com idade até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos;
  • Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a) com deficiência, sem arrimo dos pais, do(a), em qualquer idade, e capacitadas para o trabalho, o qual o contribuinte detém a guarda judicial, quando a sua remuneração não exceder a soma das deduções da base de cálculo.
  • Pais, avós e bisavós que, no ano-calendário de 2023, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 24.511,92;
  • Menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial;
  • Pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador.

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Mais detalhes

Segundo a Receita Federal, é possível deduzir da base de cálculo o valor de R$ 2.275,08 por dependente. Além disso, é preciso se atentar aos detalhes para não cair na malha fina por conta dos dependentes.

Os seus dependentes não podem ser incluídos em outras declarações, nem mesmo enviar uma declaração separada. Portanto, tenha certeza que todas as pessoas do seu grupo familiar presentes na sua declaração estejam somente no seu Imposto de Renda.

Para inclusão de uma pessoa na sua declaração é fundamental ter em mãos o CPF e a data de nascimento de cada dependente.

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NR-1 traz novas obrigações trabalhistas para as empresas a partir de maio
CLTDestaqueFique Sabendo

NR-1 traz novas obrigações trabalhistas para as empresas a partir de maio

por Ricardo de Freitas
Escrito por: Ricardo de Freitas 3 minutos ler

A partir de 2025, todas as empresas brasileiras deverão avaliar e mitigar riscos psicossociais no ambiente de trabalho. A exigência decorre da atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece diretrizes gerais para a segurança e saúde ocupacional. A medida visa a prevenção de transtornos mentais relacionados ao trabalho e amplia a responsabilidade dos empregadores sobre a saúde psicológica dos trabalhadores. 

De acordo com o advogado Aloísio Costa Junior, sócio do escritório Ambiel Advogados e especialista em Direito do Trabalho, a atualização da NR-1 impõe novas obrigações às empresas, que deverão identificar focos de risco à saúde mental, estabelecer planos de ação para erradicá-los e realizar avaliações periódicas de eficácia das medidas adotadas. “O empregador que não comprovar o cumprimento dessas exigências pode ser responsabilizado judicialmente em casos de adoecimento mental de seus funcionários”, alerta o especialista. 

A regulamentação também fortalece a proteção jurídica aos trabalhadores. Segundo Costa Junior, o estigma em torno das doenças mentais no trabalho pode ser reduzido, ao tornar explícito que a saúde psicológica deve ser preservada. “O empregador pode e deve adotar medidas para minimizar esses riscos, sob pena de ser responsabilizado na forma da lei”, explica. 

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Gilson de Souza Silva, especialista em Direito do Trabalho e sócio do Comparato, Nunes, Federici & Pimentel Advogados, destaca que as empresas precisarão implementar um conjunto de ações para garantir conformidade com a NR-1. Entre as principais medidas estão: 

  • Identificação de fatores de risco: carga excessiva de trabalho, assédio moral e sexual, jornadas exaustivas, conflitos interpessoais e insegurança no emprego. 
  • Aplicação de ferramentas de avaliação: questionários padronizados, entrevistas, observação do ambiente de trabalho e análise de absenteísmo. 
  • Treinamento e sensibilização: capacitação de gestores para identificar sinais de estresse e burnout, além de palestras sobre saúde mental. 
  • Desenvolvimento de um plano de ação: revisão de políticas internas, flexibilização de horários, gestão humanizada e criação de espaços de apoio psicológico. 
  • Monitoramento contínuo: reavaliação periódica dos riscos psicossociais e medição dos indicadores de bem-estar dos trabalhadores. 

A adoção das novas regras também impõe desafios às empresas. Entre os principais estão a falta de cultura organizacional voltada à saúde mental, dificuldade na identificação dos riscos psicossociais e resistência de gestores e trabalhadores. 

Outro obstáculo apontado por Silva é a escassez de profissionais qualificados para conduzir a avaliação. “Pequenas e médias empresas podem não contar com especialistas em saúde mental, exigindo capacitação interna ou contratação de consultorias”, pondera. Ele também alerta para a necessidade de monitoramento contínuo, evitando que a adequação à NR-1 se torne um processo burocrático e ineficaz. 

Fontes:  

Aloísio Costa Junior: sócio do escritório Ambiel Advogados, especialista em Direito do Trabalho. 

Gilson de Souza Silva: sócio do Comparato, Nunes, Federici & Pimentel Advogados (CNFLaw) na área trabalhista. É especialista em Direito do Trabalho pelo Centro de Extensão Universitária (CEU); possui extensão em Reforma Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA em Gestão Estratégica na Advocacia pela Escola Paulista de Direito (EPD). 

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CLTDestaqueFique Sabendo

CLT: 5 mentiras que todo trabalhador acredita

por Matheus Vinicius Ribeiro
Escrito por: Matheus Vinicius Ribeiro 3 minutos ler

Existem muitas mentiras repassadas pelos próprios trabalhadores ou por empregadores que tentam obter vantagens, por este motivo, para garantir todos os direitos, é importante consultar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A legislação trabalhista deixa claro quais são os direitos e deveres dos empregados, portanto, estudar a CLT sempre que surgir uma dúvida é algo de extrema importância para evitar prejuízos e problemas futuros.

Neste artigo mostraremos algumas mentiras que todo trabalhador acaba acreditando e mostraremos o que realmente diz a lei.

Toda justa causa é definitiva

Caso o trabalhador seja demitido sem que o empregador tenha provas concretas ou quando a justa causa é aplicada muito tempo depois do ocorrido, essa punição pode ser revertida por meio de uma ação judicial.

A empresa pode comprar as suas férias integralmente

A CLT proíbe que as empresas comprem todos os dias de férias dos seus funcionários, o artigo Art. 143 estabelece que apenas 1/3 (um terço) do período de descanso anual pode ser vendido, ou seja, no máximo 10 dias.

O empregado é obrigado a vender suas férias

Como está presente no artigo 143 da CLT, o funcionário não é obrigado a realizar a venda das suas férias, é facultativo. Portanto, o empregador não pode forçar o empregado a ceder o seu período de descanso em troca de remuneração.

Limite de atestados

Não existe um limite de atestados, se você está com alguma doença é só entregar o atestado na sua empresa e cumprir o seu período de recuperação determinado pelo médico. O empregador é responsável pelo salário nos primeiros 15 dias de afastamento, após isso a responsabilidade é do INSS, por meio do benefício por incapacidade temporária.

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Você não tem direito a intervalo

Isso é um mito, somente uma carga horária não tem direito a intervalo, confira:

  • Quem cumpre 4 horas por dia trabalhar sem intervalo
  • Quem cumpre um expediente de 6 horas diárias tem direito a 15 minutos de intervalo.
  • O trabalhador que cumpre um expediente de mais de 6 horas diárias, tem direito a, pelo menos, 1 hora de intervalo.
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Fique SabendoTributos

Os impostos mais peculiares da história

por Mariana Freitas
Escrito por: Mariana Freitas 2 minutos ler

Os impostos fazem parte da vida cotidiana, mas ao longo da história, alguns governos criaram tributos que parecem saídos de um livro de ficção. Desde taxas sobre barbas até impostos sobre janelas, as estratégias para arrecadar dinheiro variaram de formas inusitadas e, muitas vezes, controversas.

Confira algumas das cobranças mais estranhas já registradas.

O Imposto sobre Barbas

O czar Pedro, o Grande, queria modernizar a Rússia no século XVIII e decidiu que os barbudos representavam o atraso. Assim, impôs um imposto sobre aqueles que insistissem em manter os pelos faciais. Para provar que haviam pago a taxa, os homens tinham que carregar uma ficha especial.

O Imposto sobre Janelas

Na Inglaterra, o governo taxou as janelas das casas, sob o argumento de que era uma forma justa de cobrar dos mais ricos, já que possuíam casas maiores e com mais aberturas. Muitas casas foram construídas sem nenhuma janela ou ventilação, o que gerou alguns problemas de saúde na população.

O Imposto sobre Chapéus (Reino Unido, século XVIII)

Em uma tentativa de aumentar a arrecadação, o governo britânico determinou que qualquer pessoa que comprasse um chapéu deveria pagar uma taxa extra. Para fiscalizar, os fabricantes eram obrigados a estampar um selo de imposto nos produtos.

O Imposto sobre Sabão

Países como Inglaterra e França instituíram uma taxa sobre o sabão, tornando o item um luxo acessível apenas para os mais ricos. A medida teve impactos na higiene e saúde pública, já que desestimulou o uso do produto essencial para a limpeza.

Imposto para Solteiros

Durante o governo do imperador Augusto, a Roma antiga implementou a Lei Júlia com o objetivo de incentivar os casamentos e o crescimento populacional, especialmente entre as classes mais altas. A medida visava assegurar a perpetuação das famílias aristocráticas, reforçando a estabilidade política e social do império romano.

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DestaqueFique SabendoTecnologia

DeepSeek está sendo investigada pelo FBI e pela OpenAI

por Matheus Vinicius Ribeiro
Escrito por: Matheus Vinicius Ribeiro 2 minutos ler

A DeepSeek veio para movimentar o mercado de inteligência artificial (IA), sendo um considerado um programa extremamente simples e eficiente, superando os concorrentes que custaram muito mais.

Esta IA chinesa é de uso simples e extremamente similar ao ChatGPT da OpenAI, o programa pode ser utilizado por meio do aplicativo disponível para Android e para iOS ou pelo site, além de ser totalmente gratuito.

A empresa chinesa, mesmo utilizando algumas tecnologias consideradas inferiores, conseguiu entregar uma inteligência artificial extremamente eficiente, levando a startup chinesa a ser investigada.

O FBI está investigando a DeepSeek

Segundo as suspeitas do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos da América (EUA), a DeepSeek estaria utilizando semicondutores avançados da Nvidia, apesar das restrições impostas pelo governo americano e indo contra o que foi divulgado pela empresa chinesa.

A startup da China informou ter utilizado 2.048 chips Nvidia H800 para treinar sua inteligência artificial mais recente. Entretanto, o governo americano acredita que a empresa burlou as sanções, utilizando modelos recentes de maneira ilegal.

Desde 2023, os EUA restringem a exportação de chips avançados de IA para a China, para evitar o avanço do país, que é um dos principais concorrentes em diversos mercados, principalmente na tecnologia.

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A investigação da OpenAI e Microsoft

Além da investigação do FBI, que é conhecido mundialmente por ser responsável pelas investigações do governo estadunidense, foi noticiado recentemente que a DeepSeek está sendo investigada pela Microsoft e OpenAI (desenvolvedora do ChatGPT).

As gigantes da tecnologia norte-americana são parceiras e estão alegando que a DeepSeek utilizou ilegalmente usou de maneira os dados do ChatGPT para treinar sua IA, permitindo o avanço gigantesco em pouco tempo.

A OpenAI afirma que a concorrente aplicou uma técnica chamada de “destilação”, onde dados são extraídos de grandes modelos de inteligência artificial já consolidados para treinar modelos em desenvolvimento.

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ContabilidadeFique Sabendo

Benefício para empresas: STF decidirá esse ano sobre a exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e COFINS

por Mariana Freitas
Escrito por: Mariana Freitas 3 minutos ler

O Supremo Tribunal Federal (STF)  decidirá, neste ano, se o Imposto Sobre Serviços (ISS) deve ser excluído da base de cálculo do PIS e COFINS. O julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 592.616 pode trazer uma redução expressiva na carga tributária das empresas e permitir a recuperação de valores pagos indevidamente nos últimos cinco anos.

A tese leva em consideração que o ISS não representa receita própria da empresa, mas um valor transitório, que é repassado ao município.”Por isso, defendemos que essa inclusão na base de cálculo do PIS e COFINS configura uma tributação indevida sobre valores que não pertencem à empresa, mas ao fisco”, explica a  advogada da Hemmer Advocacia, Milena Xavier. 

Se o STF confirmar a tese, os impactos para as empresas serão significativos. “As empresas poderão ajustar suas apurações tributárias, excluindo o ISS das bases de cálculo mensalmente, e também buscar a restituição dos valores pagos indevidamente, corrigidos pela taxa Selic. Para prestadoras de serviços, em que o ISS varia de 2% a 5% do faturamento, isso pode representar uma economia substancial”, acrescenta Milena Xavier.

Para aproveitar os benefícios da exclusão, é necessário que as empresas atendam a critérios específicos: estarem enquadradas no regime cumulativo ou não cumulativo de PIS e COFINS; serem tributadas pelo lucro real ou presumido (empresas do Simples Nacional não são contempladas); terem recolhido PIS e COFINS com inclusão do ISS nos últimos cinco anos.

A decisão do RE 592.616 terá efeito vinculante, ou seja, todos os tribunais e a administração tributária serão obrigados a seguir o entendimento do STF. Por isso, é importante que as empresas se antecipem para não perderem o direito de excluir o ISS da base de cálculo e recuperar os valores pagos a mais. 

“É recomendável ajuizar ações próprias para garantir segurança jurídica e evitar autuações futuras. As empresas que já possuem ações em andamento podem acelerar os pedidos de compensação com base na decisão judicial, caso favorável. Essa medida é essencial para proteger as empresas e garantir o direito à exclusão com respaldo judicial”, complementa Milena. 

A advogada deixa a dica da importância de uma assessoria jurídica especializada para conduzir cálculos, ajuizar ações e planejar a gestão fiscal das empresas. “Este é um momento decisivo para revisar a apuração de tributos, evitar inconsistências e otimizar os benefícios fiscais. Contar com profissionais experientes pode fazer toda a diferença para garantir o aproveitamento integral de decisões favoráveis”, conclui Milena Xavier.

Milena Xavier Andrade
Crédito: Marketing – Hemmer Advocacia  

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Fique SabendoNegócios

O crescimento nas recuperações judiciais em 2024 e a crise de grandes empresas – o que aprender?

por Mariana Freitas
Escrito por: Mariana Freitas 6 minutos ler

O ano de 2024 tem sido marcado por um aumento significativo no número de pedidos de recuperação judicial no Brasil, refletindo o agravamento das dificuldades financeiras enfrentadas por empresas de diversos setores. No terceiro trimestre de 2024, o Brasil registrou 4.408 empresas em recuperação judicial, de acordo com levantamento da consultoria RGF, com base em dados da Receita Federal. Esse número, já expressivo, ressalta a gravidade da crise econômica que tem afetado o tecido empresarial brasileiro.
 

Um dos destaques desse fenômeno é o setor farmacêutico, que, entre julho e setembro deste ano, registrou o maior número de pedidos de recuperação judicial em um único trimestre. Ao todo, 22 farmácias recorreram a esse mecanismo, na tentativa de garantir a continuidade de suas operações. Esse cenário segue a tendência observada no primeiro semestre, quando pelo menos dez distribuidoras de medicamentos também acionaram a recuperação judicial. Grandes atacadistas, como Medibras e Servimed que se viram obrigados a buscar essa alternativa.
 

Outro exemplo relevante foi o da Avon Products Inc. (API), subsidiária da Natura & Co., que solicitou proteção judicial nos Estados Unidos sob o Chapter 11, um processo equivalente à recuperação judicial no Brasil, para reestruturar suas operações e aliviar suas dificuldades financeiras.


Esses casos fazem parte de um quadro mais amplo de dificuldades enfrentadas por grandes empresas tanto no Brasil quanto no exterior. No início do ano, a Gol Linhas Aéreas também recorreu ao Chapter 11, nos Estados Unidos, enquanto no Brasil, empresas de grande porte como Americanas, Casas Bahia, 123 Milhas, Oi, Marisa, Nexpe (antiga Brasil Brokers) e Tok&Stok também entraram com pedidos de recuperação judicial, enfrentando sérios desafios para pagar dívidas e reestruturar seus negócios.


Esses pedidos de recuperação judicial, que seguem em crescimento, são um reflexo claro das tensões econômicas e da necessidade de reorganização de empresas que lutam para sobreviver em um cenário de incertezas fiscais e financeiras. Entre os principais fatores que agravam essa situação estão as altas taxas de juros, que tornam o crédito mais caro. A taxa Selic, definida pelo Banco Central, é alta. Além disso, a lenta recuperação do consumo, afetada pela inflação e pela perda de renda da população, reduz os lucros das empresas. A incerteza quanto ao futuro econômico do país também compromete a confiança dos investidores.

Empresas do setor varejista e de serviços são particularmente afetadas, uma vez que a recuperação das vendas não está ocorrendo na medida necessária para gerar fluxo de caixa suficiente para pagar dívidas atuais. O aumento dos juros agrava ainda mais essa situação, tornando os custos mais onerosos.

“O mercado brasileiro, assim como ocorreu em muitos países ao redor do mundo, tem enfrentado dificuldades para se recuperar pós-pandemia, além das oscilações relacionadas à conjuntura política e econômica global. Os principais players não sobreviveram nos últimos anos sem recorrer a empréstimos e mantendo suas operações no vermelho para evitar o fechamento”, explica Denis Barroso, sócio da Barroso Advogados Associados e especialista em recuperação empresarial.

Esse cenário não é exclusivo do Brasil; a economia mundial enfrenta preocupações semelhantes com altas taxas de juros, elevando o custo do capital e tornando o crédito mais caro. Isso leva naturalmente a uma redução no consumo.

“O que as empresas podem fazer para evitar que esse problema se torne uma constante? Isso dependerá do grau de comprometimento em que a empresa se encontra. As ações podem variar desde a readequação da estrutura até a recuperação judicial, como no caso da Gol”, alerta Benito Pedro, sócio da Avante Assessoria Empresarial.

Em meio às recentes crises enfrentadas pelas empresas brasileiras, é crucial destacar que cada empresa possui uma realidade e compromissos únicos no mercado, o que limita um efeito cascata direto entre elas. No entanto, os casos recentes de grandes empresas podem causar instabilidade no mercado, afetando a liberação de crédito e levando a uma potencial recessão local, que também impactaria as exportações brasileiras, ressalta Benito Pedro.

O que fazer em caso de crise?

“Em momentos de crise, é fundamental compreender que nenhuma empresa está imune a problemas, que podem surgir a qualquer momento. Por isso, é crucial investir constantemente em controles e gestão. Além disso, todas as empresas devem estar atentas às mudanças e exigências do mercado atual, a fim de identificar possíveis pontos de atenção e áreas internas que necessitam de melhorias para se manterem competitivas e conquistarem novos clientes”, alerta Barroso.

Para evitar que uma empresa seja afetada por uma crise financeira, é necessário investir em estratégias que promovam um crescimento sustentável a médio e longo prazo, garantindo a sustentabilidade financeira. No entanto, se a crise já estiver instalada, uma opção pode ser recorrer à recuperação judicial.

Esse processo permite que empresas em dificuldades financeiras reorganizem suas dívidas e busquem recuperar sua situação financeira sem declarar falência. No Brasil, a recuperação judicial é regulamentada pela Lei de Recuperação de Empresas (Lei 11.101/2005) e pode ser uma ferramenta valiosa para empresas em problemas financeiros.

Durante o processo de recuperação judicial, a empresa continua operando normalmente, mas recebe proteção legal contra ações de cobrança de credores. É essencial que as empresas em dificuldades financeiras conheçam bem as regras locais antes de optar pela recuperação judicial. No entanto, é importante ressaltar que a recuperação judicial apenas postergará a falência se o negócio não gerar receitas suficientes para pagar suas dívidas. Identificar e solucionar a causa raiz do problema é crucial, envolvendo uma análise profunda das finanças, processos internos, estratégias de mercado e falhas na gestão.

Além disso, a recuperação judicial não é a única alternativa. Outras opções incluem a negociação direta com credores, a venda de ativos não essenciais, a busca por investidores ou parceiros estratégicos, ou a reestruturação voluntária.

“Cada situação é única, e a escolha da melhor estratégia depende das circunstâncias específicas de cada empresa. Buscar orientação profissional para avaliar as opções disponíveis e tomar decisões informadas é essencial”, complementa o sócio da Barroso Advogados Associados.

No contexto atual, é vital que as empresas estejam preparadas para enfrentar desafios financeiros e se adaptar às mudanças do mercado, mantendo uma gestão financeira saudável e investindo em inovação para garantir a sustentabilidade dos negócios.

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Estratégia para a contabilidade “vencer” a IA e a Reforma Tributária

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 5 minutos ler

Se tem uma coisa que contador já sabe é que mudança de regra nunca vem sozinha – e, dessa vez, vieram duas de uma vez só: a Reforma Tributária e a explosão da Inteligência Artificial (IA). Mas, enquanto alguns encaram esse cenário como um campo minado, outros veem uma oportunidade para sair na frente e transformar a contabilidade. Mas como? Bem, a resposta está em estratégia, adaptação e, claro, muito conhecimento.

O novo jogo da contabilidade: mudanças à vista

A EC 132/2023 trouxe a maior mudança no sistema tributário brasileiro das últimas décadas. Mas, além de novas alíquotas e simplificações, o que isso significa para os contadores? Basicamente, um novo jogo, com novas regras e novas exigências. E, como em qualquer jogo competitivo, quem entender melhor as regras terá vantagem.

Mas, enquanto a Reforma Tributária por si só já seria um desafio e tanto, a IA entrou na jogada. Algumas tarefas operacionais que antes eram feitas manualmente agora são resolvidas em segundos por ferramentas tecnológicas. Mas isso significa que a IA veio para substituir os contadores? Nada disso. Pelo contrário! Ela pode – e deve – ser uma aliada poderosa. Mas só se for usada da maneira certa.

Veja também: DeepSeek: como essa inteligência artificial funciona?

Contador ou consultor? O novo papel do profissional contábil

A automação de tarefas repetitivas significa que o contador precisa se reposicionar no mercado. Mas como? Assumindo um papel consultivo e estratégico. Em mercados mais avançados, essa transformação já aconteceu: contadores deixaram de ser apenas “responsáveis pelo cumprimento de obrigações” e se tornaram conselheiros empresariais. No Brasil, a Reforma Tributária exige exatamente esse tipo de profissional.

Empresas vão precisar de orientação clara sobre o impacto da transição entre o modelo tributário antigo e o novo. Mas não basta decorar tabelas e saber alíquotas – é preciso interpretar cenários, prever impactos financeiros e ajudar empresários a tomar decisões estratégicas. Ou seja, o contador que dominar essa nova fase se tornará indispensável para qualquer negócio.

IA: inimiga ou aliada da contabilidade?

A Inteligência Artificial tem assustado muita gente, mas também pode ser um grande trunfo para os contadores. Mas, para isso, é preciso usá-la com inteligência. E uma ferramenta específica para esse momento de transição tributária já foi criada: IVANA, a IA desenvolvida exclusivamente para acompanhar a Reforma Tributária Brasileira.

Treinada com base em todos os projetos e regulamentações do novo sistema, a IVANA oferece suporte aos contadores na interpretação das mudanças e na aplicação prática das novas regras. Mas não é apenas uma ferramenta que responde dúvidas – ela pode agilizar processos, reduzir erros e garantir mais segurança na tomada de decisões.

Ou seja, quem souber usar a IA a seu favor não só vai economizar tempo, mas também vai entregar um trabalho muito mais preciso e confiável. Mas, para isso, é essencial que o contador esteja preparado para lidar com essa nova tecnologia e saiba integrá-la à sua rotina profissional.

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Estratégia para vencer esse jogo

A realidade é que nem a Reforma Tributária nem a IA vão esperar os contadores se adaptarem. Mas quem entender que o conhecimento será o grande diferencial sairá na frente. Mas como fazer isso?

  1. Domine a Reforma Tributária – Quem entende o que está acontecendo não fica refém da desinformação. Mas, para isso, é essencial buscar fontes confiáveis, evitar achismos e acompanhar os especialistas que realmente participam das discussões.
  2. Aproveite a IA ao seu favor – A tecnologia pode ser uma aliada poderosa, mas só para quem souber usá-la. Ferramentas como a IVANA estão aí para agilizar processos, garantir mais segurança na interpretação das regras e melhorar a qualidade do trabalho contábil.
  3. Torne-se consultor, não apenas contador – A Reforma Tributária vai exigir profissionais capazes de analisar cenários e orientar empresas sobre a melhor forma de se adaptar às novas regras. Esse é o momento de investir em um papel mais estratégico no mercado.
  4. Participe das discussões e qualificações – A primeira Formação em Reforma Tributária com IA no Brasil está aí para preparar os contadores para essa nova fase. Eventos como esse oferecem acesso a informações detalhadas, ferramentas inovadoras e oportunidades para se destacar na profissão.

O futuro já começou – e o contador preparado é quem vai vencer

O jogo da contabilidade está mudando. Mas quem entender as novas regras, dominar a tecnologia e se posicionar como consultor estratégico terá um espaço garantido no futuro do mercado. Mas, para isso, é preciso agir agora. Afinal, nenhuma máquina substitui o conhecimento e a visão estratégica de um contador bem preparado.

Então, você está pronto para vencer esse jogo?

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DeepSeek esconde perigo? Dados vazam na mão dos chineses? Entenda

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 4 minutos ler

Nos últimos dias, a plataforma de inteligência artificial DeepSeek ganhou os holofotes, desbancando rivais já consolidadas e impressionando usuários com suas capacidades. Mas, nem tudo são flores. Uma falha de segurança grave expôs milhões de dados sensíveis, levantando questionamentos sobre a proteção das informações dos usuários. Mas o que realmente aconteceu? Os dados vazaram? E, o mais importante: devemos nos preocupar?

A descoberta da brecha no DeepSeek

A vulnerabilidade foi detectada pela empresa israelense de cibersegurança Wiz, que conseguiu acessar uma base de dados da DeepSeek de forma alarmantemente fácil. O problema estava em um sistema de gerenciamento chamado ClickHouse, utilizado pela IA para armazenar informações cruciais. Mas quais dados estavam expostos? Bem, segundo a Wiz, não era pouca coisa.

Entre as informações encontradas estavam históricos de conversações com o chatbot, chaves secretas da API da plataforma e detalhes de funcionamento do backend. Tudo isso estava acessível em texto simples, sem qualquer tipo de criptografia, o que significa que qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento poderia ter explorado essa falha.

Assim que foi alertada, a DeepSeek agiu rapidamente e corrigiu a vulnerabilidade. Mas, até o momento, a empresa não deu uma declaração oficial sobre o ocorrido. A Yandex, dona do ClickHouse, também preferiu o silêncio. Mas o problema termina por aqui? Não exatamente.

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Ataques maliciosos: coincidência ou algo maior?

No início da semana, a DeepSeek alegou ter sofrido “ataques maliciosos” contra seus servidores. Mas até agora, não detalhou o que exatamente aconteceu. Foi uma invasão? Apenas uma sobrecarga forçada de acessos? A falta de transparência só aumenta a preocupação dos especialistas.

A Wiz, por sua vez, alerta que a falha poderia ter permitido a obtenção de documentos privados, senhas e outras informações sigilosas. E, mesmo que até agora não haja evidências de que terceiros tenham acessado esses dados antes da correção, o risco ainda é alto. Mas será que os usuários realmente precisam se preocupar?

Veja também: DeepSeek: como essa inteligência artificial funciona?

O perigo do uso desenfreado da DeepSeek e outras IAs

A correria para adotar inteligências artificiais tem levado muitas empresas a compartilhar documentos e dados sensíveis sem avaliar os riscos. A Wiz alerta que falhas como essa não são exclusividade da DeepSeek e que outras plataformas de IA também podem apresentar vulnerabilidades. Mas o que fazer diante desse cenário?

Como se proteger?

Se você usa a DeepSeek ou qualquer outra IA generativa, vale seguir algumas precauções:

  1. Evite compartilhar dados sensíveis: Nunca alimente uma IA com informações privadas ou empresariais sem antes verificar as políticas de segurança da plataforma.
  2. Fique atento a políticas de privacidade: Leia os termos de uso e veja como a empresa trata seus dados.
  3. Acompanhe notícias sobre cibersegurança: Plataformas novas podem ter falhas inesperadas, e estar informado é essencial para evitar surpresas desagradáveis.

A DeepSeek corrigiu a falha rápido, mas o episódio mostrou como dados sensíveis podem ficar vulneráveis mesmo em grandes plataformas. E, quando se trata de segurança digital, a transparência é fundamental. Por isso, enquanto não houver um posicionamento oficial, a dúvida permanece: haverá outras brechas escondidas? O tempo dirá. Mas, até lá, melhor se prevenir do que remediar!

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Beneficiários com NIS 0 a 9 reclamam de bloqueio do Bolsa Família; entenda

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 6 minutos ler

Se tem uma coisa que tira o sono de muita gente, é ver o Bolsa Família bloqueado sem aviso prévio. E, ultimamente, muitos beneficiários com NIS (Número de Identificação Social) terminados de 0 a 9 estão enfrentando essa situação. Mas por que isso está acontecendo? O que fazer para resolver? E, mais importante: como evitar esse problema no futuro? Vamos esclarecer tudo isso agora.

Muita gente acha que o benefício foi bloqueado sem motivo, mas a verdade é que existem algumas razões bem comuns para isso acontecer. O programa tem regras bem definidas, e qualquer descumprimento pode resultar em um bloqueio temporário ou até definitivo.

Por que o Bolsa Família está sendo bloqueado?

Vamos aos principais motivos:

1. Cadastro desatualizado no CadÚnico

Se o Cadastro Único (CadÚnico) da família não foi atualizado nos últimos dois anos ou se houve alguma mudança importante (como troca de endereço, falecimento de um membro da família ou alteração na renda) e isso não foi informado, o sistema pode entender que a família não atende mais aos critérios do programa.

Mas calma! Esse problema tem solução. Basta ir até o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo e atualizar os dados.

2. Problemas com a documentação

Nem todo mundo presta atenção a isso, mas documentos inconsistentes também podem levar ao bloqueio do Bolsa Família. Erros no CPF, falta de certidões de nascimento ou um comprovante de residência vencido podem travar a liberação do benefício.

A dica é simples: verifique se todos os documentos estão corretos e atualizados antes de ir ao CRAS para resolver a situação.

Leia mais: Alerta aos brasileiros! Mudança na política deve aumentar endividamento

3. Renda acima do permitido

Muitas famílias nem percebem, mas, se a renda per capita ultrapassar R$ 218,00 por pessoa, o Bolsa Família pode ser suspenso. Isso inclui trabalhos temporários, bicos e outras fontes de renda que podem parecer insignificantes, mas fazem diferença na avaliação do programa.

Se a renda aumentou e foi suficiente para a família sair da situação de vulnerabilidade, o bloqueio pode ser definitivo. Mas, se foi apenas um aumento temporário, é possível recorrer e pedir uma reavaliação.

4. Regras de educação e saúde não cumpridas

O Bolsa Família não é só um auxílio financeiro, mas também um incentivo à educação e à saúde. As famílias precisam garantir que as crianças estejam frequentando a escola regularmente (pelo menos 75% das aulas) e que estejam com a vacinação em dia. Além disso, gestantes devem realizar o acompanhamento pré-natal.

Se alguma dessas exigências não for cumprida, o benefício pode ser suspenso até que a família regularize a situação.

Veja mais:

Como resolver o bloqueio do Bolsa Família?

Agora que você já sabe os principais motivos que podem levar ao bloqueio do Bolsa Família, vamos ao que interessa: como resolver o problema?

  1. Verifique a situação do seu benefício: Antes de mais nada, consulte o aplicativo do Bolsa Família, ligue para o atendimento da Caixa (111) ou entre em contato com o CRAS da sua cidade para entender exatamente o motivo do bloqueio.
  2. Atualize o CadÚnico: Se o problema for cadastro desatualizado, leve os documentos necessários ao CRAS e faça a atualização.
  3. Regularize a documentação: Se houver inconsistências nos documentos, providencie os ajustes o quanto antes.
  4. Comprove que está cumprindo as regras: Se o motivo do bloqueio estiver relacionado às condicionalidades de educação ou saúde, providencie os comprovantes e entregue no CRAS.
  5. Solicite a revisão: Se você acredita que seu benefício foi bloqueado de forma injusta, dá para pedir uma revisão e apresentar documentos que comprovem que você ainda tem direito ao Bolsa Família.

Como evitar que isso aconteça novamente com o Bolsa Família?

Ninguém gosta de surpresas desagradáveis, então aqui vão algumas dicas para evitar futuros bloqueios:

  • Mantenha o CadÚnico atualizado a cada dois anos ou sempre que houver mudanças na família.
  • Fique de olho na frequência escolar das crianças e no cumprimento das regras de saúde.
  • Informe qualquer alteração de renda para evitar surpresas.
  • Consulte periodicamente o aplicativo do Bolsa Família para acompanhar a situação do benefício.

O Bolsa Família é um direito de quem realmente precisa, mas para garantir que ele continue chegando até sua família, é essencial seguir todas as regras e manter os dados sempre em dia. Se teve seu benefício bloqueado, agora você já sabe o que fazer para resolver. E lembre-se: qualquer dúvida, o CRAS é o melhor lugar para buscar ajuda.

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Alerta aos brasileiros! Mudança na política deve aumentar endividamento

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 5 minutos ler

Atenção, brasileiros! O cenário econômico do país pode ficar ainda mais desafiador, e o endividamento das famílias tende a crescer. Mas por quê? A resposta está na recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que elevou a taxa básica de juros (Selic) para o maior patamar desde setembro de 2023. Isso significa que o crédito vai ficar mais caro e mais restrito, tornando a vida financeira dos brasileiros ainda mais apertada.

A alta dos juros não veio do nada, mas como uma tentativa de conter a inflação persistente. O problema é que, junto com essa medida, surge um efeito colateral indesejado: a dificuldade para manter as contas em dia. Quando os juros sobem, os financiamentos ficam mais caros, as parcelas aumentam e muitas pessoas acabam com dificuldades para pagar dívidas antigas. E, se a inadimplência cresce, os bancos e financeiras endurecem ainda mais as regras para concessão de crédito.

Um momento delicado para as famílias sobre o endividamento e mais

Nos últimos anos, a economia brasileira vinha mostrando sinais de reação. O PIB cresceu por 13 trimestres consecutivos até o terceiro trimestre de 2024, impulsionado pelo consumo das famílias. Mas esse ritmo pode estar chegando ao fim. Com a inflação persistente e os juros em alta, o orçamento familiar fica cada vez mais apertado.

Segundo especialistas, as famílias têm sentido o peso dos aumentos nos preços, o que reduz o poder de compra e obriga muitos brasileiros a recorrerem ao crédito para cobrir despesas básicas. Mas, com a Selic nas alturas, pegar dinheiro emprestado ficou mais caro, tornando o endividamento ainda mais preocupante.

O vice-presidente de estratégia e marketing da Equifax Boa Vista, Caio Macedo, explica que, com juros elevados, as instituições financeiras têm duas opções: emprestar menos ou manter os níveis de empréstimos, mas assumindo um risco maior de inadimplência. Ou seja, o consumidor que já enfrenta dificuldades pode se ver ainda mais pressionado.

Leia também: DeepSeek: como essa inteligência artificial funciona?

Como se preparar para essa nova realidade?

O momento exige planejamento e cautela. Segundo especialistas, a principal recomendação é revisar o orçamento e entender como essa alta dos juros pode impactar as finanças pessoais. Algumas dicas essenciais incluem:

  1. Mapeie suas dívidas: Anote todas as contas, os juros que estão sendo cobrados e os prazos de pagamento. Assim, você terá uma visão clara das suas obrigações financeiras.
  2. Priorize o pagamento de dívidas caras: Cartão de crédito e cheque especial costumam ter juros altíssimos. Se puder, negocie essas dívidas ou busque alternativas com taxas mais baixas.
  3. Elabore um orçamento realista: Antes de gastar, organize suas finanças. Dê prioridade ao essencial e corte despesas desnecessárias.
  4. Evite novos empréstimos: Pode ser tentador recorrer a um novo crédito para cobrir buracos no orçamento, mas essa pode ser uma armadilha perigosa. O ideal é buscar renegociação antes de assumir novas dívidas.
  5. Converse com o banco: Se sua renda diminuiu ou você já tem dificuldades para pagar as contas, vale a pena procurar o banco para renegociar prazos e taxas.

Segundo Merula Borges, especialista em finanças da CNDL, o grande erro de muitos consumidores é assumir acordos que não conseguem cumprir. “Se for renegociar uma dívida, faça um acordo realista, que encaixe no seu orçamento. Do contrário, o problema pode piorar e levar a um endividamento ainda maior”, alerta a especialista.

Veja mais:

O futuro ainda é incerto, mas com endividamento à espera

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou recentemente que o governo tem “muita responsabilidade fiscal” e que não pretende tomar decisões que possam desestabilizar a economia. Mas, ao mesmo tempo, o mercado está de olho na política fiscal e na evolução das contas públicas. Qualquer sinal de descontrole pode gerar novas altas nos juros, dificultando ainda mais o cenário para empresas e consumidores.

A dica, portanto, é manter a cautela e se preparar. O endividamento já é uma realidade para milhões de brasileiros, mas com planejamento e atenção redobrada, é possível atravessar esse período sem maiores prejuízos. Se a Selic vai continuar subindo ou se estabilizar, ainda não há resposta definitiva, mas uma coisa é certa: o bolso do consumidor precisa de estratégia para não entrar no vermelho.

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